Ofício nº 09/AME-AC/2014
Rio Branco,
20 de fevereiro de 2014.
A Sua Excelência
o Senhor
SEBASTIÃO
AFONSO VIANA MACEDO NEVES,
GOVERNADOR DO
ESTADO DO ACRE
Assunto: Reiteração de pautas para negociação salarial e por melhores condições
de trabalho.
Excelentíssimo Governador Tião Viana,
O presente documento contém a descrição e justificativa resumida das principais
reivindicações da categoria militar estadual. Todos os pontos abaixo descritos
foram produzidos após anos de diálogos, assembleias, reuniões e visitas aos
militares estaduais, sejam nos seus batalhões, seções, companhias e outras
unidades policiais ou bombeiros militares.
Enfatize-se que muitos pontos estão há anos e até décadas nas mesas de
negociações dos governos da Frente Popular no Estado do Acre. Certamente, nesse
período, pontos foram atendidos, mas havendo ainda vários a ser resolvidos no
espaço adequado, que é através da função executiva estadual.
Aumento
salarial através da reestruturação/reenquadramento da carreira militar
estadual:
Problema agravado das últimas
negociações, principalmente a partir da reposição de perda salarial do ano de
2009, atualmente temos que a promoção do militar a posto (oficiais) ou
graduação (praças) superior traz o aumento da responsabilidade e atribuições,
todavia a repercussão salarial em muitos casos é inversamente proporcional.
Do ponto de vista da razoabilidade, a
cada progressão vertical na carreira militar estadual o salário recebido pelo
profissional deveria passar por acréscimo diretamente proporcional à
responsabilidade e atribuição assumidas por força de lei com o provimento do
cargo superior.
Entretanto, por exemplo, ao ser
promovido à graduação hierarquicamente superior de segundo sargento para primeiro
sargento o aumento bruto na remuneração é de somente pouco mais de R$ 57.98.
Nesse ponto, é imperioso a correção
mediante aumento da gratificação de formação policial militar do 2º e 1º
Sargentos PM/BM, tendo em vista, enfatize-se, que quanto maior a graduação
maior é a responsabilidade. Hoje, por exemplo, a gratificação de formação
policial militar do terceiro sargento é maior que a do segundo sargento.
Nesse diapasão, também a diferença
salarial entre cabos (graduação maior) e soldados (primeiro degrau após a
conclusão do curso de formação) é ininteligível, pois os primeiros, atualmente,
possuem mais de 6 e menos de 9 anos de efetivo serviço, e os soldados PM/BM
possuem até 6 anos de efetivo serviço. A diferença é pouco mais de R$ 100,00
entre uma e outra função.
Nesse ponto, é necessário que sempre
que houver promoção a posto ou graduação superior o militar tenha também
aumento salarial adequado, a exemplo do que ocorre quando ele é promovido de
subtenente a 2º tenente PM/BM.
Reestruturação
da carreira militar estadual pela criação de novas vagas no quadro
organizacional:
Esta é uma das principais demandas dos
militares estaduais. Considerando que até a graduação de terceiro sargento o
militar estadual é promovido somente pelo cumprimento do interstício mínimo ou
tempo de serviço, o problema grave está a partir do momento em que cumpre o
tempo mínimo nesta graduação.
A partir de terceiro sargento o
militar estadual somente é promovido por cumprimento do interstício e
existência de vaga aberta. O número de vagas abertas nas graduações e postos a
partir de terceiro sargento e segundo tenente respectivamente é sempre muito
menor que a quantidade de milicianos aptos pelo cumprimento do requisito de
tempo mínimo.
Como exemplo no corpo de bombeiros citamos
que para a graduação de segundo sargento temos 96 vagas, 56 vagas previstas
para primeiro sargento e somente 30 vagas para subtenentes. Dessa forma,
dezenas de militares atualmente estão com o tempo mínimo na graduação cumprido,
mas não tem a vaga aberta para a sua promoção. Então foi criada uma anomalia em
2009, criando-se 5 níveis de terceiro sargentos, na inexistência comum de vagas
para a promoção dos mesmos.
A mesma situação de estagnação na
carreira ocorre nos postos da partir de segundo tenente do quadro
administrativo (QOA) e com os majores, tenentes coronéis e coronéis do quadro
operacional.
Quanto a policia militar não é
diferente a situação a partir do terceiro sargento, pois existem mais de 1.000
(um mil), no entanto, só existem 240 vagas para provimento com segundo sargentos,
150 vagas para primeiro sargentos e 90 vagas para subtenentes.
O quadro de Oficiais Administrativos
da Polícia Militar, que são quem realizam as atividades de fiscalização e
coordenação dos serviços ostensivos, precisa urgentemente ser discutido e
ampliado.
Diante do cenário, solicitamos a
criação de uma comissão específica, dirigida pelo gabinete civil, com a
participação das associações, dos Comandos PM/BM e de um procurador da PGE.
Neste grupo, discutiremos as propostas concretas para cada um das corporações e
no máximo em 30 dias estará pronta a proposta para votação, de iniciativa do
Excelentíssimo Governador do Estado do Acre.
Remuneração
extra (banco de horas) em decorrência da majoração voluntária da jornada
semanal de trabalho não regulamentada em lei estadual:
Aumento do recurso disponível para o
serviço extra-remunerado (banco de horas) na PMAC, bem como no CBMAC, com base
no fato do efetivo previsto em lei ser muito menor que o efetivo real, que
aumenta a já extenuante jornada semanal de trabalho, em prejuízo da saúde, da
convivência familiar e com maior desgaste no fardamento; ao mesmo tempo não
gera compensações pecuniárias para o militar estadual na mesma proporção em que
o mesmo trabalha em prol da sociedade.
O quadro organizacional do CBMAC
atualmente possui a previsão de 1.758 bombeiros militares, divididos entre
praças e oficiais combatentes, administrativos e médicos. Todavia, o atual
efetivo do CBMAC é de cerca de 560 bombeiros militares. Diante disso, a
corporação opera com o déficit de quase 1.200 bombeiros. O resultado é
majoração de jornada semanal de trabalho. Como a sociedade precisa dos serviços
de defesa civil, prevenção, atuação frente a desastres, projeto social bombeiro
mirim entre outras, os bombeiros que forem voluntários ao serviço
extra-remunerada continuarão trabalhando além do máximo constitucional (até 44
horas semanais), todavia terão a compensação em dinheiro.
O valor total disponível para o banco
de horas do CBMAC é de cerca de R$ 47.000,00 distribuídos entre os 7 Batalhões
do Estado, as 2 Seções Contra Incêndio nos Aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro
do Sul, as Diretorias de Atividades Técnicas, o Comando-Geral do CBMAC e outras
UBM (unidade bombeiro militar). Tal montante se encontra defasado em vista das
demandas, do efetivo real e da extenuante carga-horária semanal de trabalho.
Quanto a policia militar, o quadro
organizacional da PMAC atualmente possui a previsão de 4.734 policiais
militares, divididos entre praças e oficiais combatentes, administrativos,
músicos e da saúde. Todavia, o atual efetivo da PMAC é de cerca de 2.700
policiais militares. Diante disso, a corporação opera com o déficit de quase 2.034
policiais. O resultado é majoração de jornada semanal de trabalho. Como a
sociedade precisa dos serviços de patrulhamento ostensivo, os policiais que
forem voluntários ao serviço extra-remunerado continuariam trabalhando além do
máximo constitucional (até 44 horas semanais), todavia terão a compensação em
dinheiro.
O valor total disponível para o banco
de horas da PMAC são R$ 320.000,00, distribuído entre os 10 Batalhões do Estado,
Companhias e pelotões. Tal montante se encontra defasado em vista das demandas,
do efetivo real e da jornada semanal de trabalho.
Inclusão
de Militares Estaduais no Projeto Cidade do Povo conforme
No dia 19 de março de 2012 foi
anunciada a inclusão dos militares estaduais no projeto Cidade do Povo. Na
ocasião foi prometido pelo Excelentíssimo Governador do Estado 2.600 unidades
habitacionais para os operadores de segurança pública. Alguns meses depois a
saúde (operadores da SESACRE) foi incluída nesse rol, que já tinha bombeiro,
policia militar, IAPEN, Detran, ISE e policia civil.
Quase 2 anos depois do lançamento da
proposta, da realização de 4 cadastros e da mudança do secretário de habitação,
a SEHAB ou qualquer outra secretaria afim ainda não apresentou a lista de
militares estaduais a serem contemplados, nem quaisquer avanços concretos na situação
dos militares que entregaram a manifestação de interesse que não possuem
moradia própria e digna no Programa Minha Casa, Minha Vida, consoante diálogos
que vinham sendo realizados com Governo e Comandos PMAC/CBMAC.
Regulamentação
e redução da carga horária semanal de trabalho praticada.
Um dos grandes sonhos do militar
estadual é a regulamentação da carga-horária, a exemplo do que fez recentemente
o Governo do Estado de Minas Gerais. A profissão militar estadual operador de
segurança pública é de natureza diferenciada por ser castrense, em condições
penosas, muitas vezes insalubres, de risco de perder a vida por parte do
operador, além de sempre se trabalhar no limite entre a vida e a perda ou
retirada dela. De outro lado, se passa grande parte dos meses longe da família
e não se tem hora extra (banco de horas não é hora extra) ou adicional noturno.
O pleito é pela fixação da jornada
semanal de trabalho, de acordo com a atividade exercida, de modo que oscile, de
acordo com a distribuição do efetivo e da natureza das atividades, entre o mínimo
30 e no máximo 40 horas semanais.
Correção
da redação de dispositivos da LC 164/2006, no que pertine à regulamentação da
promoção a cabos e terceiros sargentos PM/BM.
Corrigir parte do conteúdo do art. 13
da Lei Complementar 164/2006, bem como de alguns outros dispositivos, de modo a
esclarecer que a vontade da lei à época de sua edição é contemplar não somente todos
os militares estaduais existentes naquele período, mas também os que
ingressaram após ele, com a promoção a cabo após o interstício mínimo de 6 anos
a contar do ingresso no curso de formação policial ou bombeiro militar,
independente de ter ou não os 3 anos completos de padrão II de soldado PM/BM.
No mesmo sentido, corrigir os
dispositivos necessários, especialmente do art. 13 da LC 164/2006, para
esclarecer que a vontade da lei também é que o militar estadual seja promovido
à graduação de terceiro sargento ao completar 9 anos de efetivo serviço,
contados a partir do tempo de matrícula (aula inaugural) no curso de formação
policial e bombeiro militar.
Por fim, esclarecer e adotar o
entendimento do corpo de bombeiros militar, no sentido de que o tempo de aluno
soldado também conta para a promoção a soldado padrão II, cessando, portanto, o
prejuízo econômico da turma PMAC incluída em 2009.
Criação
de novo Regulamento Disciplinar para os Militares Estaduais, em comissão
nomeada por decreto/portaria governamental, publicado em diário oficial do
Estado, envolvendo as associações militares estaduais.
Pelo atual regulamento o militar pode
perder um dos bens mais preciosos que é a liberdade física por motivos fúteis,
sem consideração jurídica da dignidade da pessoa humana, da legalidade, sem ao
menos ser previamente notificado para responder a devido processo
constitucional.
Além disso, punições disciplinares
podem ser aplicadas sem sindicância ou IPM prévios (somente com ou mesmo sem um
simples memorando), influenciando na classificação do comportamento militar,
impedindo-o de ascender na corporação, fazer cursos ou treinamentos fora do
estado, e até mesmo podendo implicar na abertura de conselhos de disciplina
para exclusão das fileiras da corporação.
Os oficiais não tem comportamento
classificado pelo Regulamento Disciplinar mas estão sujeitos, em tese, aos
mesmos absurdos do vetusto, obsoleto regulamento. Segundo este o militar deve,
por exemplo, pedir permissão ao superior para se casar, deve pedir permissão
para permanecer em local privado que estiver frequentando com o próprio
dinheiro, ceder seu assento a superior hierárquico em coletivo público mesmo
estando pagando por ele e por aí vai.
Cumprimento
da obrigação de pagar o auxílio fardamento em dinheiro, em duas prestações
anuais, segundo a Lei Complementar 164/2006.
Conforme compromisso do Governo
firmado por escrito nas negociações do primeiro semestre de 2011, mas não
concretizado, regulamentação do auxílio fardamento em pecúnia, em 2 (duas)
parcelas anuais, suficientes para aquisição de 2 (dois) fardamentos completos
tendo como base o preço do mercado varejista, de forma que não incidam sobre
esse auxílio pensão PM/BM, pensões judiciais, imposto de renda, enfim, nenhuma
forma de tributação ou quaisquer outros descontos.
No início do corrente mês, a
Assessoria Jurídica da AME e APRABMAC entraram com o processo
0701113-53.2014.8.01.0001, distribuído na 3ª Vara de Fazenda Pública - Rio
Branco, cuja ação foi protocolada no valor de R$ 16.063.800,00, no qual se
pleiteia que o Estado do Acre cumpra a obrigação daqui para adiante segundo o
Estatuto dos Militares, bem como pede a indenização em dinheiro pelo não
cumprimento nos últimos 5 anos.
Há centenas de requerimentos feitos
pelos militares solicitando o cumprimento da obrigação. Assim, os militares têm
comprado os referidos uniformes com o dinheiro do próprio bolso. A partir de
consulta de preços realizada no dia 15 de janeiro de 2014, na cidade de Rio
Branco/Acre, a pesquisa que obteve o menor preço resultou no valor de R$ 653,00
(seiscentos e cinquenta e três reais) por cada um fardamento da policia
militar. Pela natureza das atividades, o fardamento bombeiro militar possui
valor um pouco maior.
No segundo semestre de 2011 as
associações, por determinação do gabinete civil, estiveram em negociação com o
procurador da PGE, Dr. Mauro Ulysses, todavia, a lei foi produzida em conjunto
mas não foi encaminhada para votação na ALEAC.
Conforme
compromisso do Governo firmado nas negociações do primeiro semestre de 2011,
mas não concretizado, regulamentação do nível superior para ingresso na
carreira militar estadual no cargo de soldado PM/BM, incluindo a criação do
adicional de titulação por conclusão de pós-graduação, mestrado e doutorado
beneficiando todos os postos e graduações.
No segundo semestre de 2011 as
associações, por determinação do gabinete civil, estiveram em negociação com o
procurador da PGE, Dr. Mauro Ulysses, todavia, a lei foi produzida em conjunto
mas não foi encaminhada para votação na ALEAC.
Isonomia
do valor das diárias: estender o valor pago ao Coronel PM/BM a todos os postos
e graduações.
Inclusão de todos os postos e
graduações PM/BM na tabela de diária do Governo do Estado correspondente ao
nível Coronel PM/BM. As diárias são pagas em situações na qual os militares
estaduais, independente do posto ou graduação, vão para o mesmo local,
geralmente ficando no mesmo espaço, alimentando-se da mesma comida.
Dessa forma, não é razoável a
existência de pelo menos 3 diárias que diferenciam do soldado ao subtenente, do
segundo tenente ao tenente coronel e, por fim, do coronel.
Reajuste
nos valores correspondentes às indenizações de transporte e de bagagem, tendo
em vista que os valores atuais são irrisórios.
A dinâmica do serviço militar estadual
tem suas peculiaridades. Desta forma, não raro, o militar é movimentado para o
interior do Estado e vice-versa, sendo necessário o pagamento de justa e prévia
indenização em dinheiro para custear gastos com deslocamento, combustível,
passagens, transporte de bagagem, aluguel, alimentação etc.
Convocação
do cadastro de reservas PMAC e CBMAC, originados do concurso de 2012.
Reiterando o pleito da Comissão de
Candidatos que está mobilizada em prol da convocação do cadastro de reservas
PMAC e CBMAC para o CFSD BM 2014, reitera a Vossa Excelência que os
precisamente 289 (duzentos e oitenta e nove) candidatos - sendo 217 (duzentos e
dezessete) candidatos policiais militares e 72 (setenta e dois) candidatos
bombeiros - aprovados até a penúltima fase dos certames acima (Investigação
Social e Criminal, FALTANDO UNICAMENTE A CONVOCAÇÃO PARA O CURSO DE FORMAÇÃO)
permanecem à disposição integral da segurança pública acreana, conforme os
diálogos evolutivos que há alguns meses vêm sendo tratados especialmente
perante o Gabinete Civil, Vossos Assessores, o Vice-Governador e, notadamente,
com Vossa Excelência.
De público, enfatize-se, os jovens,
homens e mulheres, membros de famílias de trabalhadores e trabalhadoras, estão
à disposição da sociedade acreana, através do Governo do Estado, visando, acima
de tudo, prestar o melhor serviço para o cidadão, considerando:
1. O aumento da violência no Estado do
Acre, apesar do excepcional trabalho prestado pelos militares estaduais (PM/BM),
conseguindo até mesmo, com esforço ímpar, conter os índices de criminalidade e
dar as devidas respostas de defesa civil;
2. O aumento da população acreana e a
expansão da ocupação de áreas geográficas até então pouco habitadas, demandando
maior presença do Estado através dos militares estaduais e desenvolvimento de
políticas públicas;
3. A aposentadoria de policiais e
bombeiros militares, bem como em razão daqueles que solicitam exoneração por
razão de aprovação em outros concursos públicos;
4. A expansão de novas unidades
bombeiros e policiais militares, especialmente a partir da construção da Cidade
do Povo, que terá unidades próprias e autônomas de segurança pública;
5. A humanização da carga-horária
semanal de trabalho dos operadores de segurança militares, em vista da natureza
das atividades desenvolvidas;
6. Outros interesses públicos
envolvidos.
Por fim, estas são as pautas para discussão, a maioria já objeto de
negociações em anos anteriores. Estamos à disposição para maiores
esclarecimentos e discussão de algumas delas em fóruns/comissões específicas,
solicitando como limite para definição o prazo de 45 dias a contar desta data.
Respeitosamente,
3º SGT PM ISAQUE FELIX XIMENES –
Presidente da AME-AC
CB BM ABRAHÃO – Presidente do Conselho
Deliberativo da AME-AC
Seria bom se tivesse como divulgar isso para a sociedade para que depois os nobres deputados e secretários não venham dizer que não temos diálogos que e a primeira desculpa usada nos meios de comunicação e que não conversamos não debatemos e tai um oficio mostrando as reivindicações dos militares estaduais. E só dizer o que pode dar e pronto não precisa machucar e humilhar os militares e depois da para todos a mesma coisa coisa que reivindicamos por exemplo o risco de vida onde militares foram presos responderam processo para depois outras categorias que não fizeram praticamente nada receberem o mesmo beneficio nada contra mas, que não sobre somente para os militares como antes.
ResponderExcluirOutra situação que deveria ser discutida, é quando existem vagas abertas mas o PM não tem o interstício. Deveria se criar mecanismos para que nessa situação houvesse a promoção imediata ou pelo menos o militar recebesse os proventos da função.
ResponderExcluirCom relação às negociações salariais em pauta, não se fala nada dos PM/BM INATIVOS e sim de reestruturação/reenquadramento da carreira militar Estatual... Isso é só para os ativos. Afinal, a AMEAC é só para os ativos. Ninguém vai para a reserva não? E quem for não precisa de reposição salarial?
ResponderExcluirPode esquecer.
ResponderExcluirO melhor é conversar agora com todos os candidatos da oposição ao
governo do estado (menos com os petistas, por razões que dispensam comentários) e verificar qual deles tem sensibilidade e palavra com as causas PM/BM.
Vamos eleger outro grupo político isso sim é avançar nas negociações!
eu acho que ninguem atentou para o fato que 45 dias passa do dia 05 de abril data limite pra conceder aumento salarial.Isaque cara ninguém aguenta mais sem aumento, sem farda cade o cade a ame pelo amor de deus aumento por favor. governador se o senhor crê em deus nos de o que é de direito, corrija pelo menos a inflação de 2012 e 2013 que soma mais de 10%, olha isaque eu sou 3° sgt e um soldado de 2009 ganha 161,00 a menos que eu e eu tenho que me responsabilizar por uma viatura isso não pode tenho quase 12 anos de policia os cara tem menos de 05 isso não dá. sgt brito 99971241.
ResponderExcluirtodos temos visto e vivido momentos de tensão em nossa maravilhosa cidade de Feijó... Aquela cidade onde reinava e prevalecia sempre a Paz cresceu, tem se desenvolvido, o que nos alegra bastante! Mas infelizmente, não apenas isso tem crescido, os índices de criminalidade têm aumentado absurdamente causando medo aos nossos irmãos conterrâneos.
ResponderExcluirTodos os esforços de nossos Heróis militares, não tem sido o suficiente para conter esse caos vivido por nós, afinal de contas, crescemos muito em quantidade, e mesmo com todo o empenho destes soldados guerreiros, não podemos gozar de uma relativa paz.
As noites que expressavam alegria para famílias saírem e se confraternizarem, se tornaram a parte de nossas 24 horas diárias que não vivemos tranquilos; Donos e Donas de casas dormem assustados com medo de assalto e arrombamento; famílias não saem mais a noite para visitar parentes, pois o temor os rodeia; mulheres que compram suas jóias não podem usar nas ruas, pois se tornam um alvo daqueles que tem o coração tomado pelo mal. Por mais linda que esteja nossa Lua, só podemos apreciá-la de casa mesmo, pois o nosso Parque se tornou sinônimo de PERIGO.
Tudo mudou, e precisamos nos mover e fazer a diferença! Eu sou Reservista da Polícia Militar, estou aguardando uma convocação para o Curso de Formação para enfim poder atuar como PM. Falo em nome de todos os 289 que estão na mesma situação que eu. Somos poucos, mas podemos melhorar nossas cidades acreanas com nosso empenho e dedicação. Não queremos apenas um emprego, mas queremos ser agentes transformadores, queremos contribuir em prol de nossa cidade, entregando nosso ser em favor daqueles que tem clamado por ajuda.
Por isso, fazemos esta súplica ao Governo, não pensem em nós, mas pedimos que pensem nas pessoas humildes e trabalhadoras que tanto tem padecido com os inúmeros ocorridos, pensem em nossos policiais que tem se sobrecarregado, pois os recursos humanos não podem prestar a cobertura necessária, pensem como se fosse sua família que estivesse com o medo vivido hoje por muitos Feijoenses.
Confiamos em nossos governantes, e acima de tudo confiamos em Deus!!!!