A Central Única dos Trabalhadores (CUT) organizou na manhã de ontem uma reunião com diversos sindicatos para debater o aumento da violência em Rio Branco. A meta do encontro, que atraiu apenas 5 das 33 entidades filiadas, foi organizar uma comissão que organizará uma audiência pública.
Segundo a presidente da CUT, Rosana Nascimento, o objetivo é mostrar que a sociedade civil pode ajudar a diminuir o número de crimes.
“Sabemos que a polícia está agindo, prendendo os bandidos, mas isso não está resolvendo, então queremos mostrar que a própria sociedade deve agir, pois ela também é responsável”, detalhou a sindicalista.
Na reunião, a entidade se comprometeu em realizar uma audiência pública para debater com as autoridades os motivos do aumento da violência, além de organizar mecanismos que possam contribuir para a paz.
O representante dos agricultores do ramal Belo Horizonte, José Augusto Fema, afirmou que os colonos também estão assustados com os números de assaltos e homicídios.“Isso vem afastando o colono da cidade, pois ninguém quer sair de sua colocação para ser assaltado na cidade”, falou o agricultor.
Rosana também lembrou que os moradores também sofrem com a violência mesmo afastados da zona urbana.
“O grande proprietário de terra tenta expulsar os pequenos agricultores, além de bloquearem a passagem dos trabalhadores que ficam impossibilitados de transportar toda a produção que precisa ser vendida. Só no campo registramos mais de 18 focos de violência neste ano”, detalhou a presidente da CUT.
Os sindicalistas prometem participar de uma passeata como a que foi realizada no ano passado para protestar contra a morte do sindicalista José Alexandre.
Por: Freud Antunes
A CUT FALA DE VIOLENCIA E NÃO VE QUE AMAIOR DE TODAS VIOLENCIA É O POVO NÃO TER TRABALHO. SO FALAM DOS GRANDES PROPIETARIOS MAIS NÃO VE QUE O GOVERNO NÃO DA A MINIMA CONDIÇÃO PARA OS TRABALHADORES DO CAMPO,É OS FILHOS DOS COLONOS QUE VEM PARA RUA PARA SER TRAFICANTE E BANDIDO.
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