Segundo os policiais, a sobrecarga de trabalho é grande no Batalhão de Cruzeiro do Sul e muitos militares estariam trabalhando em um nível elevadíssimo de stress.
O terceiro sargento da Polícia Militar de Cruzeiro do Sul, Minerval Pereira da Silva (43) estava no quintal de sua casa quando efetuou um disparo contra sua cabeça, tendo morte instantânea.
O revólver, que era de uso particular do sargento, foi encontrado embaixo do seu corpo com a munição deflagrada.
De acordo com informações de familiares e amigos, Minerval vinha sofrendo de depressão. O quadro teria se agravado com a morte do amigo, sargento Paiva da COE, ocorrida há dois meses. Paiva morreu de problemas cardíacos após passar mal durante a atividade física no quartel.
O sargento Minerval estava fazendo tratamento e tinha uma consulta marcada para a tarde desta quarta-feira (20). Mesmo com os problemas de saúde que vinha enfrentando, ele se relacionava normalmente e cumpria as escalas de serviço.
Segundo os policiais, a sobrecarga de trabalho é grande no Batalhão de Cruzeiro do Sul e muitos militares estariam trabalhando em um nível elevadíssimo de stress.
Eles denunciam que vários outros estariam acometidos de depressão e não possuem qualquer tipo de assistência. Com o baixo salário, muitos ainda se arriscam em trabalhos extras nas horas de folga pelo banco de horas que é oferecido na corporação para aumentar a renda.
Com informações de Adelcimar Carvalho, da Tribuna do Juruá
O revólver, que era de uso particular do sargento, foi encontrado embaixo do seu corpo com a munição deflagrada.
De acordo com informações de familiares e amigos, Minerval vinha sofrendo de depressão. O quadro teria se agravado com a morte do amigo, sargento Paiva da COE, ocorrida há dois meses. Paiva morreu de problemas cardíacos após passar mal durante a atividade física no quartel.
O sargento Minerval estava fazendo tratamento e tinha uma consulta marcada para a tarde desta quarta-feira (20). Mesmo com os problemas de saúde que vinha enfrentando, ele se relacionava normalmente e cumpria as escalas de serviço.
Segundo os policiais, a sobrecarga de trabalho é grande no Batalhão de Cruzeiro do Sul e muitos militares estariam trabalhando em um nível elevadíssimo de stress.
Eles denunciam que vários outros estariam acometidos de depressão e não possuem qualquer tipo de assistência. Com o baixo salário, muitos ainda se arriscam em trabalhos extras nas horas de folga pelo banco de horas que é oferecido na corporação para aumentar a renda.
Com informações de Adelcimar Carvalho, da Tribuna do Juruá
Isso é o resultado final da jornada de trabalho desumana, o salário indigno, as pressões de superiores, os problemas familiares causados pelos baixos salários, o não atendimento às necessidades básica pessoais e familiares. Tudo isso aliado ao "BICO", que é a forma de conseguir um dinheiro a mais no final do mês, causam cansaço físico e mental, o stres. Este exemplo não se trata de um trabalhador comum, mas faz parte do dia a dia de diversos policiais militares do BRASIL.
ResponderExcluirInfelizmente, no caso do ACRE, não há acompanhamento psicossociológico do pessoal PM, principalmente daqueles que atuam na área operacional, algo que poderia evitar ou reduzir essas ocorrências. É sabido que muitos PM estão em estado de repressão, que não tratados podem levar ao suicídio, que é o extremo. E, o pior, ninguém toma uma atitude e, os que se preocupam, que são raros, são tratados de "babá de soldado".
Enquanto essas ocorrências são registras, nossos Cmt ainda acham, junto com o governo dos PTralhas, que está tudo bem, que o reajuste de 20% de 4 vezes em um ano e meio, é fenomenal; que o risco de vida de 174,00 (Sd) é digno; que os soldados de 2000 para cá, que questionam tudo isso, são folgados.
A nova diretoria da AME deve urgentemente encampar campanhas que busquem sensibilizar e até exigir do Cmdo e do governo medidas a curto e médio prazo, começando pelo redução da jornada das atividade laborais e acompanhamento efetivo e eficaz de psicólogos e assistentes sociais.
meus sentimentos a familia do sgt!que Deus conforte todos vcs nesse momento tão dificil!mas ,se na pm tá assim, imagine como é que tão os nervos dos bombeiros,que cada um trabalha por 5!fora que tá todo mundo endividado!tão literalmente vendendo o almoço pra comprar a janta!tem militar com 20,25 anos de serviço que ainda mora de aluguel!sr.governador por que não ver a possibilidade de incluir essas pessoas nesse programa para ganhar a casa propria?um militar que não tem nem uma casa decente pra viver é mo mínimo um absurdo!
ResponderExcluirEste não foi o primeiro e não será o último caso em nossa polícia.Principalmente aqui em Cruzeiro do Sul,onde nós policiais somos obrigados,forçados a tirar este famigerado banco de horas sem nem sequer sermos consultados.Simplesmente somos jogados na escala e se retrucarmos,vamos pra escala de qualquer forma,com banco horas ou sem.É um tal de:te fode aí,é essa essa porra mesmo...e por aí vai!A Lei 2.148 de 21/09/09 art. 1° diz que,me corrijam se estiver errado:o banco de horas é destinado ao militar PM/BM que,voluntariamente,em período de folga,forem empregados nas atividades ordinárias de polícia ostensiva e preservação da ordem pública,exceto serviços de escalas extraordinárias.Só que por aqui isso não é respeitado.Concordo com tudo que foi dito por nossos colegas,principalmente,o que foi pelo Cap PM Mário,é tudo isso e muito mais.Que Deus conforte a família do Sgt Menerval,um grande homem,um excelente profissional,uma pessoa muito querida por todos nós irmãos de farda.Só mais uma coisa:alguém já viu ou ouviu falar que algum oficial do Acre tenha se suicidado?Acredito que não!Precisa dizer porque...?Também acredito que não.
ResponderExcluirMeus sentimentos à familia! é mais um guerreiro q se vai! Que DEUS abençoe e de forças à sua familia!
ResponderExcluirNada do que eu escrever vai diminuir a dor da familia, amigos e parentes.
ResponderExcluirApenas meus sinceros sentimentos de pesar.
Estou mais triste que ontem.
Luz para o nosso colega de farda.