quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Militares de Cruzeiro do Sul prestam apoio a sargento Lelande em audiencia de conciliação




A primeira audiência do sargento que teria sido chamado de terrorista por um advogado em Cruzeiro do Sul aconteceu hoje. O que marcou essa questão foi a presença de parte do efetivo cruzeirense que prestou total apoio ao policial que foi acompanhado pelos advogados da Associação dos Militares.

São ações como essas que enobrece a Polícia Militar.

Entenda o caso na matéria publicada pelo site AC 24 Horas

O advogado Belquior José Gonçalves, de 71 anos, foi preso nesta segunda-feira, 24, após ter chamado um policial militar de “terrorista”. O profissional teria atendido um chamado de um cliente, mas teria alterado os ânimos e agredido verbalmente o militar. O fato aconteceu em Cruzeiro do Sul (AC).

Segundo informações, o cliente de Gonçalves teria sido abordado em uma blitz Alcool Zero. O motorista teria, então, fugido do local da abordagem, momentos antes de realizar o teste do bafômetro. O condutor teria, ainda, agredido um funcionário de um supermercado da cidade e invadido o espaço alcoolizado.

Chamado pelo suspeito, Belquior teria agredido verbalmente o sargento da Polícia Militar, Lelande de Souza Costa, que executava os procedimentos normais de uma ocorrência. Ele apoiava os demais militares que procuravam deter o fugitivo. A acusação é de que o advogado o chamou de “bandido”.

Mesmo assim, o advogado, já detido pela polícia, informou ter usado as palavras, mas que não foram direcionadas para agredir o PM. Mesmo assim, ele teria o taxado como “torturador” e “terrorista”.

Segundo o delegado plantonista, foi lavrado um Termo Circunstanciado, e logo depois, o advogado foi liberado, conforme procedimentos legais. A acusação é de desacato à autoridade.

Guarnições de Rádio Patrulha da PM volta a ter três componentes





O Comando da PM já acenou positivamente à volta de três policiais por viatura. O pedido que era feito desde 2009, foi ouvido pelo atual comandante e subcomandante da PM, coronéis Júlio César e Mario César, que ficaram de anunciar o início da mudança nas guarnições para os Batalhões.

Segundo informações, os comandantes de batalhões já receberam às demandas e passarão a aplicar a nova escala a partir da segunda metade do mês de janeiro, momento e que os alunos soldados passarão a realizar estágio supervisionado nas viaturas.
O comandante Geral pontuou que nem todos os serviços terão três componentes, apenas os serviços operacionais.

Fonte: Assessoria AME/AC

Comando da PM e associações devem iniciar a elaboração de um novo Código de Ética ainda em janeiro




A primeira reunião entre o comando da PM e as entidades representativas deixou bons ares na Caserna. De pronto, o novo comandante, coronel Júlio César, firmou o compromisso de trazer um novo Código de Ética em substituição ao atual Regulamento Disciplinar que, entre outras punições, prevê dias de cadeia ou detenção para transgressões disciplinares, o que não existe para qualquer outra categoria que não seja de militares.

O anuncio do coronel faz parte de um conjunto de medidas adotadas pelo Governo do Estado na busca de humanizar as relações entre os membros de uma mesma instituição, o que se acredita que irá refletir positivamente na sociedade.

Para o presidente da Associação dos Militares (AME/AC), sargento Joelson Dias, a promessa da criação de um Código Ética demonstra que o governo e o comando buscam uma nova forma de se relacionar com os militares e demonstrou total apoio à iniciativa.

- O comando apresentou boas propostas e pretende solucionar gradativamente pautas antigas de nossa categoria, lutas essas que não custarão dinheiro ao Estado. Já estamos debatendo o Código de Ética, a volta de três policiais por viatura e uma carga horária justa. Tudo que estiver ao alcance da AME para ajudar o comando a trazer melhorias para a tropa, não mediremos esforços para estar junto e colaborar, disse Joelson Dias.

Existe a previsão entre as lideranças que estejam presentes na elaboração do Código de Ética representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ACRE). Ainda não existe previsão para o término e apresentação do documento final, o que deverá ser estipulado pelos Comandos da PM e do Corpo de Bombeiros.

Fonte: Assessoria da AME/AC