O escrivão de Polícia Civil Aquiles Barbary foi expulso da Delegacia Central de Flagrantes após fixar cartaz onde afirmava que não se vendia. O protesto do policial ocorreu devido as ultimas denuncias do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol/AC) em que a Secretaria da Polícia Civil (SEPC) estaria oferecendo gratificações para os policiais na tentativa de desmobilizar o movimento.
O cartaz fixado nas portas da delegacia e que trazia a seguinte mensagem: “Eu não me vendo por gratificação!!! policial que se vende é pior que uma prostituta, pois vende sua alma” autor: Aquiles E. S. Barbary, escrivão de policia”, causou revolta ao delegado coordenador da Central de Flagrantes (Defla), Josemar Portes.
De acordo com alguns servidores que presenciaram o caso, o delegado, em tom elevado, mandou que o policial procurasse a corregedoria da Polícia Civil. O policial teria contestado o delegado na frente de todos, perguntando se ele tinha uma intimação e o delegado retrucou afirmando que era uma ordem.
“Desde o inicio do movimento venho sofrendo retaliações por parte do coordenador da Defla. Ele exigiu que eu não usasse a camisa do movimento dentro da delegacia, ordem que eu não obedeci, pois tenho o direito de exercer a minha opinião e de me expressar quanto aquilo que acho errado. Hoje o delegado ao chegar na Defla determinou que eu me apresentasse imediatamente na Corregedoria, e perguntei para ele se tinha intimação, ele se irritou com a minha pergunta e começou a esbravejar dizendo que era uma ordem e que ele estava mandando eu ir para Corregedoria, falei que no momento estava ocupado e que logo que desocupasse eu iria, então o delegado Josemar começou a gritar comigo na frente de vários policiais que estavam na sala e falou que eu ia ser preso por desobediência à ordem dele, e mandou ainda que eu saísse imediatamente da delegacia, pois lá eu não trabalhava mais”, comentou o policial.
A reportagem conversou também com o presidente do Sinpol, Itamir Lima, que afirmou que os policiais tem todo o direito de se manifestar e repudiou a atitude do delegado, classificando de abusiva e autoritária.
“Não toleramos abusos, autoritarismo ou assédio moral aos policiais civis, simplesmente por manifestarem seus pensamentos ou por estarem reivindicando os seus direitos. O sindicato atuará firmemente e viabilizará as ações necessárias para coibir que esse tipo de atitude ocorra com a categoria. As reivindicações dos policiais civis são justas e o oferecimento de gratificações para estimular os profissionais a sair do movimento é no mínimo imoral”, disse.
O OUTRO LADO
A reportagem procurou no final da tarde desta quinta-feira, 13, com o assessor da policia civil Pedro Paulo. Ele informou que até o presente momento não existe nenhuma representação na corregedoria contra o delegado ou o escrivão envolvido na situação. Pedro ressaltou que se manifestaria caso tivesse algo tramitando oficialmente, o que não era o caso. O assessor destacou que cabe o policial que se diz perseguido procurar a corregedoria.
A reportagem do ac24horas aguarda a manifestação do delegado que não foi encontrada para falar sobre o assunto.
Esse policial deveria ser era excluído da Policia, pois existem policiais que só querem direitos, mas deveres que é bom não querem ter nenhum, pois as pessoas chegam nas delegacias e cadê atendimento, se recusam a atender a população, minha ksa ja foi arrombada e nunca me deram nenhuma resposta. Minha vizinha levou inclusive imagens gravadas e eles simplesmente ingnoraram as imagens, então não tem porque reclamar de governo ou qualquer outra coisa, se não merecem nem o salário que ganham. Lógico que existem excessões, pois os policiais e delegados antigos tinham respeito pelo povo.
ResponderExcluirÉ muito engraçado a postura deste blog que somente posta o que convém, um comentário que não agrada não pode ser postado?
ResponderExcluirÉ verdade vc chega hoje em uma delegacia para prestar uma queixa os escrivãos não querem te receber, não querem registrar tua queixa, delegado que é bom nao existe, e se vc insistir eles até te ameaçam de prisão, uma vizinha minha foi na delegacia reclamar de um possivel abuso de menor, e o policial disse pra ela que se ela ainda abrisse a boca pra falar alguma coisa ele ia prender ela, pois ela não tinha prova de nada, se a obrigação dele era tomar os termos e abrir investigação.
ResponderExcluir