Policlínica realiza I Oficina de Enfermagem e Odontologia
Foto tirada da Internet |
Algumas atitudes da atual Diretoria de Saúde da PM alentam os militares e indicam que ela está no caminho certo. Com o objetivo de realizar um atendimento padronizado e humanizado, a Policlínica realizará, nos dias 23, 24 e 25 de junho, sua primeira Oficina de Enfermagem e Odontologia. O evento acontecerá no Teatro Hélio Melo, em Rio Branco, manhã e tarde, das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00.
Com tema “Juntos para Servir Melhor”, a oficina contará com a participação de militares da área da saúde da capital e do interior, abrangendo os municípios de Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Brasiléia e Tarauacá.
De acordo com os organizadores, os instrutores serão os profissionais da própria Policlínica, Corpo de Bombeiros, Secretária de Saúde e Sest/Senat. No primeiro dia será discutida a humanização do serviço, já no segundo, o debate tratará sobre a enfermagem com foco no tratamento de feridas. O terceiro versará sobre o atendimento de primeiros socorros.
- No primeiro dia as discussões serão voltadas ao Relacionamento Interpessoal no setor de trabalho e Humanização da Assistência, com a finalidade de levar o profissional desta unidade a reflexão sobre a rotina que um policial militar é submetido diariamente, e quais conseqüências são geradas, assim tentaremos acolhê-lo de forma personalizada, bem como seus dependentes, disse, em nota, o diretor de saúde da PMAC, tenente coronel Luiz Antonio de Paulo Marques.
Não é sem razão. Nos últimos anos, uma das principais reclamações dos militares versa exatamente sobre o atendimento. De acordo com os reclamantes, eles eram tratados como subordinados e não como pacientes, além de estarem doentes tinham que suportar grosserias de superior hierárquico. Isso fez muitos militares tirarem seus dependentes da Policlínica e inseri-los em outros planos de saúde, mesmo pagando a mais pelos serviços.
O primeiro dia de oficina traz também uma reflexão específica sobre os problemas relacionados ao serviço militar. Nisso observamos um ponto que pode ser melhorado. Tal discussão deveria ser trabalhada não somente pelas áreas de enfermagem e odontologia, mas também pela psicologia e psiquiatria. Nos últimos tempos, foram registrados vários casos de militares com síndrome do pânico, estresse, síndrome de Burnout, além de problemas de relacionamento intra-familiar.
A questão da humanização dos serviços também recai sobre funcionários civis e militares do setor de atendimento, não especificados na nota de divulgação.
É louvável o esforço da nova diretoria. A melhora no atendimento da Policlínica está nos seus primeiros passos e esperamos que seja uma forma, também, de valorizar os militares que dia após dia batalham nas ruas para oferecer à população uma segurança de qualidade, mesmo sendo mal remunerados por isso.
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