Agentes penitenciários afirmam que Roney foi executado e querem Justiça no caso

Neste momento os agentes seguem para a sede administrativa do Iapen para serem recebidos pelo secretário de Polícia Civil e pelo diretor do Iapen

O enterro do agente penitenciário Roney Barbosa Vidal, 31 anos, foi marcado pela emoção dos familiares e colegas de trabalho. Por várias partes do cemitério Morada da Paz era possível ver algum colega emocionado e muito abalado pela morte de Roney.

No momento do enterro o presidente do Sindap/Acre, Adriano Marques disse que o sindicato vai lutar para que seja feita justiça no caso Roney.

"O Roney era um excelente funcionário, era um homem íntegro e que trabalhava pela família.

Ele foi assassinado injustamente. Não vamos ficar de braços cruzados. São 880 agentes na busca por esses assassinos. Queremos Justiça!", garantiu Marques.

Sonhos interrompidos

De acordo com relatos de amigos, Roney Vidal tinha pedido a mão da namorada em casamento no último sábado, 17, e o pedido seria oficializado no domingo, dia em que o agente penitenciário foi executado depois que voltava do trabalho.

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Os familiares do agente estavam inconsoláveis com o assassinato e afirmam que esperam alguma atitude das autoridades da área de Segurança Pública com relação ao caso.

Segundo Adriano Marques, nenhuma autoridade da área de Justiça ou da área de Segurança Pública se manifestou sobre a execução do servidor do Instituto Penitenciário do Acre (Iapen).

"Se fosse um assassino que estivesse morto, com certeza, representantes dos Direitos Humanos teriam se manifestado, mas como foi um cidadão de bem ninguém veio até a família para prestar solidariedade", ressaltou.

Marques disse que a direção do Iapen mandou apenas um representante para ir ao velório de Roney Vidal, mas que não foi nenhum representante da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

"Executaram um servidor público e o estado não se manifestou. Nós sabemos que ele foi uma vítima", disse Adriano Marques.

Manifestação de presos gera desconfiança

Segundo um agente que não quis se identificar, no mesmo horário que Roney Vidal foi assassinado na Avenida Ceará, presos fizeram uma comemoração dentro de celas do presídio.

"Ainda nem sabíamos que ele tinha sido morto, mas os presos comemoravam. Quando fomos informados os presos demonstravam satisfação em saber que o Roney tinha sido executado", revelou o colega.

Reunião com o secretário Emylson Farias

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Após o enterro de Roney Vidal os agentes penitenciários seguiram em carreata até o prédio da Direção Geral de Polícia Civil.

Ao chegar na Direção Geral de Polícia foram informados que o secretário Emylson Farias não estava, mas três representantes do Sindap foram recebidos pelo delegado Alex Barbosa que informou aos representantes que o secretário havia marcado uma reunião com a categoria na administração do Iapen, localizada na Rua Isaura Parente, no bairro Bosque.

Os agentes seguiram em caminhada até a administração do Iapen e aguardam a reunião com Emylson Farias e com o diretor do Iapen, Leonardo Carvalho.

Nayanne Santana, da Agência Agazeta.net