Depois de um dia aquartelado, os militares de Goiás resolveram voltar ao trabalho na noite de ontem. Eles conseguiram firmar um acordo com o governo de que sentariam par negociar as perdas salariais e melhorias no trabalho no próximo dia 8.
Para o major Araújo, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Corpo de Bombeiros de Goiás, a equipe governista havia virado as costas para questões gritantes vividas pelos militares. Ainda segundo o major, os policiais trabalhavam sem coletes, sem armamento adequado, com um efetivo defasado e com perdas salariais acumuladas.
“É em benefício da sociedade que fazemos greve e paralisações. Temos que lutar por uma melhor qualificação dos policiais. O governo tem virado as costas para nós”, afirma o major.
Com o aquartelamento, a resposta do governo goiano foi imediata: sentar resolver o problema. Se no Acre, as coisas parecem “dominadas”, em Goiás os militares dão sinais de que melhorias são possíveis mesmo que com o sacrifício de alguns, aqui, Major Rocha que o diga. Em maio do ano passado, quando reivindicava melhoria das condições de trabalho e reajuste salarial, o militar foi preso e teve uma portaria específica para puni-lo exemplarmente diante da tropa. Vamos ver que tipo de retaliações o governo de Goiás vai executar contra o major Araújo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Evite palavrões. Dê seu apoio, faça a sua crítica, mas com respeito a todos.