O deputado Major Rocha cumpriu na última semana uma agenda que tinha como objetivo revisitar os quarteis mais distantes da capital acreana. Na última semana, o parlamentar conversou com militares que prestavam serviço em Mâncio Lima, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo e pode compreender a situação em que se encontravam.
Segundo os policiais, os investimentos
em viaturas, armamentos e na estrutura dos quarteis não aconteceram ou foram
insuficientes. Com medo de represálias, mais precisamente de serem transferidos
definitivamente para outro município afastados de Cruzeiro do Sul, local de
origem dos milicianos.
- Constatamos em Porto Walter e
Marechal Thaumaturgo a necessidade de viaturas, de carros que sejam compatíveis
com as necessidades do local. Nesses dois municípios, as ruas não são
pavimentadas, existe a necessidade de trafegar nos ramais, que não dão
condições das melhores, afirmou Rocha.
Em Porto Walter, apenas uma
viatura, ou melhor uma lata velha que não abre a porta traseira direita e anda
pela misericórdia dá conta dos serviços.
- Em Thaumaturgo a situação é
ainda pior, existe apenas três motos, sendo que uma delas está sendo devolvida
para o batalhão de Cruzeiro do Sul. Embora exista uma promessa de que um viatura
deverá ser entregue, os militares realizam a condução de presos a pé, afirmou o
deputado.
Rocha também observou que a
situação dos quarteis é deprimente. Em Porto Walter os militares estão
abrigados no Centro de Cultura e Florestania, ou seja, não possuem quartel. Já
em Thaumaturgo, a reforma propalada pelo comando não teve a dimensão dada. A
cozinha não foi reformada, está aberta e com um teto que apresenta vários
vazamentos, o que faz com que a alimentação armazenada seja muitas das vezes
prejudicada.
- Os militares de Marechal
Thaumaturgo se alimentam em uma cozinha aberta, geladeira, mesa, cadeiras,
fogão à mercê de animais como gatos e cachorros. Se queremos uma segurança de
respeito temos que primeiro respeitar nossos servidores, investir neles, já é difícil
para os policiais terem que se deslocar de seus municípios para outras localidades,
o mínimo que temos que fazer é dar-lhes condições dignas para que desempenhem
bem seus serviços, finalizou.
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