sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Polêmica: Governistas não querem votar projeto de anistia para Militares

Deputada ‘canta’ pela anistia aos militares na Aleac
A sessão de ontem da Aleac se transformou num espetáculo teatral. Depois de um debate acalorado sobre um projeto do deputado major Rocha (PSDB), que pede a anistia aos policiais e bombeiros que participaram de manifestações, a deputada Marileide Serafim (PMN) resolveu mostrar seus talentos artísticos. Após o discurso do líder do governo Moisés Diniz (PCdoB), Marileide ocupou a tribuna e começou a cantar “Carcará”, se fixando no refrão: “pega, mata e come”.
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Indagada sobre motivo da inspiração artística repentina Marileide, que teve seu dia de estrela, afirmou: “Carcará é o bicho do sertão. Foi uma forma de sensibilizar o Governo. É por isso que cantei. A gente precisa refletir que a liberdade é uma bandeira política desde a década de 70. E o líder do governo quando chega na tribuna se reveste de um outro personagem que não é ele próprio. Se for para fazer teatro a gente também sabe fazer até melhor. Hoje sou a Marileide e meu repertório musical é longo fora as minhas composições próprias”, declarou.

A polêmica sobre a anistia para os militares começou com o pronunciamento do deputado Denilson Segóvia (PSC). “Quando votamos e aprovamos o aumento de salário para os policiais e bombeiros sobraram algumas arestas sobre disciplina. Acho importante nesse momento o Governo estender a mão e anistiar todos os trabalhadores que lutaram pela melhoria dos seus salários. Mas o projeto foi arquivado. Na minha visão humana acho que devemos resolver o que ficou no passado. Queremos um estado de pacificação porque todos já estão trabalhando e a anistia é um braço estendido”, argumentou

Moisés Diniz: “não é hora de carnaval”Conhecido como um dos maiores articuladores políticos na relação com sindicalistas, o líder do governo, Moisés Diniz questionou: “nós não vamos deixar a oposição fazer carnaval apresentando um projeto de lei para anistiar de qualquer jeito os militares. É preciso analisar caso a caso. Existem diferentes gradações de infrações. Tem o policial que estava de folga e se manifestou e aquele que estava de serviço e paralisou. Outros que fecharam o portão para não saírem as viaturas prejudicando a população. Vamos ouvir os setores competentes como o Ministério Público e a APGE para ver o que pode ser feito”, ponderou.
O questionamento do líder é a maneira da oposição conseguir a anistia. “Querem encurralar o Governo e a gente não vai aceitar. Isso será feito com tranqüilidade respeitando o direito de manifestação. Essa é a nossa marca. No Rio de Janeiro jogaram gás lacrimogêneo, spray de pimenta e cavalo em cima dos manifestantes. Aqui não fizemos nada disso e respeitamos o movimento porque somos um Estado democrático. Não vamos cometer nenhuma injustiça”, garantiu.

Walter Prado não acredita em puniçõesO presidente da Comissão de Direito Humanos da Aleac, deputado Walter Prado (PDT) duvidou que os militares estejam sendo punidos. “O projeto é justo. Ninguém pode ser punido por querer melhorar o salário. Nós deputados também nos reunimos para tratar dos nossos salários e ganhamos muito bem. Mas não creio que essa punição esteja acontecendo. Acho que é alguma coisa mais política. Juridicamente não há como prender alguém que reivindica salário. Conheço o governador Tião Viana e sei que isso não está acontecendo”, finalizou.
Fonte: Jornal A Gazeta

Deputados querem votação de projeto que garante anistia a militares  
Parlamentares da oposição acusam membros da CCJ de demora na apreciação do projeto
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Os deputados estaduais que formam o bloco de oposição, cobraram, na sessão desta quinta-feira, 4, na Assembleia Legislativa (Aleac), a apreciação do projeto que garante anistia aos Policiais Militares. Eles reclamam da demora da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
O deputado Denilson Segóvia (PSC) lembrou que é necessário a análise e votação do projeto, que segundo ele, garante benefícios para os militares, possibilitando que eles possam defender seus direitos.
“Esse projeto deve ser analisado e votado o mais rápido possível. É uma garantia que daremos aos nossos militares para que possam defender a população e lutar por seus direitos”, disse.
O deputado Wherles Rocha (PSDB), que também é militar, afirmou que o projeto assegura direitos à categoria, garantindo direitos conquistados pelos militares, mas que não estão sendo respeitados pelo Poder Público.
“No Acre os trabalhadores estão perdendo a liberdade porque lutam por melhores condições de vida e de trabalho. Várias ameaças foram feitas aos policiais. Muitos já foram presos, enquanto os bandidos estão soltos. É bom lembrar que eles não cometeram nenhum crime”, declarou.
O líder do governo na Aleac, deputado Moisés Diniz (PCdoB), defendeu que o projeto seja analisado e votado o mais rápido possível, mas lembrou que é preciso obedecer a legislação.
“É um profundo desrespeito acusar a Comissão, dizendo que o projeto está engavetado. Estamos apenas na terceira sessão do segundo semestre. Precisamos seguir os trâmites legais”, explicou.
Iryá Rodrigues - Jornal O Rio Branco

Um comentário:

  1. Bom dia a todos, pessoal e ai houve a reunião q estava programada p o dia 5. Peço aos nobres colegas que atualizem este blogs com essas informações, pois, esse blogs é a unica ferramenta q temos p nos comunicarmos, então vamos utilizada da melhor forma possível. Abraços a todos

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