O novo comando do bombeiro já demonstrou que a pessoalidade
e o direcionamento rege sua rotina. Depois de extinguir a competição interna que
era feita para a Força Nacional durante a gestão do coronel Pires, agora a
cúpula liderada pelos 3 coronéis fulls de Brasília pretende gastar cerca de 120
mil reais para o CHO de 10 bombeiros militares.
Um militar que não quis se identificar disse: “no início a
ideia era somente enviar somente os 5 mais antigos, e depois ir enviando de 5 em
5 até completar os 27 1º sargentos, pois a intenção era favorecer os apadrinhados,
mantendo-os mais antigos.”
É praticamente consenso que no corpo de bombeiros até poucos
anos nunca houve seleção interna ou curso de formação sem algum direcionamento pessoal.
Como referência positiva somente o CFC de 2012 e o recente CFSD BM 2013, uma
vez que foram organizados sob a tutela do CIEPS, e não ficando a total mercê
dos coronéis da entidade bombeiro militar.
A maioria dos 27 1º sargentos prefere fazer o CHO no seu
próprio estado, inclusive parte dos mais antigos, pois não se ausentam da
família, nem precisam desfazer compromissos da vida pessoal.
Para formar os vinte e sete 1º sargentos no CIEPS (Rio
Branco) os cofres públicos gastarão menos de 12 mil reais, pois serão
necessárias somente pouco mais de 400 horas-aulas a se pagar a instrutores e
monitores. O CIEPS já tem coordenação própria, experiência e logística em
formação militar. Além disso, todos os 27 sargentos concorreriam em condições
de igualdade, sendo que os melhores realmente se manterão ou serão os mais
antigos.
Para pagar para alguma escola militar fazer o curso fora do
Estado se desembolsará cerca de 120 mil reais dos cofres públicos para 15 1º sargentos.
Para formar fora do Estado todos os 27 1º sargentos aptos, em dois grupos
separados, se gastarão quase 230 mil reais!!!!!!!!!!!
O Comando, no atual momento, pretende enviar para o Rio
Grande do Norte um grupo de 15 e, após esse, um grupo de 12.Isso porque no Rio
Grande do Norte, como quer o comando, litoral praiano, o tesouro público tem
que gastar com a passagem de ida e volta de cada aluno CHO (em média R$
2.000,00 de ida e volta), com a bolsa de estudo durante os 2 meses de formação
(R$ 1.090,00 por mês a cada aluno) entre outras despesas.
Pelos corredores os coronéis full de Brasília dizem que não
há condições de formar oficial administrativo no Acre, pois não tem instrutores
nem monitores de qualidade. Como exemplo citam os atuais oficiais administrativos,
que consideram mal formados, desatenciosos e preguiçosos, não escondendo de
ninguém esse ponto de vista. Querem portanto, nessa visão distorcida e
preconceituosa, impedir que os futuros oficiais administrativos sejam como os
atuais.
Informações dão conta que o CIEPS já estaria mobilizado para
fazer o curso em Rio Branco, mas o comando teria dado última forma porque não abre
mão de gastar os R$ 230.000,00 da fazenda pública, em dois grupos separados,
sem dar a possibilidade de ampla e justa concorrência entre todos os 27 1º
sargentos aptos.
Não vejo problemas para que o CHOA seja feito fora do estado, desde que o comando mande todos os 27 1° sgts para que os mesmos possam concorrer em igualdade a antiguidade dentro do curso.
ResponderExcluirA matéria não citou os gastos com as indenizações de transporte e de bagagem que o militar tem direito quando cursa fora do estado. Se o CIEPS existe para isso, porque mexer com toda a rotina do militar e só enviar alguns, quando se pode isonomicamente fazer para todos com menor ônus público?
ResponderExcluirA muito perdi a esperança no PT, mas já faz tempo que tenho certeza de que os de hoje agem em pé de igualdade com os de 20 anos atrás! O pior é que não vejo oposição que vá agir diferente. Por favor oposição, não quero votar no PT, mas também não quero votar coiotes e abutres iguais aos que aqui estão!
ResponderExcluirVocês têm realmente certeza de que o CFC 2012 e o CFSD 2013 possuem 100% de legitimidade em relação a não haver vazamento de questões para beneficiar os "peixes"?
ResponderExcluir