Policiais Militares procuraram o
Blog 4 de Maio para reclamar da insegurança que sentem quando estão de serviço
na guarda do quartel do Quinari. De acordo com eles, os agentes ficam expostos
a todos que passam pela avenida e não existe nenhuma ação do comando do
batalhão para mudar a situação.
- Não podemos esperar que o pior
aconteça para que se tome uma atitude positiva para nós, declarou o militar que
enviou as fotos para o Blog.
Os denunciantes afirmam ainda que
a porta do quartel fica a menos de dois metros da calçada e que, por
determinação do comandante, sempre deve ficar um militar exposto no local.
As fotos foram enviadas para o
deputado major Rocha analisar. De acordo com o parlamentar, o que está
acontecendo com os militares do Quinari não é diferente do que está acontecendo
em outras cidades do Acre.
- Estamos diante do descaso do
governo com os militares, a insegurança que os militares estão passando é sinal
disso, da precarização dos serviços dos agentes de segurança pública, os quartéis
são a prova.
Rocha exemplificou ainda o caso
da corregedoria da PM, que mesmo com a reforma do Quartel do Comando Geral
(QCG), está com o forro quase caindo na cabeça dos militares.
- O governo apenas maquiou o
quartel em virtude do aniversário da PM, mas para os policiais nada mudou. Fui informado
de que quando chove a água cai mais dentro das repartições do que fora.
Problemas são registrados em
outros municípios
Feijó
A realidade do quartel de Feijó
não é diferente. Por lá, os colchões continuam velhos, o prédio precário e a PM
o divide com o presídio. Os militares precisam até mesmo de computadores para
desempenhar o serviço nas repartições.
Sena Madureira, Santa Rosa e Manoel
Urbano
Em Manoel Urbano, os militares
dão conta até de comprar água para o quartel se quiserem refrescar a garganta,
cansada de reclamar dos maus tratos realizados pelo comando local e geral. O
pequeno cubículo destinado para os policiais abriga apenas duas pessoas, para
um terceiro entrar outro deve sair.
Além de cuidar da deficiência da
estrutura do prédio, dois militares são deslocados de Sena Madureira para
sofrerem e trabalharem durante quatro meses.
- O comando geral e daqui
transferem a gente para não dar diárias, mas até o direito pecuniário que a
gente tem para realizar o trânsito eles não dão. Aqui, já tem um dos nossos que
se separou por causa disso. Agora peça para o comandante Anastácio ficar quatro
meses distante da família dele com o salário que eu tenho como sargento para
ver se ele vai. Vai nada. Ele quando se desloca para o interior ganha diária, e
completa. Eu fiquei durante quatro meses longe da minha família, da minha
mulher e do meu filho, orando a Deus que o tempo terminasse logo para eu voltar
pra casa, falou por telefone um degredado de Sena.
Mas a situação dos militares na
terra do mandim não fica por aqui. A cada dois meses, dois militares são
apartados da família para trabalhar em Santa Rosa. Distante da família e dos
amigos, os policiais ficam a mercê da própria sorte e da depressão que o
acompanha.
- O trabalho militar já
estressante, isso se multiplica por cem quando o militar é tirado do seio da
família em virtude de uma truculência administrativa. O prefeito de Santa Rosa
dá a passagem de ida e a de volta o militar tem que se virar, essa é a nossa
realidade, declarou um sargento que foi perseguido administrativamente.
Infelismente,eu acho que em todos os quarteis existe essa insegurança.muros e cercas caídas e ninguem toma providências.
ResponderExcluirALÔ "PESSOAL" DA SEGURANÇA PÚBLICA!!!
Só acho que se deve fazer uma correção, no Quartel de Sena após a chegada do Major Moncada, muitas coisas mudaram, nem portão tinha e agora tem e com controle remoto, sala de reunião, quartel pintado entre outras coisas...
ResponderExcluirNão adianta ter quartel pintado e tropa maltratada. ATROPA ESTAR INSATISFEITA ESSA É A REALIDADE.
ResponderExcluirAqui no Quinari é muita ditadura, tem muito oficial sem fazer nada, tem mais gente no ADM que gente na rua e a TV da guarda foi arbitrariamente tirada. O Quartel a qualquer hora pode cair em nossa cabessa.
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