quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Unindo forças

Familiares de militares pretendem se unir para formar associação






Um sonho em construção. Familiares de militares pretendem se unir para formar a associação e lutar por melhorias na Segurança Pública do Estado. O projeto já está em andamento e essa é a fase de difundir a idéia para que novos adeptos sejam incorporados.

“É hora dos familiares tomarem parte da luta dos militares, de participarmos de sua vida profissional. Quando nossos maridos saem para o serviço, somos nós que ficamos rezando em casa para que eles voltem com vida. Quando se estressam diante das péssimas condições de trabalho, com uma escala de serviço apertada, somos nós que sofremos juntos com eles”, afirma Raquel Romeu, esposa de militar e uma das grandes entusiastas do projeto.

O nome da associação ainda não está definido. Espera-se que com o empenho dos militares e de seus familiares, não somente o nome, mas a própria associação seja criada, a previsão da Ameac é de que em dezembro a entidade esteja legalizada.

“Os familiares já deram provas de que são importantes nesse processo, de fato, querendo ou não, eles participam de nossas vidas a todo momento, quando sofremos, eles sofrem juntos, quando estamos bem, eles também terão mais chances de estarem bem, e minha família é também minha base forte”, declara major Rocha, depois de relembrar a importância de sua família em seus processos nos últimos meses.

É interessante notar que a saúde psíquica da família está estreitamente vinculada ao bem estar daqueles que estão inseridos nela, pelo menos é o que o sargento Ribeiro, presidente da Ameac, afirma. “Os militares cumprem outras funções quando não estão fardados, são pais e mães de famílias, são filhos e a saúde de suas famílias dependem da sua saúde e a sua saúde depende, dentre outras coisas, das boas condições em seu trabalho”.

“Pretendemos fazer o que o regulamento disciplinar não permite que nossos maridos e esposas façam: reivindicar e lutar por direitos, acreditamos que isso seja possível, quando nossos militares estiverem bem, a sociedade também estará bem”, finaliza Raquel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Evite palavrões. Dê seu apoio, faça a sua crítica, mas com respeito a todos.