Na manhã desta última terça-feira, dia 05, A Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe (ABSMSE) realizou um ato público na Praça Fausto Cardoso, localizada no coração comercial da capital. Com grande criatividade, o evento tinha o objetivo de mobilizar os militares e chamar atenção da sociedade para questões como: a carga horária, desvio de função e exigência do nível superior para ingresso na Polícia Militar. Os bonecos Sargento Esperança, Sargento Sobrecarregado, sargento Inteligente, Sargento Injustiçado, Cabo Desmotivado, Cabo Humilhado e Soldado Desviado da Função, dentre outros, dão o tom da graça e expõe as dificuldades sofridas pelo militares sergipanos, que não diferem das dificuldades encontradas no Acre. Pelo menos os bonecos não estão sob nenhum regulamento disciplinar.
Segundo um site de notícias da região, sargento Edgar, um dos líderes do protesto, afirmou que um acordo firmado em 2009 com o governo previa que o policial militar trabalharia 40 horas semanais e até agora não está sendo colocado em prática.
"A nossa luta é pela igualdade salarial, pelo nível superior, pela carga horária. Queremos os policiais nas ruas e não nas delegacias atendendo telefones e servindo café", disse o sargento ao site de notícias.
Dentro outras reivindicações estão: falta de armamento, coletes balístico, viaturas em boas condições e treinamento adequado e falta de promoções (existem militares com mais de 15 sem promoções). Outra reivindicação que pode ser um grande passo para as demais corporações do Brasil é feita pelos dirigentes dessas associações e diz respeito a desmilitarização da policia.
Para o sargento Vieira, organizador do evento, é preciso tirar o policial das repartições públicas para que esse possa estar nas ruas em defesa do cidadão. “Nosso protesto é ordeiro. Não temos nada contra o governador. O que estamos reivindicando é o nosso direito. Nós estamos sendo escravizados e isso não é possível, pois ai o militar fica desmotivado, alem disso, é preciso que o militar não seja escravizado, prestando serviços nos horários de folga sem remuneração”, explicou Vieira ao jornalista do site Faxaju.
Os PMs alegam que os dirigentes das associações estão sendo perseguidos já que segundo eles, esses estão sendo convocados para o trabalho, porem sem uma escala definida. Eles querem uma escala de serviço definida para que possam organizar o tempo para se dedicaram às associações.
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