quarta-feira, 30 de julho de 2014

Pesquisa mostra insatisfação dos policiais com o próprio trabalho

Pesquisa da FGV, com policiais de todo o Brasil, concluiu que a categoria está insatisfeita e quer mudanças nas corporações.

Retirado da internet
 Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, com policiais de todo o Brasil, concluiu que a categoria está insatisfeita e quer mudanças nas corporações.

A pesquisa sobre segurança pública ouviu 21 mil policiais rodoviários, militares, federais, civis, peritos e bombeiros em todo o país. Quase 40% tem nível superior completo e a maioria têm muitas reclamações: o número insuficiente de policiais, a falta de verba para a compra de armas e equipamentos, a corrupção e a rivalidade entre as diferentes esferas da polícia e os baixos salários são as principais dificuldades apontadas.

Ao todo, 31% dos entrevistados recebem até R$ 3 mil por mês. A relação com o Ministério Público e com o poder judiciário também aparece na pesquisa. Para quase 15% dos entrevistados, a atuação do MP torna mais difícil o trabalho policial. E se a pergunta for com relação à Justiça, este número é ainda maior.

Mais de 40% dos ouvidos acreditam que o policial que mata um criminoso deveria ser premiado e inocentado pela Justiça.

“É um equívoco por parte destes profissionais. O policial, ele recebe um mandato das pessoas. Na verdade o mandato das pessoas, aquilo que realemente para o que ele foi formado, e este mandato lhe dá o direito a usar a força de acordo com a lei. Qualquer coisa que extrapole isso significa crime”, aponta Paulo Storani, especialista em segurança.

No caso da morte de suspeitos mais de 80% acham que os envolvidos devem ser investigados e julgados. Apesar das dificuldades, metade dos entrevistados planeja se aposentar na corporação.

Mas a insatisfação é alta. E 38% disseram que não escolheriam essa profissão novamente. A pesquisa também revelou que a maior parte dos entrevistados já foi discriminada por ser policial ou profissional da área de segurança. Para os especialistas, é um sinal da falta de confiança da população no trabalho da polícia.

“Quando você tem uma polícia desmotivada, tem uma polícia que corre riscos desnecessários, a qualidade do trabalho acaba sendo prejudicada. Faz com que a população não se sinta confiante em relação ao trabalho do Estado. E sem confiança, o que acontece? A gente aumenta a sensação de medo e insegurança”, diz Renato Sérgio de Lima, da Fundação Getúlio Vargas.

Quase todos os policiais querem mudanças e concordam que é preciso modernizar os regimentos e códigos disciplinares das corporações.

“A mudança se faz necessária, é muito mais ampla do que apenas você mexer com salário, ou seja, pensar só mais efetivo, mais pessoas, mais armas e mais viaturas. A questão é bem mais complexa do que isso”, comenta Renato.

Em nota, o Ministério da Justiça declarou que investe em capacitação e aparelhamento na área de segurança pública. E afirmou que a questão salarial é da competência dos governos estaduais.

Fonte: Jornal Nacional

terça-feira, 29 de julho de 2014

A TRIBUNA: UM "JORNAL" A SERVIÇO DO PT E DA DESINFORMAÇÃO


Nossas postagens parecem estar incomodando os editores do pasquim governista A Tribuna. Pelo menos é o que constatamos quando encontramos estampada no dito panfleto petista uma nota que afirma que nosso Blog é da AME.
Já agradecendo os acessos feitos pelos dublês de jornalistas que escrevem o tal periódico, cabe esclarecer que o sítio oficial da Associação dos Militares do Acre é www.ameac.com.br e que nosso Blog A4demaio não possui qualquer ligação com a entidade que representa os policiais e bombeiros militares.
Finalizo cobrando do Ministério Público Eleitoral o cumprimento da lei eleitoral que proíbe campanha política em veículos de comunicação. Basta folhear A Tribuna para ver que descaradamente ele faz propaganda partidária para o PT e contra seus adversários. Esse panfleto vive de recursos públicos e de transações financeiras nebulosas. Ao contrario do nosso blog que resiste apenas pela vontade de informar melhor os nossos milicianos.

Prêmio de Valorização sai de forma integral no final deste mês



Esperamos que o VAM não seja dessa forma
Uma boa notícia. Segundo informações de militares do comando geral, a primeira parcela do Prêmio de Valorização da Atividade Militar (VAM) sairá de forma integral no pagamento deste mês. No início do julho que a Diretoria Financeira da PM fez um esforço concentrado para realizar a inserção da gratificação na folha pagamento dos policiais.


A novidade esse ano é que os Policiais Militares que estão à disposição da Força Nacional não terão direito a receber o benefício. Segundo nossa fonte, os militares não estão contribuindo diretamente para o cumprimento das metas e critérios dispostos no Decreto Governamental, que trabalha especificamente na prestação de serviço e redução da violência no Estado do Acre.


Apesar da previsão e trabalho árduo da DF, no contracheque deste mês não houve qualquer previsão, o que leva a acreditar que a gratificação será dada em folha complementar.

Copa Marco Aurélio e Cleiton finalizou primeira rodada no último sábado



Equipe de Porto Acre que ganhou de 4 a 0 do 5º BPM

Quatro jogos marcaram o fim da primeira rodada da Copa Marco Aurélio e Cleiton no último sábado, dia 26. As disputas aconteceram no campo localizado no Ramal do Canil e na Associação dos Empregados da Eletronorte (ASEEL) e foi repleta de gols.


No primeiro jogo do dia, a equipe de Senador Guiomard venceu os militares da Companhia de Guarda Penitenciária de Rio Branco por 4 a 2. Já a Companhia de Comando e Serviços (CCSv) empatou com o Segundo BPM, um dos times favoritos a ganhar a Copa.


Jogando no campo da ASEEL, o time da Policlínica bateu os inativos por 3 a 0. A outra goleada ficou por conta da equipe de Porto Acre que aplicou 4 a 0 no 5º BPM.


Nos jogos realizados no dia 19 de julho, no Clube de Oficiais, o Gabinete Militar venceu o CIEPS por 1 a 0. O Pelotão Ambiental empatou em 1 a 1 com o 4º BPM, no segundo jogo do dia e o BOPE venceu o 3º BPM por 2 a 1. A goleado do dia ficou por conta do Corpo de Bombeiros que marcou 3 gols contra o 1º BPM.


Segunda Rodada


No próximo dia 2, os times voltam a se enfrentar. Os jogos serão realizados no campo da ASEEL e do Sest/Senat. Confira a tabela.



Equipes






Fonte: AME/AC

segunda-feira, 28 de julho de 2014

POLÍCIA MILITAR DE XAPURI EM PARCERIA COM AS ESCOLAS ANTHERO S. BEZERRA E DIVINA PROVIDÊNCIA REALIZARAM UM DIA DE LAZER PARA OS ALUNOS DO JCC

Na última quinta-feira, 24, a Polícia Militar de Xapuri em conjunto com as escolas Anthero S. Bezerra e Divina Providência realizaram uma tarde de lazer para os alunos do JCC - Jovens Construindo a Cidadania, o evento foi na sede do SINTEAC.
Em torno de 30 crianças e adolescentes da duas escolas que fazem parte do JCC estiveram presentes. Um dia de piscina, roda de violão, vôlei, além do lanche servido e patrocinado pelas escolas.
O JCC, programa este desenvolvido pela Polícia Militar de Xapuri, tem por objetivo a seleção de alunos que promovam atividades de liderança em suas respectivas escolas, com cidadania e cooperação entre eles a escola e a comunidade.


Fonte: Polícia Militar de Xapuri

Projeto exige curso superior para ingresso na Polícia e no Corpo de Bombeiros

Deputado quer garantir um padrão nacional também mínimo para o ingresso nas fileiras dessas instituições.
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6632/13, do deputado William Dib (PSDB-SP), que exige curso superior para o ingresso na Polícia e no Corpo de Bombeiros Militar. O texto exige ainda curso de Direito para entrar no quadro de oficiais dessas instituições.
Hoje as exigências previstas no projeto não constam do Decreto-Lei 667/69, que reorganiza as polícias militares (PM) e os Corpos de Bombeiros Militares dos estados e do Distrito Federal. O projeto altera esse decreto-lei.
Willian Dib
Dib lembra que vários estados já exigem curso superior. 
A proposta também padroniza os demais requisitos para o trabalho nessas corporações, pois, atualmente, cada estado tem uma legislação diferente para o ingresso na PM e no Corpo de Bombeiros.
Escolaridade
De acordo com a proposta, quanto ao grau de escolaridade, o interessado deverá comprovar a conclusão de:
- curso de bacharelado em Direito, para o ingresso na carreira de Oficial do Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM);
- curso de graduação superior nas áreas de interesse (médico, enfermeiro, etc), conforme regulamentação própria de cada instituição policial militar, para os praças ingressarem na carreira de Oficial do Quadro de Oficiais Especialistas; e
- curso de graduação superior em qualquer área, para o ingresso na carreira de Praça de Polícia Militar.
O projeto prevê que as unidades da Federação que não possuírem essas exigências para o ingresso na carreira terão o prazo de três anos para se adaptarem às novas normas.
Demais condições
Segundo o texto, são condições básicas para trabalhar na PM e no Corpo de Bombeiros:
- ser brasileiro;
- estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
- não ter antecedentes penais dolosos;
- estar no gozo dos direitos políticos;
- ser aprovado em concurso público;
- ter procedimento social irrepreensível e idoneidade moral;
- ter capacitação física e psicológica compatíveis com o cargo, verificados através de exame de aptidão; e
- ser aprovado em exame de saúde e exame toxicológico com larga janela de detecção.
Promoção
Ainda conforme a proposta, observada a legislação própria de cada unidade da Federação, o acesso na escala hierárquica tanto de oficiais quanto de praças será gradual e sucessivo, e o processo de promoção de cada posto ou graduação deverá observar os critérios de antiguidade, bravura, post mortem e ressarcimento de preterição.

Por fim, o texto estabelece que as Polícias Militares manterão cursos em estabelecimento de ensino da própria polícia militar, podendo, ainda, ser desenvolvido em outra unidade federada, ou em parceria com instituições de ensino superior, públicas ou privadas, como requisito para a promoção.
“Ao longo da sua existência, as Polícias Militares foram obtendo padronização, porém impostas pelo governo militar”, explica William Dib. Depois do processo de redemocratização, continua o parlamentar essas corporações passaram a editar, nos estados, legislações diferenciadas quanto às exigências mínimas para o ingresso nas suas carreiras.
Como consequência, acrescenta, não há um padrão nacional também mínimo para o candidato ao ingresso nas fileiras dessas instituições. “Isso traz sérios problemas, levando em conta os serviços que esses profissionais vão desempenhar junto à sociedade após integrarem o efetivo ativo das Polícias Militares.”

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Newton Araújo
Edição – Natalia Doederlein

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Resultado da enquete “Criação de polícia única desmilitarizada” da Câmara Federal

Resultado da enquete “Criação de polícia única desmilitarizada” da Câmara Federal
enquetefimpm

Criação de polícia única é tema de nova enquete da Câmara

A partir de hoje (7), a Câmara dos Deputados começa uma nova enquete – quer saber se os internautas são a favor ou contra o fim das polícias civil e militar e sua substituição por uma organização policial estadual única.
Em análise na Casa, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)430/09 atribui à União legislar sobre essa nova estrutura (polícia estadual), mas a corporação permanecerá subordinada aos governadores de estado e do Distrito Federal.
O autor da medida, ex-deputado Celso Russomanno, ressalta que não se trata de unificação das corporações atuais, mas da criação um polícia nova, “desmilitarizada e condizente com o trato para com o cidadão”. Russomanno destaca ainda que o comando policial será unificado em cada estado.
Problemas atuais
Para o ex-deputado, a estrutura única facilita a gestão e a implementação de políticas nacionais de segurança pública. Na forma atual, segundo ressalta, “ocorre sobreposição de atuação, duplicidade de estrutura física e uma verdadeira desorganização no que concerne ao emprego da força de cada uma das instituições”.
Entre os muitos problemas do modelo vigente, Russomanno também cita a dissonância das polícias, por falta de comunicação e comando único, e os “constantes conflitos entre as polícias”. Ele afirma que esses atritos “impedem o avanço da legislação necessária à melhoria dos instrumentos de atuação do Estado contra o crime”.
Bombeiros
A PEC também extingue os corpos de bombeiros militares – a instituição passa a ser totalmente civil. Embora permaneça de competência dos estados, a organização das corporações também será instituída por lei federal, editada pelo Executivo. O autor argumenta que não há necessidade de trato militar em uma atividade eminentemente civil.
Ainda conforme a proposta, as guardas municipais poderão realizar atividades complementares de vigilância ostensiva comunitária. Para isso, no entanto, será necessário convênio com a polícia estadual e coordenação do delegado.
Russomanno reforça também que os integrantes das polícias existentes “não sofrerão nenhum tipo de prejuízo remuneratório ou funcional”. A proposta assegura aos atuais integrantes das polícias – civil e militar – optar por migrar para o novo sistema ou permanecer na carreira vigente. Caso faça a segunda escolha, o projeto assegura paridade remuneratória e igualdade em todos os direitos.
E você? É a favor ou contra a criação de uma polícia estadual única? Participe da enquetee deixe também o seu comentário abaixo.

Íntegra da proposta:


Reportagem – Maria Neves
Edição – Pierre Triboli