Para tentar evitar a apreensão de um veículo conduzido pelo filho, uma desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina tentou dar uma carteirada durante uma blitz, na última quinta-feira, em Florianópolis.
Segundo um dos policiais, que registrou a discussão em vídeo com um celular, logo após ser parado numa blitz e ter sido informado que o carro, um Celta, seria apreendido por estar com multas vencidas, o filho da desembargadora do TJ, Rejane Andersen, teria ligado para a mãe.
Rejane chegou 15 minutos depois e, de acordo com a PM, teria interferido para que o carro não fosse apreendido.
"O senhor sabe quem eu sou?", questiona a desembargadora para um dos PMs. "Não", responde um policial. "Não sabe? Sou desembargadora do Tribunal de Justiça". "Que bom. A senhora deveria dar um exemplo melhor", diz o policial.
De acordo com informações da PM, as multas do carro foram pagas um dia depois e o carro liberado. Em nota enviada ao jornal "Folha de S. Paulo", a AMC (Associação dos Magistrados Catarinenses), entidade que representa os juízes e desembargadores de Santa Catarina, defendeu a desembargadora e informou que o vídeo omite as provocações e ameaças feitas pelos policiais militares.
"Não houve abuso de autoridade por parte da magistrada. O que houve foi a exigência, por parte da desembargadora, de respeito a sua condição de magistrada e cidadã", diz a nota.
Veja o vídeo:
Que pena, eu pensava que isso só acontecia no Acre, mas o problema é a nivel nacional...
ResponderExcluirE ainda dizem que a PM é corporativista. Essa turma pensa que estão acima da lei, pensam que são deuses. É por isso que dizem que o judiciário é o poder mais corrupto do Brasil.
ResponderExcluirJá conheço isso!Se não é abuso de autoridade, então o que é isso? Sobra sempre para o policial... e ainda falam de combater o corporativismo. "Que país é esse?!"
ResponderExcluirEssas "autoridades" só querem lascar os pobres, quando a justiça chega neles, eles se acham acima da lei. Ainda bem que cada dia, os policiais estão mais preparados para lhe dar com essas situações.
ResponderExcluirSe fosse no Acre esse policial já estaria na Penitenciria.
ResponderExcluireu sei quem é esse pessoal: uns desocupados que fecham os olhos pra corrupção em todas as esferas.
ResponderExcluirDE FATO O PROBLEMA NÃO SE RESTRINGE AO ACRE PELO CONTRÁRIO SE ESTENDE POR TODO PAÍS, PRINCIPALMENTE EM BRASÍLIA/DF, ONDE TEM MAIS CACIQUE DO QUE INDIO, OU SEJA LÁ "TODO MUNDO" É AUTORIDADE.POUCO TEMPO ATRÁS UM PM DO TRANSITO EM RIO BRANCO TAMBÉM TEVE UM "PROBLEMÃO" COM UM JUÍZ FEDERAL (DR.JUÍZ FAGUNDES)E DEVE TER SOBRADO (PRÁ QUEM? ADIVINHEM!!!)
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