segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Mesmo com a criação do banco de horas, bombeiros militares não estão recebendo as horas-extras


Desde o mês de novembro passado policiais militares da capital estão sendo incluídos no banco de horas criado pelo governo. No mês de janeiro policiais lotados nos municípios do interior também foram incluídos no mesmo benefício. Mesmo com o pagamento atrasado segundo informações do setor financeiro da Polícia Militar os lançamentos já foram feitos e os policiais devem receber os valores referentes aos meses de novembro e dezembro juntamente com o pagamento de janeiro.

Se entre os policiais militares a reclamação é quanto ao atraso do pagamento e a quantidade de vagas disponíveis para os policiais que se voluntariarem para o trabalho extra, entre os bombeiros militares a situação é um muito mais delicada, isso porquê até a presente data não existe nenhuma intenção de se estender esse direito aos bombeiros militares.
“Estamos sendo discriminados, passamos quase seis meses sem um comandante nomeado, temos um efetivo reduzido, nossa escala é apertada e merecemos ter o nosso sacrifício reconhecido”, declarou um sargento que não quis se identificar.

O banco de horas foi criado para atender todos os militares estaduais e tinha como objetivo suprir a carência de efetivo das corporações e oferecer uma opção para que os militares abandonassem o "bico".

7 comentários:

  1. Engraçado o desgraçado desse governo do PT e alguns comandantes zes ruelas de certas unidades não sabem nem o que dizerem pra tropa com relação ao banco de horas, os policiais da Penitenciaria que "não são policias estão ali tirando serviços sem serem profissionais" não teem direito de receber, porque recebem uma mísera gratificação. não podem participar só se sobrar. Muito me admira o governo ir para a tv e dizer que é para os policiais deixarem de fazerem bicos em horas de folga.....faz me rir..!!!!!!!!!

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  2. Ser militar é uma classe mesmo desunida os militares ficam se contentando com as migalhas e querendo se escravizar cada vez mais.
    Acho que em vez de reclamarmos para tirarmos horas extras deviamos nos unir para aprovar a carga horaria de 30 horas semanais e não 42 horas como quer o governo e os comandates para sugar a tropa pensando somente em suas promossões por merecimento - merecimento este que é nós quem vamos para as ruas trabalhar, então porque é eles que merecem -
    Não me entendam mal não é que sou contra ganhar mais tirando banco de horas, mas como vamos tirar banco de horas como nosso irmãos bombeiros com uma escala sacrificante onde governo e oficiais não estão preocupados com os profissionais, não podemos esquecer que nosso serviço é um dos mais extressantes do mundo e ainda por cima somos seres humanos e temos falimia . devemos trabalhas para viver e não viver para trabalhar.

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  3. Resta saber se o banco de horas vai alcançar os municípios mais afastados, como o Jordão por exemplo.

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  4. os policiais dos municípios mais afastados, como Jordão, também serão incluídos no banco de horas?

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  5. JUSTICEIRO.

    Amigos Bombeiros,vamos cobrar dar AME,se é que ainda existe tal associação.

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  6. Os caros colegas acreditam em Papai Noel?
    Espero que não!
    Esse banco de horas é sinônimo de engôdo, falácia, mentira, embuste, enrolação, enganação, etc... etc... etc...
    O colega ali em cima tá certo: temos que brigar pelas 30h semanais!!!

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  7. Carta de um policial a um bandido

    Senhor Bandido,

    Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.
    Durante vinte e quatro anos de atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto a preservação de seus direitos, pois os cidadãos e especialmente nós policiais estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não cabe a eu contrariar a lei, pois me ensinaram que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.
    Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos sua arma é a primeira a ser suspeita.
    Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependência digna para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.
    Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.
    Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.
    Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.

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