quarta-feira, 11 de maio de 2011

Entrevista

Esposa, mãe e irmã de Policial Militar. Greyce Almeida através de seus laços consangüíneos respira o ar da caserna todos os dias e tem demonstrado, como poucas pessoas, força na defesa e conquistas de direitos dos militares estaduais. Nessa pequena entrevista concedida ao Blog 4 de Maio, a líder nos fala da importância da inserção dos familiares na luta dos milicianos.  

4 de Maio– Os militares estão vivenciando um momento delicado na busca por negociação salarial e existe uma inflexibilidade e insensibilidade do governo em sentar na mesa para negociar. De que forma as famílias poderiam ajudar nessa questão?

Greyce Almeida - Em primeiro lugar, devemos nos unir. Se as famílias estiverem unidas aos militares nessa luta, poderemos fazer aquilo que a legislação deles não permite, mas que nós podemos, como falar algumas coisas, fechar quartel e pressionar o governo a respeitar a categoria.

4 de Maio – Como poderiam familiares e amigos dos militares se organizarem para ajudar nessa luta?

Greyce AlmeidaDevemos nos guiar pela pauta de negociação da categoria. Creio que se as famílias se unissem a mim, poderíamos dar passos muito importantes para nossos familiares militares. A criação da associação dos familiares também e muito importante.

4 de Maio – Não faz muito tempo, falava-se muito em associação dos familiares. O que aconteceu para a idéia não se concretizar?

Greyce Almeida - Infelizmente a gente esperou muito por algumas pessoas e nada recebemos. Não teve como levar para frente. Teve muitas pessoas que se ofereceram em ajudar financeiramente e pulou fora do barco.

4 de Maio – Quais as possibilidades de que essa associação venha a ser concretizada?

Greyce Almeida - O major Rocha prometeu nos ajudar. Acreditamos que agora poderemos concretizar nossa associação. O deputado pediu apenas para esperar um pouco mais enquanto resolve essa questão salarial. Ainda assim devemos nos mobilizar e chamar nossos familiares para luta.

4 de Maio – Quais as suas idéias para essa luta?   

Greyce Almeida - Todos juntos iríamos acampar na Praça da Revolução e fazer da recepção do Comando Geral uma casa para nós. Colocar uma cozinha por lá para fazer refeições para nossos familiares enquanto eles ficariam acampados. Fechar os quartéis enquanto o governo não desse algo que favorecesse a categoria. Temos muitas idéias que no momento me fogem da memória. Precisamos do apoio de todos.

Um comentário:

  1. Meus camaradas, esta jovem senhora, durante estes 6 minutos de vídeo, conseguiu expressar toda a indignação de anos e anos de uma corporação inteira, com a exceção de "alguns" ditos oficiais. Esta corajosa jovem senhora nestes minutinhos ao microfone, me representou, representou toda a minha familia e representou a familia de todos vocês que estão no ACRE. Ja faz muito tempo que não me sentia orgulhoso, inclusive, estão agora comigo, a filha de 12 anos e ambas orgulhosas. PARABÉNS

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