Veja alguns pontos da entrevista concedida pelo Assessor do governo - Jornal A Tribuna
A TRIBUNA- Há muitas reclamações na PM, por exemplo, que o reajuste dos oficiais foi maior que os demais níveis da corporação, foi uma retaliação pelo movimento grevista?
CARIOCA- Se fosse retaliação, não teríamos negociado. O problema é que o salário do soldado da PM do Acre fica entre o quinto e o sétimo melhor do Brasil. Já o dos oficiais fica entre o décimo e o décimo quarto. Foi buscada uma maior aproximação entre esses índices. Com a negociação, um soldado vai ganhar R$ 1.864 mil a partir de dezembro deste ano. Terá ainda um prêmio de R$1,5 mil em duas vezes: dezembro deste ano e julho de 2010. Será criado um banco de horas para que, quando houver convocação de um militar de folga para trabalhar num evento, receba pelo trabalho extra, algo que não ocorria. Era preciso 10 anos para um soldado chegar a cabo, mas, com o acordo, o teto foi reduzido a 6 anos. O governo atendeu às principais bandeiras da categoria.
CARIOCA- A violência de fato aumentou. Vamos ter que botar polícia na rua. Nos grandes centros, numa rua, numa esquina, sempre se nota um policial como referência, está faltando isso no Acre. Ficou acertado que nos pontos de saturação, onde acontecem mais casos de assaltos, furtos e roubo, será colocado mais policiamento ostensivo. O banco de horas pode ajudar a remanejar mais de 500 policiais de folga para a execução deste plano. Isso será mais uma motivação financeira.
CARIOCA- Leva, existe um plano que será executado para combater as drogas. A situação é grave. O Acre deixou de ser corredor para ser consumidor. Estamos perto do Peru e da Bolívia, os maiores produtores de cocaína no mundo. No Acre, o pobre consome cocaína. Você passa no bairro Mauri Sérgio e vê no chão embalagens de drogas que foram consumidas.
A TRIBUNA- Existe a pauta dos delegados de polícia que não foi negociada, como será conduzida essa negociação?
CARIOCA- Os delegados querem isonomia com os defensores públicos. O Binho topa discutir. Isso colocaria o inicial de um delegado em R$ 8 mi e o teto final em R$ 16 mi. Só que nesta discussão vai ser embutida a gestão. Não pode continuar um delegado ser procurado na delegacia e não ser achado. Para melhorar a gestão, o governador Binho irá contratar 33 novos delegados de polícia.
CARIOCA- É o grande problema do governo Binho, que está jogando pesado para resolver. Não vamos deixar essa herança para o Tião Viana, que tenho certeza de que será o próximo governador. A Márcia Regina está no cargo para fazer mais a parte de contatos com a Justiça e com o Ministério Público. A parte operacional ficará a cargo do delegado Emilson, que trabalhará com a Márcia para implantar esse modelo novo, que não pode repetir o erro de ficar sempre correndo atrás de bandido. Isso exige mentes mais arejadas que esqueçam o modelo antigo, que não está dando certo. O Walter Prado é ouvido porque tem experiência de anos na função, é um parceiro, mas o Binho não cogita tirar a Márcia, que acho que faz um bom trabalho.
Militares Estaduais e Segurança Pública, veja o que pensa o governo sobre esses temas:
A TRIBUNA- Há muitas reclamações na PM, por exemplo, que o reajuste dos oficiais foi maior que os demais níveis da corporação, foi uma retaliação pelo movimento grevista?
CARIOCA- Se fosse retaliação, não teríamos negociado. O problema é que o salário do soldado da PM do Acre fica entre o quinto e o sétimo melhor do Brasil. Já o dos oficiais fica entre o décimo e o décimo quarto. Foi buscada uma maior aproximação entre esses índices. Com a negociação, um soldado vai ganhar R$ 1.864 mil a partir de dezembro deste ano. Terá ainda um prêmio de R$1,5 mil em duas vezes: dezembro deste ano e julho de 2010. Será criado um banco de horas para que, quando houver convocação de um militar de folga para trabalhar num evento, receba pelo trabalho extra, algo que não ocorria. Era preciso 10 anos para um soldado chegar a cabo, mas, com o acordo, o teto foi reduzido a 6 anos. O governo atendeu às principais bandeiras da categoria.
A TRIBUNA - Estamos vivendo uma crise de violência, não há como esconder, por que a polícia, com esses avanços não está na rua?
CARIOCA- A violência de fato aumentou. Vamos ter que botar polícia na rua. Nos grandes centros, numa rua, numa esquina, sempre se nota um policial como referência, está faltando isso no Acre. Ficou acertado que nos pontos de saturação, onde acontecem mais casos de assaltos, furtos e roubo, será colocado mais policiamento ostensivo. O banco de horas pode ajudar a remanejar mais de 500 policiais de folga para a execução deste plano. Isso será mais uma motivação financeira.
A TRIBUNA- O governo parece que não leva a sério a questão da droga. Este é um dos grandes problemas na área de segurança?
CARIOCA- Leva, existe um plano que será executado para combater as drogas. A situação é grave. O Acre deixou de ser corredor para ser consumidor. Estamos perto do Peru e da Bolívia, os maiores produtores de cocaína no mundo. No Acre, o pobre consome cocaína. Você passa no bairro Mauri Sérgio e vê no chão embalagens de drogas que foram consumidas.
A TRIBUNA- Existe a pauta dos delegados de polícia que não foi negociada, como será conduzida essa negociação?
CARIOCA- Os delegados querem isonomia com os defensores públicos. O Binho topa discutir. Isso colocaria o inicial de um delegado em R$ 8 mi e o teto final em R$ 16 mi. Só que nesta discussão vai ser embutida a gestão. Não pode continuar um delegado ser procurado na delegacia e não ser achado. Para melhorar a gestão, o governador Binho irá contratar 33 novos delegados de polícia.
A TRIBUNA- A segurança é o calcanhar de Aquiles do governo? O Binho pensa em nomear o delegado Walter Prado no lugar da secretária Márcia Regina?
CARIOCA- É o grande problema do governo Binho, que está jogando pesado para resolver. Não vamos deixar essa herança para o Tião Viana, que tenho certeza de que será o próximo governador. A Márcia Regina está no cargo para fazer mais a parte de contatos com a Justiça e com o Ministério Público. A parte operacional ficará a cargo do delegado Emilson, que trabalhará com a Márcia para implantar esse modelo novo, que não pode repetir o erro de ficar sempre correndo atrás de bandido. Isso exige mentes mais arejadas que esqueçam o modelo antigo, que não está dando certo. O Walter Prado é ouvido porque tem experiência de anos na função, é um parceiro, mas o Binho não cogita tirar a Márcia, que acho que faz um bom trabalho.
Fonte: Jornal A Tribuna
Jornalista Lamlid Nobre
Amigos leitores, só sei dizer que os governos passam e a centenária milicia fica. Arranha mais aguenta.
ResponderExcluirEssa coisa de que o Acre deixou de ser corredor das drogas para ser consumidor, é conversa fiada. Está querendo tirar a culpa dos responsáveis, no caso o governo. Brincadeira em Carioca!!!
ResponderExcluirUma coisa é certa, o Carioca tá acabando com a FPA. Ele quer pagar 16.000,00 para um delegado, 10.000,00 para um coronel e 1900,00 para um soldado. Ainda se dizem partido dos trabalhadores. Acho que deveria mudar pra Partido do arcondicionado, enquanto um soldado que esta nas ruas pode levar um tiro,um coronel e um delegado no máximo podem pegar um resfriado do arcondicionado. É bom o carioca pedir voto para coroneis e delegados pq nós vamos votar na oposição. PT nunca mais.
ResponderExcluirsim... o aumento dos militares mais retroativo de junho é pro ano que vem é porque no meu contracheque de julho de 2009 ainda ta como antes. sem aumento nenhum. tomara que nao pegue folgo na expoacre por que se depender da minha pessoa vou faser o melhor possivel pra honrar o servico do mesmo jeito que o governo honra suas negociacoes.
ResponderExcluirCadê o aumento retroativo a junho AME, acho que mais uma vez o PT não honrou seus compromissos, cabe a AME tomar providências e informar seus associados, como diz Bóris Casoy: Isto é uma vergonha.
ResponderExcluirSe melhorar a Segurança Pública no contexto do bajulador do Carioca é aumentar de forma exorbitante a remuneração dos xeques da Segurança Pública( Delegados e Coronéis) foi uma piada, não teve graça. Caso não tenha sido, o ilustre assessor é no mínimo leigo no assunto. Quanto ao Banco de Horas é mais uma forma de cercear a folga quase inexistente dos praças a preço de banana!
ResponderExcluirTá claro a politica adotada pelo governo e por esse tal de carioca, valorizar aqueles que podem dominar os outros, isto é remunerando bem os delegados e coroneis, isto é muito bem mesmo, pois estes podem por força subjugar os demais como vem ocorrendo na PM, este descompromissados com a classe e logo tb com a segurança publica no acre, olham apenas pro seus umbigos visando aposentadorias e aumentos exorbitantes, para depois irem gastar sua milionaria aposentadoria noutros estados.
ResponderExcluirESTE PT NÃO ENTENDE NADA SEGURANÇA,ELES TEM UM MINISTRO QUE É A FAVOR DA MACONHA. EU LEMBRO DA MAIORIA DESTES PTISTAS,QUE HOJE SÃO TE SECRETARIO FUMANDO MACONHA ECHERANDO COCOINA.
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