Ministério Público vai abrir procedimento administrativo para que Comando da PM explique abordagens
Mas, se o relatório do magistrado foi positivo para os dois militares, não houve a mesma complacência com o Comando da Policia Militar.
O promotor Daian Albuquerque, do Ministério Público Estadual, ainda não recebeu a decisão do juiz. Mas assim que o relatório chegar vai abrir um procedimento administrativo e chamar o Comando da PM para explicar como são as abordagens em blitz.
Durante o depoimento, Francisco Moreira afirmou que não podia estar com um fuzil no dia do fato.
Em 2004, ele foi baleado durante um assalto e tem problemas em um dos braços, além de carregar traumas psicológicos. Explicou que existe um laudo médico mostrando isso.
Mesmo assim, o oficial que estava no comando da blitz, tenente Felipe Antônio de Araújo Russo, permitiu que ele ficasse com um fuzil. No dia ele disparou duas vezes contra a moto em que estavam Edna Ambrósio e o namorado Jeremias.
Francisco Moreira estava como mesário e foi substituir um dos militares que estava com o fuzil.
Além disso, chegou a falar que em toda vida militar disparou apenas três vezes com a arma e na forma de treinamento. Isso aconteceu cinco anos atrás.
O corregedor da Policia Militar, coronel Júlio Cézar, disse que não sabia dos problemas médicos do policial e, mesmo assim, ele deveria ter alertado na hora em que o fuzil foi repassado para ele, que não tinha condições físicas nem técnicas de usá-lo.
O juiz Leandro Leri Gross criticou a falta de treinamento e de habilidade dos policiais que fazem o policiamento de trânsito.
Chamou a blitz, que culminou na morte da garota, de “desorganizada administração, principalmente quando um oficial repassa uma arma para um policial que não está preparado para manejá-la”.
Todos os militares que participaram da blitz foram ouvidos. No depoimento de três deles ficou mais claro o despreparo.
Um dos policiais chega a dizer que nunca recebeu instrução para saber como é um tiro de advertência.
Outro afirma que não recebeu instrução para uso do fuzil, e “faz tempo que não faz teste de tiro”. Um terceiro agente declara que não lê o Código de Trânsito.
O corregedor da PM disse que isso não é verdade, e que todas as falas são apenas “táticas de defesa”, mas vai apurar esses fatos assim que receber a decisão da Justiça.
Fonte: A Gazeta.Net
Drº Leandro. Estamos super capacitados, quer ter uma noção maior do que estou dizendo. convoque policiais da turma de 2002 e comprove. O meu pelotão por exemplo, cada aluno soldado tinha o direito de efetuar dois tiros de pistola, dos quais, um era o treinamento e o outro era pra dar a nota da disciplina. E acredite, de 2002 pra cá, nenhum tiro mais foi efetuado pela maioria dos policiais desta turma.
ResponderExcluirMuito engraçado... quer dizer que não estão capacitados a usar arma de fogo EM SERVIÇO (já pensando em um possível atenuante de eventual erro) mas vivem choramingando arma para DEFESA própria... ah vai enganar assim lá na baixa da égua!
ResponderExcluirO 1º Ten Russo é um exemplo de oficial. É uma pessoa extremamente educada e bem formada, o que faz deste jovem comandante um dos mais respeitado pela tropa. Sabe entrar e sair de qualquer lugar, na companhia de quem quer que seja. Quero ver se vão apurar o envolvimento dos comandantes da CIATRAN que passaram por lá e nada fizeram para evitar o emprego do sargento em operações desta natureza. Agora querem "empurrar" no tenente. Me ajude!!!
ResponderExcluirMeu amigo, ou tu fumou maconha vencida ou tá maluco. Esse Russo que tu fala deve ser outro pq o que eu conheço é uma mala. O cara é medroso e omisso, ele foi um dos responsáveis pela merda que aconteceu e depois da cagada feita ele se escondeu com medo.
ResponderExcluirEsse oficial é mais um engomadinho que está na polícia só para se dar bem. Sim, eu tava esquecendo que ele é um puxa-saco do PT.
ResponderExcluirJustiça seja feita: quem não gosta de policiais corretos, sejam estes OFICIAIS ou PRAÇAS, são os maus policiais, que não sabem entender um "não" e projetam suas frustrações sempre nas atitudes dos seus comandantes. O oficial foi escolhido em meio a tantos outros mais antigos que ele justamente pela sua formação familiar e competência profissional. Agora, se alguém acha que ser corajoso é sair dando porrada e ser atuante significa procurar chifre em cabeça de cavalo, aí o problema já está em como cada um vê o mundo ao seu redor. Apesar de ainda ser praça, admiro os oficiais competentes e não vejo problema nenhum em trabalhar com pessoas competentes.
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