segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Cabo da PM pode assumir o Governo do Distrito Federal
sábado, 28 de novembro de 2009
Só com nível superior
Melhoria do atendimento ao cidadão, aumento da produtividade, eficiência na coleta de provas, elevação do índice de resolução de crimes, auto-estima da corporação e valorização da Instituição. Esses são alguns argumentos dos policiais civis para a aprovação da ascensão escolar para o nível superior da categoria.
Com apoio do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (Sinpol), a proposta já foi enviada para o secretário de polícia civil, Emylson Farias. Segundo informações do site A Gazeta. Net, o secretário acena positivamente para o pedido e considera justa a reivindicação.
A pressão dos policiais é para que a Lei Orgânica da instituição seja mudada antes do próximo concurso, previsto para o ano de 2010 (coincidência eleitoral?). Emylson Farias, no entanto, afirma que isso não será possível uma vez que o processo já está em andamento.
O fato é que os policiais e escrivãos civis contam com ventos favoráveis. Primeiro, o secretário, representante governista na instituição, apóia a proposta. Segundo, eles possuem um representante no legislativo estadual que tem bom contato com o governo. Terceiro, podem grevar e pressionar o executivo. Quarto, contam com uma boa mobilização do Sinpol. Quinto, estamos prestes a entrar em um ano eleitoral em que a Segurança Pública é uma grande preocupação. Outro elemento que pesa a favor é o fato de 22 Estados brasileiros já contarem com aprovação da proposta. Estamos diante de um futuro pedido de aumento salarial e valorização da categoria.
A PM pode pegar o mesmo bonde?
É provável que isso abra essa possibilidade. Em 2006, quando das assembléias militares para a aprovação do Estatuto, a proposta foi sugerida e aprovada. Entretanto, na Assembléia Legislativa o pedido não soou agradável aos ouvidos dos parlamentares e membros do governo que rejeitaram a proposta.
Em Brasília, conforme publicou o jornal Correio Brasiliense no dia 6 de novembro, o presidente Lula sancionou o plano de carreira dos policiais militares e bombeiros do DF. Pelo projeto, o diploma de curso superior passa a ser obrigatório para quem quiser ingressar na carreira de policial militar ou bombeiro. Foram beneficiados cerca de 27 mil pessoas.
Mas, como afirma o poeta: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Se a Civil pode, por que os militares não? É hora de preparar a arma do eleitor para 2010, o início da virada.
PEC 300
A Proposta de Emenda Constitucional de número 300, ou PEC 300, aprovada pela Comissão Especial da Câmara Federal, no último dia 17, foi motivo para grandes discussões entre os parlamentares que advogam a idéia. O texto da primeira proposta foi modificado e uma polêmica e divergência rondaram os bastidores da PEC 300 em Brasília na última semana.
Propostas e discussões
O primeiro texto afirmava que o salário dos militares de todo o Brasil não deve ser inferior ao salário da PM de Brasília. Esse texto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, de fato, é inconstitucional. Segundo a Carta Magna brasileira, não é lítico realizar vinculação salarial. Contudo, o que é ilícito na teoria é uma prática no judiciário no tocante ao salário de ministros, desembargadores e juízes. Quando o salário de um ministro do Supremo Tribunal de Justiça aumenta, em nosso Estado, automaticamente, aumenta o salário de juízes, promotores e procuradores. É com base nisso que Arnaldo faria de Sá se alicerça em seu discurso. Isso, entretanto, poderia representar um empecilho em votações futuras, ela poderia parar em uma das casas por inconstitucionalidade.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
A PM em versos de cordel
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Vieira neles
"De fato essa notícia é verdadeira. Estamos estudando como poderemos fazer para as eleições de 2010. Por enquanto, procuro me empenhar no cumprimento do mandato de vereador", afirma Sargento Vieira.
Essa união não é por acaso. Nos últimos meses, os militares têm demonstrado grande força política no Acre e em Brasília, mesmo sem um deputado federal. Eventos como o movimento de 4 de maio, quando os militares acamparam em frente a casa do governador, as prisões de major Rocha, o acorrentamento do sargento Ribeiro marcaram a história do Acre e desnudou um setor crucial para o governo: a segurança pública.
Outro ponto importante para entender esse processo é o fato de que, hoje, a Associação dos Militares Estaduais do Acre (Ameac) é a terceira maior categoria do Acre, o que representa uma boa conveniência eleitoral.
"Os militares, hoje, são uma grande força política. Somos profissionais de extrema importância para o bom funcionamento do executivo, somos nós que fazemos a segurança pública", afirma Vieira.
Turma de 2002
Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira, dia 01, às 16 horas, no Quartel do Comando Geral, entre a Banca Cível, a comissão da turma de soldados de 2002 e o comandante geral da PMAC, coronel Romário Célio. Na pauta, a possível promoção dos soldados da turma de 2002.
A última reunião marcada para o dia 23 não aconteceu em virtude de uma solenidade desenvolvida pela Secretaria de Segurança na qual o comandante Romário Célio compareceu. Além da ausência do comandante na reunião, ficou um “clima” desagradável neste dia.
“Além de a reunião não ter acontecido, ficou um clima desagradável entre a comissão e a banca. A comissão acreditava que a banca não havia comparecido e vive-versa. Sentamos e solucionamos o caso. O que aconteceu, na verdade, foi uma falha em nossa comunicação. Continuamos acreditando na banca. Afirmamos que a comissão não vai permitir que o processo pare sem que tenha se esgotado todas as possibilidades”, afirma Joelson Dias, soldado da turma de 2002 e integrante da comissão.
Informações não oficiais
Entre as informações que chegaram à associação nos últimos dias está a de que o governo prepara uma lei a ser aprovada na Assembléia Legislativa antes do recesso de fim de ano. Essa notícia possui duas vertentes, uma ruim e outra boa. A primeira era de que a lei viria a prejudicar as turmas de 2000 e 2002. A outra informação afirma que a lei viria a beneficiar as turmas. Até o momento, as informações não foram confirmadas ou simplesmente oficializadas.
“Não podemos viver de informações desencontradas e nos acomodar. Vamos procurar trabalhar tanto no viés político quanto no jurídico. O que esperamos, é claro, nos desgastar o mínimo possível”, finaliza Joelson.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Rumores do não pagamento do Abono são desmentidos pela equipe de governo
Depois do movimento realizado no dia 4 de maio por Policiais e Bombeiros Militares, o Governo do Estado acenou com a possibilidade de alguns avanços para a categoria. Os avanços foram precedidos de perseguições e prisões para os gestores da AME/AC, chegando ao extremo de se criar uma espécie de Regime Disciplinar Diferenciado – RDD, idêntico àquele destinado aos criminosos de alta periculosidade, para ser aplicado ao então vice-presidente da associação, Major PM Rocha. Após esse período o governo acenou com a possibilidade de contemplar os militares estaduais com o mesmo direito que já havia concedido aos servidores da Secretaria de Educação e Cultura, que recebem um salário integral a título de abono de produtividade.
Para os Militares Estaduais o abono de produtividade, também chamado de 14° salário, é formado por um valor fixo de R$ 1.500,00 que será pago em duas parcelas, a primeira de R$ 750,00 em dezembro/2009 e a segunda com o mesmo valor em junho/2010.
Ser Polícia
Não há avaliação tão espinhosa...
Não há habilidade tão castigada...
Não há profissão tão discutida......
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Fracassam os debates de audiência sobre Segurança com vereadores e estudantes
Os vereadores prepararam durante dias as propostas que pretendiam apresentar para conter a
violência que se alastra na Capital.
O vereador Juracy Nogueira (PP), autor do requerimento, afirmou que quando propôs a sessão, queria uma ampla discussão com o envolvimento das autoridades e da sociedade.
“Lamento a ausência da secretária Márcia Regina e do comandante Romário Célio. Sempre somos cobrados pela comunidade, mas hoje tenho certeza do porquê da violência ter crescido
tanto”, afirmou.
“É porque aqueles que deveriam discutir com a sociedade não estão preocupados. Todas as autoridades são pagas pelo povo, mas não dão valor. Quem poderia dar uma resposta concreta não está aqui”, protestou Nogueira.
Sem deputados, secretários ou representantes do Governo, a mesa foi formada pelo representante do Ministério Público do Estado do Acre, pela Companhia de Trânsito, sob o comando do capitão Paladino e representantes sindicais.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Assembléia terá nova data
Muitos militares que comparecem, às 8 horas, desta quinta-feira, dia 19, no Clube dos Oficiais, afirmaram que não houve uma boa divulgação da Assembléia Geral da Ameac. Muitos militares também se encontravam de serviço e outros estavam em uma reunião em suas respectivas unidades, tratando sobre a regulamentação do Banco de Horas, em pauta nas reuniões do Comando da PM.
De Brasília, Sargento Ribeiro, lamentou sua ausência na assembléia. “As coisas em Brasília estão favoráveis ao militares, mas restam ainda algumas indefinições na redação do texto da PEC. Estou conversando com representante dos militares de todo o Brasil e tentamos chegar a um denominador comum”.
“Vamos realizar uma divulgação maior para próxima assembléia. Passaremos em cada batalhão, publicaremos no blog e em nosso informativo. Precisamos nos unir, hora de mais uma vez mostrarmos que temos força”, afirma o Major Wherles Rocha.
Turma de 2002
Soldados de 2002 compareceram para saber a respeito da possível promoção a cabo. Ficou acertado sobre as pessoas que iriam compor a comissão. Em conversa com o major Holanda, advogado da Banca Cível da Ameac, ficou acertada uma reunião na próxima segunda-feira, dia 23, a partir das 15, com o comandante geral Romário Célio. O objetivo é saber qual o posicionamento comando a respeito do pedido das turmas de 2000 e 2002 e, a partir daí, dar o próximo passo.
"Bico" policial
O lamentável assassinato do soldado da Polícia Militar, Edvânio Figueiredo, no último dia 9, levantou uma questão séria na PM: o “bico” policial. Na teoria, os militares não podem exercer atividades extras que sejam remuneradas, uma vez que devem ter dedicação exclusiva. Na prática, a necessidade leva os militares a condições financeiras em que o “bico” é a única saída.
“Estamos diante de uma situação lastimável. O bico não é uma simples opção, é uma necessidade para os militares. É difícil acreditar que o policial saia de casa para outro trabalho por simples opção. Ele vai porque tem necessidades que precisam ser supridas”, afirma o sargento Ribeiro, presidente da Ameac.
Não podemos afirmar sobre a porcentagem aproximada de militares que desenvolvem atividades extras, no entanto, podemos afirmar que eles estão nos mais diversos segmentos sociais. São professores, enfermeiros, fisioterapeutas, pequenos e médios empresários, sociólogos, dentistas, médicos e segue-se uma enorme lista. Entretanto, o mais conhecido dos bicos é o de segurança de empresas privadas, como era o caso de Edvânio.
A Policia Militar procurou acabar, tempos atrás, com a atividade extra (o bico), mas não obteve sucesso. Procurou começar entre os praças, mas acabou constatando que entre os oficiais também existiam pessoas com os mesmo “perfil”.
“É besteira achar que somente entre os praças existem os bicos. Os oficiais também precisam ser melhor remunerados, embora não se possa ver um oficial fazendo segurança em lojas da cidade”, afirma o Major Wherles Rocha.
Banco de horas
Quando aconteceu o fato com o soldado Edvânio, o líder do governo na Assembléia Legislativa, Moisés Diniz, saiu em defesa do executivo afirmando que o governador fez sua parte criando o banco de horas para os militares estaduais. Ele só esqueceu de falar que esse banco de horas era para os militares esperarem sentados (e por muito tempo) e, que alguma solução partisse das altas esferas políticas do Estado.
A lei número 2.148, de 21 de setembro de 2009, que cria o banco de horas para os militares viria a ser uma das soluções para eliminar o bico. Seria. Ela nada firma de concreto a respeito da carga horária mínima ou máxima que um militar pode trabalhar. Os policiamentos extraordinários ou de defesa civil (quando mais trabalhamos) não terá remuneração extra. O tempo que os militares passam após o horário normal de serviço não será recompensado financeiramente. Quem vai receber os seus R$ 15,75 (quinze reais e setenta e cinco centavos) por horas extras trabalhadas? A atual situação em que se encontra o Estado não seria um bom motivo para se articular uma escala para os militares tirarem seus serviços extras?
PEC 300: uma solução?
A proposta de Emenda Constitucional de número 300, ou PEC 300 como ficou mais conhecida, pode ser uma solução para tirar o policial do “bico”. Ela prevê um piso salarial para militares estaduais do Brasil de R$ 4.500 (quatro mil e quinhentos) reais para o soldado de início de carreira.
A emenda foi aprovada pela Comissão Especial da Câmara Federal nesta terça-feira, 17, às 12 horas, horário do Acre. A Ameac enviou seu representante, sargento Ribeiro, para acompanhar e pressionar a votação.
Unindo forças
Um sonho em construção. Familiares de militares pretendem se unir para formar a associação e lutar por melhorias na Segurança Pública do Estado. O projeto já está em andamento e essa é a fase de difundir a idéia para que novos adeptos sejam incorporados.
“É hora dos familiares tomarem parte da luta dos militares, de participarmos de sua vida profissional. Quando nossos maridos saem para o serviço, somos nós que ficamos rezando em casa para que eles voltem com vida. Quando se estressam diante das péssimas condições de trabalho, com uma escala de serviço apertada, somos nós que sofremos juntos com eles”, afirma Raquel Romeu, esposa de militar e uma das grandes entusiastas do projeto.
O nome da associação ainda não está definido. Espera-se que com o empenho dos militares e de seus familiares, não somente o nome, mas a própria associação seja criada, a previsão da Ameac é de que em dezembro a entidade esteja legalizada.
“Os familiares já deram provas de que são importantes nesse processo, de fato, querendo ou não, eles participam de nossas vidas a todo momento, quando sofremos, eles sofrem juntos, quando estamos bem, eles também terão mais chances de estarem bem, e minha família é também minha base forte”, declara major Rocha, depois de relembrar a importância de sua família em seus processos nos últimos meses.
É interessante notar que a saúde psíquica da família está estreitamente vinculada ao bem estar daqueles que estão inseridos nela, pelo menos é o que o sargento Ribeiro, presidente da Ameac, afirma. “Os militares cumprem outras funções quando não estão fardados, são pais e mães de famílias, são filhos e a saúde de suas famílias dependem da sua saúde e a sua saúde depende, dentre outras coisas, das boas condições em seu trabalho”.
“Pretendemos fazer o que o regulamento disciplinar não permite que nossos maridos e esposas façam: reivindicar e lutar por direitos, acreditamos que isso seja possível, quando nossos militares estiverem bem, a sociedade também estará bem”, finaliza Raquel.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Comissão aprova pisos salariais para PMs e Bombeiros
A Comissão Especial aprovou há pouco o substitutivo do relator à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 300/08) do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Também foi definido um segundo piso para o primeiro posto de oficial - 2º tenente - no valor de R$ 9 mil, estendendo-se aos pensionistas e inativos.
O deputado Mendonça Prado disse que a comissão não deveria tomar essas decisões relativas aos destaques, às pressas na tarde de hoje. “Se não fosse Arnaldo Faria de Sá, o autor da PEC, não estaríamos aqui discutindo nessa comissão especial. As ponderações dele têm que ser bem avaliadas. E tenho a convicção que o deputado Major Fábio tem interesse de apresentar o melhor texto”, afirmou Mendonça na reunião.
A PEC 300 teve mais de 5 milhões de acessos no site da Câmara dos Deputados, o maior número de acessos de todos os projetos. A proposta deve ser votada, em dois turnos, pelo plenário da Casa ainda este ano. A expectativa dos defensores da PEC é que ela seja votada no plenário do Senado até o final do primeiro semestre de 2010.
PARLAMENTARES FEDERAIS FAZEM FESTA NA CADEIA PARA O ASSASSINO E TERRORISTA ITALIANO CESARE BATTISTI
PEC 300 é votada nesta terça
Entre os parlamentares que apóiam a proposta, a expectativa é positiva. No Acre, alguns deputados federais já se manifestaram a favor, entre eles estão Ilderlei Cordeiro e Perpetua Almeida.
O deputado federal e relator da PEC 300, Major Fábio (DEM-PB), apresentou substitutivo que prevê piso salarial de R$ 4,5 mil para policiais e bombeiros militares. A idéia é evitar a vinculação direta desse piso com os salários dos policiais e bombeiros do Distrito Federal, o que estava previsto no texto original da PEC. Para o relator, essa vinculação é inconstitucional. Depois de passar pela comissão, a PEC ainda precisará ser votada pelo Plenário, mas se aprovada hoje, diversas etapas entre comissões e sub-comissões serão evitadas.
Até que enfim
Chegou o momento que os alunos sargentos esperavam. A formatura está marcada para amanhã, dia 18, às 17 horas em frente ao Quartel do Comando Geral. Mais de cem policiais serão promovidos.
Na solenidade, como é de costume, formatura geral, marchar e bater continência para o governador ou seu representante. Mas uma coisa é a mesma e sempre bonita, a felicidade dos bravos militares que esperaram anos para conseguir suas divisas. Parabéns a esses guerreiros que doam suor e sangue em defesa da sociedade. É mais uma conquista nossa, da união de todos os militares estaduais.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Notícia postada no site: www.agazeta.net
Os textos da Constituição brasileira são perfeitos. Se nossa sociedade adotasse cada um dos artigos na sua formação e decisões políticas, viveríamos no Éden. Acontece que para muitos gestores públicos e parlamentares, os textos constitucionais estão apenas anexados num livro, que é chato de ser lido e entendido.
Com isso, as regras de convivência serão feitas a partir dos interesses particulares de cada um. Na Constituição, temos frases assim: "todo o poder emana do povo", quanta ilusão, nesse, humilde artigo, quero lembrar o duro golpe que seria dado no acreano. Tudo começa com a aprovação da lei 11.662 em junho do ano passado. A diferença de fuso horário com relação a Brasília caiu de duas para uma hora. Vamos recordar o transtorno que foi tentar se adaptar, até hoje, fica difícil trabalhar com o tempo que nos foi imposto. Não tiveram a preocupação de perguntar á população se era viável ou não á mudança.
Mas, o golpe que queriam dar no acreano foi tramado na semana passada. A proposta, de um, de nossos deputados federais, era fazer um consulta á população para que ela pudesse dizer se aceitava ou rejeitava o novo horário. O referendo quase não foi aprovado, porque a bancada petista tentou de todas as formas, impedir que a matéria entrasse em votação. No entanto, não adiantou, o projeto conseguiu furar o bloqueio e foi aceito por 223 votos, tendo 123 contra. Foram apenas 5 abstenções. Você pode estar perguntando, cadê o golpe? Calma, que eu chego lá estou apenas enrolando para a história ganhar mais dramaticidade.
Ta bom, lá vai: Temos 8 parlamentares, desses, 5 votaram contra o referendo. Vamos citar os nomes? É melhor. Gladson Cameli do PP, os petistas Fernando Melo, Nilson Mourão, Henrique Afonso do PV, Perpétua Almeida do PC do B. outro deputado, Ilderley Cordeiro, decore bem esse nome, nem apareceu no plenário, ele, aliás, era o responsável pela emissão do parecer da comissão de Finanças e Tributação. O país esperou dois meses ele preparar o documento, e nada. Estava preocupado em colocar outdoors nos municípios acreanos, mostrando que era um grande líder. Deputado, o acreano não enxerga apenas com os olhos. Os dois parlamentares restantes votaram a favor: Sérgio Petecão do PMN acompanhou o voto do criador do projeto Flaviano Melo do PMDB.
Um Deputado Federal deve ter a consciência para votar sim ou não em projetos, que chegam a Câmara, mas antes, deve fazer uma consulta a Constituição e ver o seu papel, verifique o capítulo do poder legislativo na carta magna, faça esse esforço mental para o bem do povo. Vamos encontrar que um Deputado Federal, representa o POVO - entendeu, o povo. Como pode votar contra um projeto que dar direito á população de fazer sua escolha, de pronunciar o seu interesse. É um ataque a liberdade, á democracia. Não se trata de discutir se é bom ou não o novo horário, estou falando do direito de dar sua opinião sobre um fato que atinge diretamente a vida das pessoas. Se você Deputado Federal, que votou contra o referendo, estiver lendo esse artigo, pegue o livro da Constituição, abra a página no artigo 14. É melhor eu vou transcrever: "A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:" Inciso I plebiscito, inciso II referendo. O artigo continua com mais incisos, parágrafos e alíneas, mas, vamos ficar no que nos interessa: Plebiscito e Referendo.
Antes de impor o novo horário deveriam ter realizado o plebiscito para população ser consultada. Como isso não foi feito, resta agora, o referendo, que é dar voz aos acreanos para que digam se gostam ou não de ficar uma hora a menos que Brasília.
Como pode um deputado ser contra um direito das pessoas. Pior que tiveram a coragem. Mas você, caro leitor, sabe por que. O referendo pode ser o termômetro da eleição. O criador do projeto, o senador Tião Viana, é o candidato ao governo, o imbróglio fica maior porque o referendo pode ser realizado no dia da eleição. Muita gente que não gostou do horário pode ser levado a votar contra o candidato petista. O pesadelo da frente popular pode começar assim que o projeto for votado no senado. Vai que o referendo passa. Como será a eleição do ano que vêm? Como vocês o destino.
Notícia postada no site: www.agazeta.net
O ato, de cunho também religioso, foi uma forma encontrada pelos policiais e seus parentes, sobretudo, os evangélicos, para trazer à reflexão os assassinatos de seis policiais militares. A vigília foi até a meia-noite.
Notícia postada no site: www.oriobranco.net
Mais de cinqüenta candidatos aprovados no concurso da policia militar foram impedidos de participarem do curso de formação para alunos soldados, após serem convocados pelo Diário Oficial do Estado para participarem do curso. A alegação da retirada desses candidatos pelos coordenadores do curso de formação, foi que os mesmo não se enquadram nos requisitos exigidos pelo edital.
De acordo com a direção do curso os candidatos foram excluídos pelos critérios de altura e idade. No edital a altura mínima exigida era 1m55cm para mulheres e 1m60cm para homens. Já em relação a idade, o edital exigia o limite de 30 anos. Os candidatos impedidos fizeram todas as etapas exigidas pelo concurso, como provas, testes físicos, exames médicos e psicológicos, além da investigação social. Após todas as etapas concluídas com êxito esses candidatos foram posteriormente convocados para realizarem a matrícula, no caso, a convocação foi feita por meio do Diário Oficial do Estado.
Com à matricula conduzida, os candidatos foram obrigados a comprarem o material, ou seja, o uniforme, composto de calça, tênis, blusas, cinto, meia, roupa de banho, chinelo e outros, tendo em vista, que são três uniformes, o de instrução, educação física e natação, gastos esses que ultrapassaram em média os R$ 400,00 reais.
Para esses candidatos a surpresa maior ocorreu após a aula inaugural do curso de formação, ocorrida na semana passada, onde diversos secretários e até o governador prestigiaram a solenidade da primeira aula inaugural do curso de formação.
“Quando terminou a cerimônia a direção do curso nós chamou para comunicar a nossa retirada, informado que não era possível participar do curso porque não cumpríamos com as exigências estabelecidas no edital”, disse Raimundo Ricardo, candidato.
Além de Ricardo que foi excluído pelo critério de idade, mais de cinqüenta outros candidatos também foram impedidos de participarem do curso de formação de aluno soldado da policia militar.
“O mais estranho disso é que participamos de todas as etapas do certame, testes médicos, físicos, provas, investigação social e muitos outros requisitos exigidos para a aprovação do concurso, nós esforçamos muito para conseguir chegar até onde estamos, então, depois da primeira aula a direção nós exclui, qual o direito deles de fazerem isso”, questiona, Fabiana Farias, candidata.
Já Lissandro Augusto deixou o emprego e trancou sua faculdade para realizar o curso de formação da PM.
“Sou uma pessoa coerente, tento seguir minha vida como manda a sociedade, regada pelas normas e leis, mas infelizmente é isso que recebo em troca, discriminação. Tudo isso, porque tenho a idade superior à exigida no edital, sendo um ano mais velho que a idade estabelecida, isso é ridículo”, esclarece, Lissandro Augusto.
O grupo de candidatos impedidos agora pretende entrar com uma ação na justiça solicitando a imediata reintegração dos mesmos ao curso de formação, que iniciou na semana passada.Mais de cinqüenta candidatos aprovados no concurso da policia militar foram impedidos de participarem do curso de formação para alunos soldados, após serem convocados pelo Diário Oficial do Estado para participarem do curso. A alegação da retirada desses candidatos pelos coordenadores do curso de formação, foi que os mesmo não se enquadram nos requisitos exigidos pelo edital.
De acordo com a direção do curso os candidatos foram excluídos pelos critérios de altura e idade. No edital a altura mínima exigida era 1m55cm para mulheres e 1m60cm para homens. Já em relação a idade, o edital exigia o limite de 30 anos. Os candidatos impedidos fizeram todas as etapas exigidas pelo concurso, como provas, testes físicos, exames médicos e psicológicos, além da investigação social. Após todas as etapas concluídas com êxito esses candidatos foram posteriormente convocados para realizarem a matrícula, no caso, a convocação foi feita por meio do Diário Oficial do Estado.
Com à matricula conduzida, os candidatos foram obrigados a comprarem o material, ou seja, o uniforme, composto de calça, tênis, blusas, cinto, meia, roupa de banho, chinelo e outros, tendo em vista, que são três uniformes, o de instrução, educação física e natação, gastos esses que ultrapassaram em média os R$ 400,00 reais.
Para esses candidatos a surpresa maior ocorreu após a aula inaugural do curso de formação, ocorrida na semana passada, onde diversos secretários e até o governador prestigiaram a solenidade da primeira aula inaugural do curso de formação.
“Quando terminou a cerimônia a direção do curso nós chamou para comunicar a nossa retirada, informado que não era possível participar do curso porque não cumpríamos com as exigências estabelecidas no edital”, disse Raimundo Ricardo, candidato.
Além de Ricardo que foi excluído pelo critério de idade, mais de cinqüenta outros candidatos também foram impedidos de participarem do curso de formação de aluno soldado da policia militar.
“O mais estranho disso é que participamos de todas as etapas do certame, testes médicos, físicos, provas, investigação social e muitos outros requisitos exigidos para a aprovação do concurso, nós esforçamos muito para conseguir chegar até onde estamos, então, depois da primeira aula a direção nós exclui, qual o direito deles de fazerem isso”, questiona, Fabiana Farias, candidata.
Já Lissandro Augusto deixou o emprego e trancou sua faculdade para realizar o curso de formação da PM.
“Sou uma pessoa coerente, tento seguir minha vida como manda a sociedade, regada pelas normas e leis, mas infelizmente é isso que recebo em troca, discriminação. Tudo isso, porque tenho a idade superior à exigida no edital, sendo um ano mais velho que a idade estabelecida, isso é ridículo”, esclarece, Lissandro Augusto.
O grupo de candidatos impedidos agora pretende entrar com uma ação na justiça solicitando a imediata reintegração dos mesmos ao curso de formação, que iniciou na semana passada.
Turma de 2002
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Concursados discriminados procuram ajuda da Ame
No rosto dos concursados a irritação era evidente. Eles reclamavam constantemente da forma como foram tratados pelas pessoas que estão à frente do certame.
“Se não podíamos realizar o curso de soldado, porque eles não nos dispensaram logo”, esbravejava um dos discriminado.
Uma preocupação é constante. O fato dos nomes todos os dispensados saírem no Diário Oficial como aprovados em todas as etapas e estarem aptos a realizarem o curso de formação, fez com que todos saíssem de seus empregos e comprassem até mesmo a roupa a ser utilizada nos meses em que estarão à disposição do CIEPS.
A Ameac pretende entrar com um mandado de segurança coletivo em nome de todos os que foram dispensados e, assim, garantir que todos sejam devidamente matriculados. Contudo, ainda existe uma via política que fará com que desgastes como estes sejam evitados.
Após a reunião, os candidatos foram para casa mais tranqüilos.
FALHA NOSSA
Nessa primeira reunião, entre os soldados da turma de 2002 será formada uma comissão que se encarregará dos trabalhos em função da possivel promoção e de comunicar os demais companheiros sobre o andamento das coisas.
Pedimos desculpas mais uma vez e agradecemos a compreensão de todos.
Um dos administradores do blog da AME/AC
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Nova data para a assembléia
Turmas de 2.000 e 2.002
A turma de 2000 inicia seus testes físicos já na próxima semana, mas para o curso de cabo.
“Fomos desfavorecidos na última na última negociação, percebemos que existe um meio legal de revermos esse erro, mas depende da contribuição de todos”, afirma um militar de turma de 2000.
O que é novo nessa história é a possibilidade dos soldados de 2002 entraram também na luta para realizarem o curso de sargento.
“Se os soldados da última turma de bombeiros podem se tornarão sargentos com sete anos, por que a turma de 2002 não pode?”, indaga um dos líderes da comissão.
CONVITE DA COMISSÃO
Convidamos a todos os soldados das turmas de 2000 e 2002 para comparecerem amanhã, dia 13 (sexta-feira), às 11 horas, no Centro Empresarial, sala 501, para conversar com a Banca Cível da AMEAC.
Pauta: Curso de Formação de Sargento para as turmas de 2000 e 2002.
Pedimos que todos os militares dessas respectivas turmas enviem e-mail para: militaresdoacre@gmail.com, a fim de entramos em contato com todos.
Coronel Ramalho deixa subcomando da PMAC
Retrospectiva fúnebre
O ano negro da Polícia Militar começa com a morte do soldado Suelmo de Oliveira Lima, no dia 02 de abril. O policial foi encontrado morto em sua própria residência. O homicida foi preso horas depois com a camisa roubada durante a ocorrência. O que mais impressiona neste caso é a falta de receio do assassino que andava tranquilamente pelas ruas da Sobral, o que demonstra falta de medo de ser preso e o desrespeito pela própria Polícia Militar.
“Os bandidos hoje não tem mais medo da polícia. Antigamente eles fugiam quando chegávamos, hoje trocam tiros. Isso é devido ao sucateamento que esse governo está fazendo com a segurança. Se somos desvalorizados pelo próprio governo, como seremos valorizados pela sociedade?”, afirma um policial militar presente no velório do policial Edvânio.
O segundo policial morto foi o sargento Francisco de Assis Moura, de 62 anos, que acabava de retornar de um culto evangélico, na noite do dia 20 de agosto. Os bandidos desejavam realizar um assalto. A família do PM foi feita refém. Francisco afirmava que não tinha dinheiro, os criminosos irritados atiram e atingiram o PM da reserva no abdômen. O policial morreu no local, na frente de sua própria família.
“O que mais me revolta neste caso, é que alguns integrantes desse crime estão soltos. Às vezes acho que aplicar a lei não vale a pena. Se prendemos, amanhã está solto. Pra quê prender? Se for pro presídio, volta pior do que foi. Não é à toa que em algumas cidades a saída é partir pra guerra e matar o bandido” afirma um policial revoltado.
15 dias depois do assassinato do Sargento Francisco Moura, acontece a execução do soldado da turma de 2002, Jucivan Teles. O militar se queixava meses antes ao seu comandante imediato de que estava sendo ameaçado de morte por bandidos de seu próprio bairro. Formalizou o pedido junto ao comando da PM, mas nada foi feito em benefício do soldado. Jucivan teve sua casa invadida, na noite do dia primeiro de setembro. Os criminosos o amordaçaram, amarram pés e mãos do PM e o assassinaram com dois tiros na cabeça.
“Depois de muito tempo, somente agora o porte de arma terá uma grande possibilidade de sair do papel. Tivemos uma conversa com o comandante Célio e ele nos pediu para apresentar um modelo de carteira, já estamos com ela pronta”, afirma sargento Ribeiro, presidente da Ameac.
Outro ponto a ser ressaltado é que Jucivan morava em um dos bairros mais perigosos da cidade de Rio Branco, uma realidade vivida por muito militares atualmente que não conseguem, pelo menos, realizar o empréstimo prometido pelo Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) em parceria com a Caixa Econômica Federal para financiar a casa própria.
O quarto policial assassinado se encontrava em Cruzeiro do Sul. O aluno sargento Francisnato Moura da Silva foi assassinado na noite do dia 31 de outubro. Ele estava dando apoio a uma equipe do IBMA, quando em ocorrência no seringal Liberdade, foi alvejado com um tiro de espingarda no pescoço morrendo no local.
“Das pessoas que morreram no cumprimento do exercício da profissão, quantos foram os oficiais? Não tenho nada contra os oficiais, mas se os praças são os que mais estão na linha de frente no combate ao crime, por que não igualar o risco de vida”, declara um policial militar que trabalha no serviço de Rádio Patrulha.
Segundo informações de um militar que não quis se identificar, a Policlínica não queria arcar com os custos de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) relativo ao enterro do sargento. Depois de muitas lutas, acabou por oferecer apenas 1.000 reais, o restante da quantia foi conseguida pela oferta de parentes e amigos do policial e com o apoio da Ameac.
O grito por melhorias nas condições de trabalho ecoou forte em Sena Madureira. Lá, a falta de estrutura, tanto em recursos humanos como em recursos materiais, levou à morte de um dos militares mais queridos do município, sargento Josimar da Costa Moreira, mais conhecido como Mazinho. O militar se encontrava de serviço sem farda nas imediações da balsa do rio Purus. A operação era para tentar prender os assaltantes do Banco do Brasil de Feijó. Os bandidos fortemente armados com metralhadoras e fuzis acabaram por levar a óbito o sargento cujo corpo se perdeu nas águas do rio Purus e ainda não foi encontrado.
“A realidade de Sena é gritante. Estamos entrando nos ramais, passando o dia inteiro, às vezes sem comer, atrás desses vagabundos. Prender esses bandidos é questão de honra, matar vai ser uma conseqüência. Estamos sem farda, sem armamento, sem rádio, em fim estamos sem comando”, afirma um policial militar de Sena.
O vereador Sargento Vieira, profundamente irritado com a situação, pediu, no último dia 5, na Câmara dos Vereadores, que o comandante geral da PM, Romário Célio, deixe imediatamente o comando.
“Não é admissível o que está acontecendo com a PM depois que esse homem assumiu o comando. Diversos policiais foram assassinados e perseguidos por esse comandante que se preocupa mais em criar portarias para cercear os direitos dos militares do que prover a instituições de melhorias nas condições de trabalho”, afirma Vieira.
O último PM assassinado foi o soldado Edvânio da Silva Figueiredo. O policial tentou impedir um assalto em uma das lojas do centro da cidade. Na ocorrência, quatro bandidos dispararam contra o militar que morreu alvejado com um tiro no peito.
“O que eu não vou esquecer dessa ocorrência. Primeiro, o choro dos familiares na frente do corpo do policial morto. Segundo, o comandante com todos os cuidados com o vagabundo ferido. Ele deixou duas guarnições para proteger o bandido enquanto os outros assaltantes empreendiam fugas. É um descaso”, afirma um militar que atendeu a ocorrência.
Sena Madureira
O clima entre os policiais militares de Sena Madeireira é uma mistura de pêsames e revolta. A ocorrência que, ao que tudo indica, vitimou o sargento Josimar Moreira, mais conhecido como Mazinho, na manhã do último dia 3, terça-feira, próximo à balsa do Rio Purus, evidenciou ainda mais o que a Associação dos Militares Estaduais do Acre (Ameac) vem clamando desde sua criação: melhores condições de trabalho.
“É preciso que fatos lamentáveis como esses aconteçam para que entendam o que estamos querendo dizer? Até quando o sangue de nossos militares terá que verter sobre a terra para que o nosso pedido de melhoria das condições de trabalho seja atendido?”, indaga o presidente da Ameac, Sargento Ribeiro.
Com a cara e a coragem
O sargento Mazinho, ao que tudo indica, estava trabalhando sem colete balístico, uma triste realidade da corporação militar. Segundo informações não-oficiais, a maioria dos coletes da PM está com prazo de validade vencido, ainda assim não atendem a todos que estão de serviço. É comum, mesmo em Rio Branco, guarnições inteiras enfrentarem os perigos das ruas sem a proteção adequada.
Outro fator preocupante é o armamento utilizado no dia-a-dia. Os bandidos que assaltaram o Banco do Brasil de Feijó demonstraram que os armamentos utilizados em suas ações criminosas são pesados, de longo alcance e com grande poder de tiros por minuto. Os policiais se encontravam com pistolas .40 e 38, fica claro que os militares estavam despreparados para uma operação daquela envergadura, eram inferiores numericamente e ainda não tinha munição suficiente para empreender um embate contra os bandidos.
O planejamento e execução
Apenas após o fato lamentável acontecer o comando da PM enviou, para Sena Madureira, mais efetivo, armamento pesado e munições para armas .40, 556 e 38. O que deveria ser feito com antecedência e com bastante planejamento foi feito às pressas.
O lamento
Entre os militares que conheciam o sargento Josimar Moreira, o clima é de grande pesar. “Estamos tristes com a perda de um amigo, mais profundamente irritados com a maneira pela qual o perdemos”, diz um militar de Sena.
O Major Wherles Rocha comandou o município de Sena Madureira, entre os militares subordinados estava Josimar. “Era um bom policial. Disciplinado e que levava a sério o serviço. A Polícia Militar perdeu um grande servidor, um bom aplicador da lei. É lamentável o ocorrido!”, conclui Rocha.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Notícia postada no site: www.agazeta.net
"Nós estamos assustados com os altos índices de violência e queremos nos unir para pedir paz. É uma forma também de chamar atenção das autoridades e pedir que tomem providências, evitando assim, que mais militares sejam assassinados", revelou.
Para o vereador, esse será um momento importante para unir a corporação e cobrar um posicionamento das autoridades. Ele lembrou que os policiais militares estão trabalhando sem as mínimas condições, mas mesmo assim, estão combatendo a criminalidade.
Durante seu pronunciamento, Sargento Vieira convidou os demais vereadores para a vigília, ressaltando que é dever dos parlamentares cobrar do Governo do Estado melhorias para a Segurança Pública.
Lider do governo fala da crise na segurança pública
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Quixotesco vem de Dom Quixote de La Mancha, o livro de Miguel de Cervantes, onde narra as fantasias de Dom Quixote um cavaleiro que sai em busca de imitar os grandes heróis, no entanto tudo não passava de falsas realidades, como acreditar que moinhos de vento eram gigantes.
A secretaria de segurança fala timidamente da violência no Estado, quando fala, sempre vem o discurso de que medidas estão sendo tomadas. Tudo não passa de uma paródia do real, como na vida de Dom Quixote.
Quer mais: A delegacia do menor foi assaltada, os bandidos entraram, espancaram os agentes, deixaram todos presos numa das celas e levaram as armas. A corregedoria de polícia também foi arrombada, e há 3 semanas, uma das novas motos foi levada pelos bandidos. O que pensar de uma polícia que deixou roubarem 15 armas, só este ano? Adivinha quem está armando os bandidos? Enquanto tudo isso é colocado na mesa, o governador Binho Marques aparece nos jornais com Arnold Schwarzenegger, atual governador da Califórnia nos Estados Unidos e um campeão de bilheteria no cinema. Quem sabe o governador, o nosso, não está convidando o senhor ex-músculo para acabar com os bandidos no Acre, mas é melhor chamar também o Rambo, Dolph Lundgren e Steve Seagal, por que a missão, parece impossível. Pena que o Charles Bronson morreu. O governador, o nosso age como se nos estivéssemos, num planeta, e ele, noutro.
A questão, é que a violência não pode ser depositada nas policias. Os outros setores do Estado deveriam atuar para reduzir o número de pessoas que partem para a delinquência. Na maioria é pobre, desempregado, vive nas piores áreas da cidade e estatisticamente, tem a maior probabilidade de ir para a prisão que para a universidade.
Miguel de Cervantes colocou Dom Quixote de La mancha como um sonhador, mas para criar limites, nessa fuga, criou um fiel escudeiro para o herói: Sancho Pança, que era mais realista, mas não menos desvirtuado, talvez falte para a Secretaria de Segurança o Sancho Pança, para que os próximos capítulos sejam menos sangrentos. Cuidado que tanta violência pode pesar na próxima eleição, a logosofia pode explicar.
Câmara Municipal
“Não podemos aceitar que fatos lamentáveis como esses aconteçam com nossos companheiros. A Polícia Militar vive o seu pior ano na história, isso aconteceu depois que o coronel Célio chegou ao comando”, afirma Vieira.
Um dos pontos mais questionados por Vieira está na falta de melhores condições de trabalhos. Conforme publicado no Informativo da Ameac, a PM encontra-se com a maioria de seus coletes com prazo de validade vencido e esses mesmos coletes são insuficientes para todos os policiais que estão de serviço.
“É obrigação do Estado oferecer as condições necessárias para o bom funcionado do trabalho policial. Como ele pode levar segurança para a sociedade se ele mesmo não tem”, declarou o vereador.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Notícia postada no site: www.oriobrancom.net
Vieira lembrou que o momento é crítico e merece atenção especial por parte das autoridades, pois existem muitos problemas que precisam ser solucionados para que a população possa ter uma Segurança Pública de qualidade.
Segundo o vereador, é o sexto policial assassinado em pouco mais de dois meses. “Isso é assustador. Aqui estão matando mais policiais do que no Rio de Janeiro. O que revolta é que nós sabemos que as condições de trabalho oferecidas são péssimas e não notamos nenhuma providência por parte do comandante Romário Célio e da Secretária de Segurança, Márcia Regina”, lamentou.
Vieira destacou a dedicação e o empenho do soldado Edvânio da Silva Figueiredo na corporação e afirmou que vários policiais estão revoltados com a postura do comandante Romário Célio, que segundo ele, protegeu o bandido, mas não deu apoio à família da vítima.
“A Polícia Militar do Acre é a melhor do Brasil, mas os policiais estão morrendo. Se a PM tivesse matado seis bandidos, o Centro de Direitos Humanos estava nas ruas criticando, mas como morreram seis policiais, ninguém fala nada. Precisamos de pessoas capacitadas para dirigir a Segurança Pública, caso contrário os criminosos vão tomar de conta”, desabafou.
O líder do prefeito na Casa, vereador Astério Moreira (PRP) afirmou que falta mais capacitação aos policiais militares. “Isso ficou claro nesse esquema montado para prender os responsáveis pelo assalto ao Banco do Brasil de Feijó, quando um policial acabou sendo assassinado”, afirma.
Além disso, segundo Astério, falta preparo psicológico e amparo legal para que a polícia possa reprimir os criminosos e oferecer a devida segurança à sociedade. Segundo ele, o problema não será resolvido com a exoneração da secretária de Segurança, Márcia Regina e tampouco do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Romário Célio.
O líder do PP, vereador Alysson Bestene acredita que falta mais investimentos do governo, tanto na Polícia Militar, quanto na Polícia Civil. Também defende melhores salários e condições de trabalho.
Segundo ele, a polícia tem que estar nas ruas para combater o crime. Já o líder da bancada do PT, afirma que os investimentos estão sendo feitos. Ele lembrou que o governo adquiriu novos carros, armas e munição e até um helicóptero. Também melhorou o sistema penitenciário com a criação do Iapen.
Segundo o líder do PSDB, vereador Alonso Andrade, o quadro está cada vez mais grave. “Estão matando os que são responsáveis pelo combate ao crime. Se até os policiais estão sendo mortos, imagine a população da periferia que não tem como se defender, uma vez que o governo desarmou todo mundo”, protestou.
Notícia postada nos principais sotes do Acre
Para o comandante da Polícia Militar, leis arcaicas só privilegiam criminosos e acuam cidadãos de bem
Para ilustrar o que disse, Célio Barbosa apresenta números. Mostra que ao menos 4.239 pessoas já foram recolhidas pela Polícia Militar aos presídios do Estado, entre janeiro e outubro desse ano, mas a grande maioria já está solta.
Eles receberam alguma forma de abrandamento de pena, como a liberdade condicional, por exemplo, e voltaram a cometer crimes. Conforme o comandante da PM, em pelo menos quatro casos de mortes de policiais militares, entre os seis ocorridos em 2009, os criminosos eram presidiários em liberdade condicional. “Se um indivíduo comete um crime contra o patrimônio e no decorrer do ato criminoso, ele matar um cidadão, um trabalhador ou um policial, isso não fará a menor diferença”, diz.“A Lei é arcaica e estamos perdendo com isso. Quando tomba um policial, tomba junto a sociedade que perde e perde muito”, disse o comandante, durante o velório do policial militar Edvânio da Silva Figueiredo, 33.
Figueiredo foi enterrado às 17 horas desta terça-feira, 10, sob honras militares, o que para muitos é um sinal de que a Corporação está irmanada em torno de localizar o mais rápido possível os indivíduos foragidos.
O único já identificado é Bruno Araújo, que levou um tiro na cabeça e que também havia sido preso em agosto deste ano. Ele estava em liberdade condicional.
A caçada sem trégua aos assaltantes não tem prazo para terminar. A operação da Polícia Militar do Estado do Acre conta com várias divisões especiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) cujo alvo será prender três, dos quatro bandidos que invadiram a VLG e mataram o soldado.
Um misto de revolta, dor e pedidos de justiça, marcaram o fim da tarde desta terça-feira 10 durante o enterro no Cemitério São João Batista, do soldado PM Edvânio Figueiredo de 33 anos, assassinado com um tiro no peito ontem [09/11] por assaltantes.
Centenas de pessoas, familiares e amigos de farda, acompanharam o cortejo até o cemitério, onde logo na entrada uma salva de 21 tiros homenageou o policial, considerado um exemplo dentro da corporação e um ótimo pai de família.
Edvânio, era pai de um menino de dois anos e sua esposa esperava seu segundo filho, com gestação de três meses.
Familiares e amigos, fizeram discursos inflamados pedindo justiça. Um dos mais emocionado foi o discurso do irmão, José Figueiredo que lembrou que além de um irmão Erivânio era também um grande amigo.
Sempre amparada, a mãe do soldado e a esposa Erenice Sales Figueiredo não continham as lágrimas.
O presidente da AME Luiz Gonzaga Ribeiro pediu a palavra e voltou a culpar o governo pelo crime brutal contra o militar, que precisava trabalhar em suas horas extras para garantir uma vida mais digna por causa dos baixos salários pagos pelo estado e ainda pela falta de políticas públicas para valorização da categoria.
Notícia postada no site: www.oriobranco.net
Diante dos rumores que um assaltante morreu durante um confronto com policiais militares na sexta-feira, o promotor Danilo Lovisaro afirmou que o Ministério Público desconhece que tenha havido a morte e acrescentou que o órgão não pode agir baseado em rumores. Mas, afirmou que caso sejam comprovados excessos dos policiais, durante as buscas, os responsáveis serão rigorosamente punidos. “O Ministério público não pode ser condescendente com excessos, sob justificativa que um policial foi assassinado. Isso seria extermínio”, afirmou o promotor se referindo ao possível clima de animosidade gerado pela morte do sargento Jossimar, conhecido como Mazinho.
Na semana passada, o Coronel Romário Célio, comandante Geral da Polícia Militar, já havia retirado os policiais lotados em Sena Madureira das buscas, temendo que houvesse um massacre dos assaltantes como forma de vingança pela morte do colega Sargento Mazinho, desaparecido no ultimo final de semana durante um conflito com os assaltantes na balsa do Rio Purus. O gesto foi elogiado pelo promotor. “A atitude é louvável. A policia tem que agir em defesa da sociedade, mas dentro da legalidade”, finalizou o promotor.
O assalto ocorreu na manhã da sexta-feira (30) no município de Feijó, situado no Vale do Envira. Os bandidos fortemente armados invadiram a agência do Banco do Brasil. Os policiais encontraram três vítimas usadas como escudo humano pelos bandidos na altura do quilômetro 40 da rodovia 364 (trecho Feijó / Manuel Urbano). Durante a fuga os criminosos trocaram tiros com os policiais militares e fugiram na direção do Vale do Purus, levando oito reféns.
Na terça-feira (3), os assaltantes voltaram a trocar tiros com a policia, dessa vez na balsa do Rio Purus. Na ocasião, o Sargento Mazinho saiu ferido e desapareceu na água. O corpo dele ainda não foi encontrado, mas o comando da Policia Militar confirmou a morte do militar.
Notícia publicada no site: www.ac24horas.com
Presidente da AME culpa Estado pelo assassinato do soldado
O presidente da Associação dos Militares do Acre, Luiz Gonzaga Ribeiro, disse agora pela manhã que "o maior culpado pelo assassinato do soldado Edivânio da Silva Figueiredo, morto durante troca de tiros contra os assaltantes da loja VLG, onde prestava segurança nas horas vagas, é o governado do estado e a falta de política de valorização do policial militar em nosso estado."
Segundo ainda Ribeiro, "o governo mente quando diz que o militar no Acre tem um dos soldos melhores do país. O salário pago aos nossos policiais na conta deles, soma em torno de R$ 1.800, mas daí você desconta R$ 352 para alimentação e outros encargos trabalhistas, o que resta é uma merreca de pouco mais de R$ 1.300. Por isso a maioria tem de fazer seus bicos para poder viver dignamente com sua família", desabafou.
Da redação de ac24horas
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
3 Policiais Militares mortos em 10 dias
Os quatro indivíduos chegaram em um Gol branco, por volta das 18h20, para assaltar a loja, especializada em vestuário e calçados. Três entraram na loja e anunciaram o assalto, enquanto um deles fazia a cobertura do lado de fora.
Foi neste momento que o policial militar, responsável pela segurança da loja, reagiu. Antes de ser alvejado, ele ainda conseguiu atirar na cabeça de um assaltante, que se dizia se chamar Bruno Araújo.
O indivíduo baleado foi levado pelos comparsas até o Pronto Socorro, onde lá, a gurnição ainda conseguiu apreender algum dinheiro e jóias do assalto. Os outros três ladrões, no entanto, entraram no Gol novamente e fugiram.
O crime mobilizou dezenas de colegas de farda. O policial também chegou a ser encaminhado ao Pronto Socorro, mas já chegou sem vida.
O policial militar era casado e seria pai no próximo ano. A esposa , grávida, passou mal ao chegar ao local do crime e teve que ser amparada por outros policiais militares.
O crime aconteceu por volta das 19h quando o militar tentou evitar um assalto que ocorria na Loja VLG, localizada na travessa Guaporé, bairro Cerâmica.
Segundo informações quatro homens armados teriam invadido a loja onde o militar prestava segurança. Renderam clientes e funcionários roubando dinheiro, jóias e aparelhos celulares.
Os assaltantes teriam chegado na Loja em um veículo Gol de cor branca. Três homens entraram na loja e um ficou do lado de fora dando apoio para fuga ou eventual chegada da polícia.
Um assaltante reconheceu o policial e sacou da arma, teve início uma troca de tiros no meio da rua.
O policial perseguiu atingir um assaltante na cabeça, mas foi alvejado com pelo menos dois tiros na região do abdômen pelos outros três.
O policial na calçada em frente uma residência ao lado da loja roubada, enquanto o assaltante baleado foi resgatado pelos comparsas e fugiu.
Paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu ainda tentou socorrer o policial que morreu segundos após a chegada do socorro.
Assaltante é levado ao Pronto Socorro por comparsas
Enquanto toda a polícia se dirigia para o local do crime, o assaltante ferido foi deixado no Pronto Socorro de Rio Branco pelos comparsas que participaram do assalto e execução do militar.
Segundo informações de testemunhas um veículo branco com vários homens dentro teria deixado um homem ferido em frente o Pronto Socorro, saindo em seguida em alta velocidade.
Testemunhas do assalto informaram a polícia que outro assaltante foi alvejado pelo policial, mas conseguiu entrar no carro sozinho.
Esse assaltante supostamente ferido teria sido visto nas proximidades do bairro Preventório para onde várias equipes de policiais militares se deslocaram na tentativa de locá-lo.
Os médicos que atenderam o assaltante baleado encontraram jóias, celulares e dinheiro roubados no assalto dentro da cueca do assaltante ferido.
Todos os objetos foram entregue ao Comandante da Polícia Militar, Coronel Romário Célio, que foi ao Pronto Socorro tentar identificar o assaltante.
Antes de ser levado para a sala de cirurgia o assaltante ferido se identificou com o nome de Bruno Araújo, mas a polícia não tem certeza que esse seja o nome verdadeiro.
Em apenas dez dias três policiais militares foram assassinados
O policial militar Edvânio Figueiredo é o sexto policial militar assassinado em exatos dez dias. E este ano seis PM foram mortos.
No dia 31 de setembro, o sargento da PM, Francisnato de Moura Silva, 36, foi morto com um tiro de espingarda na zona rural de Cruzeiro do Sul, quando participava de uma ocorrência policial.
No último dia 03, o sargento da PM Josimar da Costa Moreira, foi morto durante um confronto com assaltante na balsa sobre o rio Purus. Ferido o sargento caiu nas águas do rio e até hoje o corpo não foi encontrado.
Policiais militares, com o apoio da Polícia Federal, montaram um cerco a três dos quatro assaltantes que mataram o soldado PM Edvânio da Silva Figueiredo, 33, no início da noite desta segunda-feira (10), durante assalto à loja VLG (e não OK Magazine, como divulgado anteriormente), no centro de Rio Branco. O trio abandonou o carro roubado e utilizado no assalto, na rua Rio Grande do Sul, no bairro Preventório. A polícia acredita que pelo menos um dos fugitivos esteja ferido, já que há marcas de sangue no local.
O assalto aconteceu por volta das 18h30. Enquanto três assaltantes invadiam a loja e roubavam celulares e jóias de funcionários e clientes, o quarto esperava no carro, modelo Gol, que teria sido roubado pouco antes de um cliente que saia do local. O soldado Edvânio Figueiredo, que fazia a segurança da loja, reagiu e trocou tiros com os bandidos. Ele morreu no local, atingido com um tiro no peito (e não dois como divulgamos inicialmente), mas antes conseguiu ferir um dos assaltantes, que diz chamar-se Bruno Araújo, com um tiro na testa.
Os assaltantes ainda teriam levado o bandido ferido para o Pronto Socorro, onde a polícia conseguiu recuperar parte da das jóias, celulares e dinheiro roubados no assalto. Depois seguiram para o bairro Preventório, onde abandonaram o veículo. A polícia acredita que o bando esteja no bairro, onde possivelmente moram seus integrantes. Vários grupos de policiais vasculham os bairros Preventório, Dom Giocondo e Base.