A união mais antiga do planeta é o casamento, relação de convivência amistosa comparada até com a de irmãos. É a instituição mais sagrada para todos os credos. Ela é patriarcal, ou seja, o chefe da casa é o homem. Embora ele seja o “cabeça” da relação ela é alicerçada na fidelidade, na lealdade, no companheirismo, na sinceridade e sobretudo na relação de cumplicidade. Nessa relação cabe ao chefe a responsabilidade de garantir as necessidades básicas, como por exemplo, edificar uma casa digna para morar, prover a alimentação e em nossos dias os pagamentos das contas de água, luz, telefone, escola, entre outras.
Dessa relação aparecem alguns filhos e agora o chefe é chamado de pai. O Pai antes de se casar não tinha nada, todo o seu atual patrimônio moral e material fora construído dentro dessa casa. Conquistou amizade, abrigo e um relacionamento que parecia ser verdadeiro.
Um certo dia esse Pai encontra alguém que lhe dá mais autoridade, as pessoas agora o veem com grande poder e ele fica envaidecido, pensa que isso será eterno. Passa a pensar que a sua decisão é soberana e não aceita contestações, quer resolver todas as necessidades básicas de sua casa somente com a sua lei. Já não houve o clamor de sua esposa e os pedidos de seus filhos já não o sensibilizam. Falta comida, as contas estão atrasadas e agora dentro do seu lar é instalado um clima hostil. Começam então as trocas de acusações, o Pai sai publicamente a difamar a sua família e alia-se à pessoas que mal conhece. Fica cego, não é mas capaz de olhar firme dentro dos olhos de sua família. O ódio, a vingança e a insensatez substituem todas aquelas promessas feitas no altar. Por sua vez a esposa e filhos o acusam de traição à família, agravando ainda mais o relacionamento, tornando-o insustentável.
Nesse clima a separação é inevitável. Ele perdeu o respeito e o controle de sua casa, agora esposa e filhos pedem que ele saia de casa. Os amigos o aconselham - faça um favor prá você e para a sua família, vá embora homem, você já conseguiu o que queria.
Dessa relação aparecem alguns filhos e agora o chefe é chamado de pai. O Pai antes de se casar não tinha nada, todo o seu atual patrimônio moral e material fora construído dentro dessa casa. Conquistou amizade, abrigo e um relacionamento que parecia ser verdadeiro.
Um certo dia esse Pai encontra alguém que lhe dá mais autoridade, as pessoas agora o veem com grande poder e ele fica envaidecido, pensa que isso será eterno. Passa a pensar que a sua decisão é soberana e não aceita contestações, quer resolver todas as necessidades básicas de sua casa somente com a sua lei. Já não houve o clamor de sua esposa e os pedidos de seus filhos já não o sensibilizam. Falta comida, as contas estão atrasadas e agora dentro do seu lar é instalado um clima hostil. Começam então as trocas de acusações, o Pai sai publicamente a difamar a sua família e alia-se à pessoas que mal conhece. Fica cego, não é mas capaz de olhar firme dentro dos olhos de sua família. O ódio, a vingança e a insensatez substituem todas aquelas promessas feitas no altar. Por sua vez a esposa e filhos o acusam de traição à família, agravando ainda mais o relacionamento, tornando-o insustentável.
Nesse clima a separação é inevitável. Ele perdeu o respeito e o controle de sua casa, agora esposa e filhos pedem que ele saia de casa. Os amigos o aconselham - faça um favor prá você e para a sua família, vá embora homem, você já conseguiu o que queria.
Para esconder seu mau caráter submete sua família a execração pública. O Pai é insistente, mesmo contra tudo e contra todos segue firme decidido a continuar casado somente para agradar que lhe deu o poder.
Até quando...
Por
Natalício Braga – SGT PM
Natalício Braga – SGT PM
Bela reflexão,
ResponderExcluirConsegui enxergar nitidamente essa família.
E esse pai, sim pai com 'p' minúsculo, talvez nunca tenha merecido estar nesta condição, apesar de achar que provendo alimentação e outras coisas, tenha feito demais.
Parabéns Braga.
Espero que outros entendam.
Grande texto reflexivo, parabén!
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