quarta-feira, 1 de junho de 2011

A beira de um ataque de nervos


Bastou subir á tribuna da casa, para Diniz mudar totalmente seu semblante e seu tom de voz. O líder do governo falou logo após o deputado Major Rocha (PSDB), anunciar que os sindicalistas decidiram realizar uma paralisação em protesto ao anúncio do governo em oferecer 15% de reajuste para os servidores.
Visivelmente transtornado, Diniz gritou com os sindicalistas presentes à sessão e disse que fazer greve seria radicalizar, seria politizar a situação. Quando se referiu ao assessor do governo, Francisco Nepomuceno, o Carioca, Moisés negou que ele tenha dito que “servidor que não tiver satisfeito com o reajuste, que peça demissão”, nesse momento ele foi vaiado nas galerias.
“É mentira dizer que o Carioca disse isso. Fazer greve nesse momento é radicalizar. Não vamos receber os sindicatos enquanto as portas do governo tiverem abertas. Se quiserem debater com o líder do governo, a gente conversa, a assembléia não vai receber os senhores”, disse Moisés.
Adiante, o líder do governo se dirigiu diretamente ao colega Major Rocha, a quem acusou de insuflar o movimento anunciado.
“Vossa excelência quer greve, quer confusão. Me perdoe a palavra, mas fazer greve agora é sacanagem. Estão reclamando do reajuste de 15%, mas tem estado que ofereceu 0% para o funcionalismo. A oposição quer voltar ao tempo em que esse Estado era um brinquedo, e brinquedo assassino, mas isso não vai mais acontecer”, disse aos gritos o comunista.
Logo que encerrou seu discurso, o presidente da casa, deputado Élson Santiago (PP), pediu que a taquigrafia retirasse do registro a palavra sacanagem. Em seguida a sessão foi suspensa. E contrariando o discurso de Móisés, os lideres sindicais foram recebidos por deputados.
 
Fonte: AC 24 Horas
Jornalista: Jairo Barbosa

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