quarta-feira, 26 de maio de 2010

PEC 300 AINDA PULSA... GRAÇAS A DEUS...

PEC 300: Major Fábio cobra sensibilidade do PT
Deputado paraibano convidou os líderes do PT para construir um acordo que contemple os Policiais e Bombeiros. Polícia Civil já fala em greve nacional
Após a reunião dos líderes partidários em que o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), quebrou o acordo, assumido publicamente com os PMs e BMs, de levar a PEC 300 ao Plenário, o deputado paraibano Major Fábio (DEM) apresentou sua disposição em dialogar com os parlamentes da base do Governo que se recusam a votar a PEC.
Como mediador, o paraibano pediu sensibilidade, “gostaria muito de que a Casa pudesse ter um olhar sensível para esses heróis da Nação e trouxesse a PEC 300 para ser votada, mesmo que seja com acordo. Precisamos nos sentar, verdadeiramente, para fazer esse acordo”.
O parlamentar paraibano convidou publicamente os deputados do PT para uma reunião a fim de definir uma alternativa para a PEC 300. “Estamos dispostos a isso. O que falta para votarmos a PEC 300? Se for sentar, conversar, fazer um acordo, estamos dispostos a fazê-lo já, neste momento”, adiantou Fábio.
Redação com Blog do Victor Paiva

Policiais civis cruzam os braços por votação de PEC
Teve inicio às 8h desta quarta-feira a paralisação de policiais civis do Estado por conta das PEC's (Proposta de Emenda a Constituição) 300 e 446, que cria o piso salarial nacional das policias e corpo de bombeiros militares.
Caso seja aprovada, policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários terão um piso salarial nacional e passarão a receber, em média, R$ 3.500 por mês (nível médio) e R$ 7 mil (nível superior).
As paralisações são coordenadas pelo Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul). A concentração acontece em frente ao Cepol (Centro Especializado de Policias), na rua Ceará, e na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), na rua Padre João Crippa.
De acordo com o secretário-geral do sindicato, Osmar Paulino, apenas 30% do efetivo das delegacias irá trabalhar hoje, para lavrar flagrantes e a confecção de boletins de ocorrência. "Se a pessoa for até a delegacia será atendida. A nossa paralisação é um ultimato para a votação da PEC", explica. As investigações também não serão realizadas nesta quarta-feira.
Ontem, o presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer (PMDB-SP) decidiu, em reunião com líderes dos partidos, criar uma comissão de três deputados governistas e três da oposição para analisar o texto da PEC 300 e de outras matérias relacionadas à segurança pública, como a PEC 308/04, que cria a Polícia Penal.
A decisão desagradou o representante dos policiais presente, deputado federal Capitão Assumção (PSB-ES). Ele decidiu informar ao público o que se passava no encontro do colégio de líderes, postando em seu twitter todas as decisões anunciadas por Michel Temer. A medida irritou o presidente, que encerrou a reunião.
Os policiais garantem que as manifestações não irão prejudicar a população. Luciano Viana, 34 anos, soube da manifestação ao ver a manifestação em frente à Depac, com caixas de som e faixas, ele não sabia do que se tratava. Ao saber que é sobre questão salarial, declarou apoio a causa: "Policial tem de ganhar bem mesmo, políticos ganham bem, por que não policiais?", questionou.
Em março deste ano, o plenário da Câmara aprovou o piso de policiais e bombeiros. O texto aprovado foi o da PEC 446/09, que prevaleceu sobre a PEC 300/08, e definiu o piso provisório de R$ 3,5 mil para os policiais e bombeiros de menor graduação e de R$ 7 mil para os de nível superior até que uma lei federal determine os valores permanentes.
A votação, no entanto, ainda não foi concluída porque falta votar os destaques apresentados ao texto principal. A comissão criada não tem data para a conclusão dos trabalhos, mas o presidente da Câmara garante que o resultado será apresentado em breve.
Hoje à tarde o Sinpol realiza reunião com os policiais para avaliar a paralisação.
Fonte: cgdenewes

Por piso salarial, policiais fazem paralisação de 24h
Com faixas de protesto, policiais Civis do Estado estão fazendo desde às 8 horas da manhã uma paralisação de 24 horas para que seja acelerado o processo de votação na Câmara Federal das PECs (Proposta de Emenda Parlamentar) 446/300 que se forem aprovadas reajustarão os salários dos policiais civis, militares e do Corpo dos Bombeiros que passarão de R$ 1,8 mil para R$ 3,5 mil.
Com faixas de protesto e pedindo que as PECs sejam votadas, os policiais, em Campo Grande, estão concentrados na frente da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e da Cepol (Centro Especializado de Polícias).
De acordo com o vice-presidente do Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Roberto Simião, somente 30% do efetivo dos policiais civis estão trabalhando hoje para realizar flagrante e confecção de boletim de ocorrência. Simião afirma que a paralisação é para que chamar a atenção de todos para a importância da votação das PECs para que o movimento ganhe apoio.
“Estamos querendo apoio da mídia e da sociedade para que os deputados votem as PECs que estabelece o piso nacional para a categoria”, afirma o vice-presidente.
De acordo com Simião, a paralisação de hoje é um último alerta para que as PECs sejam votadas, já que, dependendo das negociações em Brasilia, a categoria em MS pode decidir por uma greve na semana que vem.
Paulo Xavier e Diego Alves

Maceió: Policiais voltam a protestar e anunciam mudança na escala de trabalho
Na manhã desta quarta-feira (26), os policiais civis voltaram a realizar ato público na Central de Polícia. A manifestação faz parte da mobilização nacional, convocada pela Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), para pressionar os deputados a aprovarem o substitutivo global aglutinativo das PECs 300/2008 e 446/2009, que trata da implantação do piso nacional para policiais civis, militares e do Corpo de Bombeiros. A proposta previa a complementação salarial por parte do governo federal.
Durante o ato público, os policias civis acompanharão a tramitação do substitutivo global aglutinativo das PEC 300/2008 e 446/2009, que já se encontra na ordem do dia para votação. “Estamos com quatro representantes de Alagoas, entre civil e militar, lá em Brasília para fazer pressão. Estamos com uma parabólica para acompanhar tudo”, disse o 2º vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes.

Contra a centralização
Os policiais civis também protestam contra a centralização dos trabalhos das polícias em um único local e contra a escala de expediente. Com a Central de Polícia, a categoria trabalha das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas nas delegacias e distritais de Maceió.
Após esse horário, a população tem que se deslocar do seu bairro até a Central, na Praia do Sobral. “Nós entendemos que a Central contraria a política comunitária de descentralização da ação policial da Senasp [Secretaria Nacional de Segurança Pública]. Alagoas vai na contramão dessa política, o que prejudica as pessoas que estão na periferia de Maceió e têm dificuldades de se deslocar para a Central, local de difícil acesso”, disse Gomes.

Mudança na escala
Quanto à escala de expediente, o sindicalista contou que o diretor-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, garantiu para a categoria que o horário de trabalho será mudado a partir do dia 01 de junho. “Não ficará mais nesse horário comercial, nem voltará para o plantão de 24 por 48h. O regime de trabalho será intermediário e ficará melhor para o policial prestar assistência 24h”.
Devido à mobilização de hoje, os flagrantes não estão sendo lavrados na Central de Polícia. O ato, marcado para ser encerrado às 18h, deve se estender até a meia-noite, já que a votação da PEC deve entrar em votação na Câmara Federal apenas à noite.
por Marcela Oliveira
Com assessoria.


PM aguarda deliberação nacional para paralisar atividades
Os policiais militares de Mato Grosso do Sul aguardam deliberação nacional para paralisarem suas atividades em protesto da não aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 300 e 446 que prevê a padronização dos salários de policiais civis, militares e do Corpo de Bombeiros.
Segundo o vice-presidente da Associação de cabos e soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul (ACS-PMBM-MS) Claudio Souza, disse que a Frente Parlamentar de Defesa dos Policiais Militares e Bombeiros Militares (FREMIL) esta negociando com o Congresso Nacional sobre a possibilidade de votar a PEC com algumas ressalvas. Caso não consiga entrar em um denominador comum os policiais vão aquartelarem - ficar preso no quartel por vontade própria. “Se o Sudeste do país entrar em greve todos os Estados também irão cruzar os braços. Se a Framil determinar a paralisação todos os Estados vão aderir a greve”, explica.
Ele explica que isso já aconteceu em 1997 durante governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Mato Grosso do Sul foi o terceiro estado a aderir a greve.
Souza disse ainda que o presidente da ACS-PMBM-MS, Edmar Soares da Silva, estava em Brasília ajudando nas negociações
A FREMIL foi criada no dia 6 de agosto de 2009 pela Câmara dos Deputados, para defende a afirmação da política de Segurança Pública como política de Estado, a participação na elaboração de propostas orçamentárias destinadas à Segurança Pública para impedir a redução dos investimentos na área devido às crescentes demandas do setor, o apoio nas iniciativas pela obrigatoriedade de vinculação de recursos orçamentários para a Segurança Pública, a exemplo do que já ocorre com Saúde e Educação e a participação na elaboração das propostas orçamentárias destinadas a implantação de um piso nacional para os policiais e bombeiros militares. O presidente da Fremil é o deputado federal Paes de Lira. Os outros componentes da frente são os parlamentares Ilderlei Cordeiro, Major Fábio, Maia Filho, Alberto Fraga, Capitão Assumção, Mendonça Prado, Guilherme Campos e Jair Bolsonaro.
Por: Eduardo Penedo (www.capitalnews.com.br)

Um comentário:

  1. Fui hoje no movimento da policia civil em frente a assembléia em favor da PEC e que tristeza, meia dúzia de policiais. O pior de tudo, o único militar presente era eu. todos querem a aprovação da PEC e os milicos não estão fazendo PORRA nenhuma pra ajudar. Lamentável essa associação que não nos representa.

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