sábado, 24 de abril de 2010

Militar estadual, você ouviu falar no "TOLERÂNCIA ZERO" no Acre?

Polícia Civil e IAPEN entram em greve a partir do dia 23 pela aprovação das PEC 300 e 308: Policiais Militares e Bombeiros Militares ficam fora do “Tolerância Zero”
Como parte da articulação nacional para pressionar a Câmara Federal a aprovar a PEC 300 e 308, o Sindicato dos Agentes Penitenciários – SINDAP e o Sindicato dos Policiais Civis – SIMPOL, iniciaram na manhã d hoje uma greve geral. A mobilização dos Agentes Penitenciários e Policiais Civis acreanos deveria acontecer em conjunto com as outras categorias de servidores da segurança pública, entretanto, Policiais Militares e Bombeiros Militares não aderiram ao movimento denominado “TOLERANCIA ZERO”.

Policiais Militares e Bombeiros Militares acreanos não participam do "TOLERÂNCIA ZERO": AME/AC não fez qualquer mobilização ou articulação para que os Militares acreanos participassem do movimento
O Acre foi um dos poucos Estados onde os militares estaduais não aderiram ao movimento. Mais uma vez a grande responsável pela desarticulação da categoria foi a Associação dos Militares - AME/AC, que mostrou o seu grau de comprometimento com o governo petista local e o descaso com os interesses de seus associados. Para não contrariar o “governo da floresta”, aliado de primeira hora dos diretores da entidade, a AME não criou as condições necessárias para que policiais e bombeiros militares colocassem em prática a "Tolerância Zero".
Esse descaso com as lutas dos seus associados não é nenhuma novidade, a AME perdeu suas bandeiras de luta e hoje representa tão somente os interesses dos seus diretores.

Mais uma vez a AME mostra seu desinteresse pela aprovação da PEC 300
Essa não é a primeira vez que a AME é omissa em relação à luta em favor da aprovação da PEC 300, fato idêntico ocorreu durante as marchas para Brasília quando até mesmo a Associação Nacional de Praças ANASPRA, dirigida pelo Cabo Patrício e que era contrario à isonomia com os militares do Distrito Federal, havia convocado caravanas de todos os Estados da Federação para pressionar o governo federal e os parlamentares a votarem a PEC 300/446. Naquela ocasião o presidente da AME, Natalício Braga de Castro, havia prometido enviar dois ônibus com militares acreanos, fato que nunca ocorreu. No lugar de um ônibus, ou mesmo de um fusca, com policiais e bombeiros militares acreanos a AME se limitou a mandar seus diretores para fazer turismo e tirar fotos em Brasília, isso tudo com as despesas pagas pelos associados.

AME/AC não participa do “TOLERÂNCIA ZERO” para agradar governo do PT
Ao contrário de tempos atrás, quando a Associação dos Militares era uma das poucas entidades representativas com autonomia para levantara a voz para defender os interesses de seus associados e denunciar o descaso com que o governo trata a segurança pública, estamos vendo uma AME totalmente mudada.
Das conquistas que tivemos recentemente, mais precisamente após o dia 4 de maio do ano passado, nenhuma teve a participação da entidade. Basta lembrar que o curso de sargentos para a turma de 2000 e 2002 foi uma conquista dos interessados, que por conta própria procuraram o governo para corrigir um erro na lei. Quanto à redução de interstício para a promoção à graduação de 2o SGT, essa também foi uma conquista da propria turma e que foi encabeçada pelo Sgt Rôla. E a última conquista, promoção dos Subtenentes, também não contou com a participação da AME, foi uma iniciativa da própria turma juntamente com o Subcomandante da PMAC.
A diretoria da AME mantém estreita ligação com secretários e parlamentares ligados ao governo, basta ver o site da entidade para confirmar. Nessa atual conjuntura, com a AME totalmente subserviente aos interesses do governo. Policiais Militares e Bombeiros Militares estão entregues à própria sorte e sofrendo com diversos problemas, tais como:

Polícia Militar
• Escala de serviço desumana;
• Perseguições internas;
• Atrasos nos pagamentos de diárias;
• Redução do banco de horas;
• Transferências de alunos do curso de formação de sargentos do interior para Rio Branco para não pagar bolsa de estudo;
• Outros.

Corpo de Bombeiros Militar
• Escala de serviço desumana;
• Dificuldade para que os Bombeiros possam estudar;
• Atrasos nos pagamentos de diárias;
• Gratificação de Comando;
• Banco de horas;
• Outros.

Nesse quadro atual, a AME jamais iria iniciar um movimento reivindicatório que fosse atingir o governo estadual que já enfrenta uma insatisfação generalizada do funcionalismo público e diversas greves de servidores. Para agradar o governo que chamou os militares acreanos de “BADERNEIROS” os diretores da AME não fizeram nada para que o movimento “TOLERÂNCIA ZERO” se realizasse. Essa é a realidade.

4 comentários:

  1. Temos a Associação que merecemos, pois se ela ainda está de pé é graças àqueles que continuam nela, contribuindo para as mordomias de um trio a serviço do governo. Há quem se defende alegando que a AME oferece assistência jurídica. Isso é muito pouco, gente! Se ocorresse uma desfiliação em massa, queria ver como se sustentariam... Os "caras" querem se arrumar... Pensem nisso gente!

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  2. Deixem de ser besta e esqueçam da AME/AC, são trairas!!!! Não perceberam ainda? Paciência!!!

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  3. Rocha e Boalon tô dentro
    Rocha e Pinto tô fora

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  4. o blog mais visitado é este da 04 de Maio. E vocês não postaram nada ou se articularam por quê? Estamos saindo da AME esperando por vocês!Se for para continuar do mesmo jeito avisem logo pelo memos não vou gastar meu dinheiro com esta nova associação!

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