Depois de mais de 6 meses que a lei foi aprovada, os bombeiros militares ainda não tem expectativa de quando vão poder ter o direito de receber os benefícios. Com a chegada do verão, como ocorre todos os anos, a carga-horária dos bombeiros aumenta muito. Durante esse período o CIOSP registra várias ocorrências de incêndios urbanos e rurais. Para fazer frente a essa demanda se serviços as escalas são apertadas e a folga diminui. Não bastasse isso a tropa ainda é “vitima” da vaidade de alguns oficiais que para mostrarem serviço reduzem ainda mais a folga dos nossos bombeiros. Ao contrário dos policiais militares, onde o serviço extra é remunerado, os integrantes do CBMAC não recebem nenhum centavo pelos serviços extraordinários.
“Sempre fomos discriminados, não é a primeira vez que ficamos fora de um benefício criado para os militares”, afirma um sargento que não quis se identificar.
Os bombeiros reclamam, ainda, que não existe nenhum interesse do comando ou das associações para que os militares possam ter direito de receber aquilo está assegurado na lei.
“Estamos entregues à própria sorte, nem o comando e nem as associações fazem nada para mudar o quadro. O corpo de bombeiros vive das sobras da PM e isso é verdade” afirma um oficial.
Os bombeiros militares acreanos reclamam ainda da falta de efetivo fato que agrava ainda mais o problema da escala de serviço. “Caso não sejam adotadas providencias para renovação e incorporação de mais bombeiros, dentro de 10 anos o corpo de bombeiros do acre terá menos de 80 homens para atender o interior e a capital”, complementa o mesmo oficial.
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