quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Uma paciência que está chegando ao fim


Os Policiais Militares temporários devem se reunir amanhã, dia 03, às 09h00, no Quartel do Comando Geral para receber uma resposta definitiva sobre o pedido de estabilidade do cargo.
A reunião contará com a presença do secretário segurança pública do Acre Ildor Graebner, do comandante geral da PMAC, coronel José dos Reis Anastácio, e um membro da Procuradoria Geral do Estado.

“Enrolação”

De acordo com as informações dos PM’s, até o momento, todas as reuniões não avançaram em nada à questão e que serviram mais para desculpas que para propor soluções que favoreçam a categoria.
Durante a peregrinação da comissão representativa dos “voluntários”, algumas mentiras mostraram suas pernas curtas e acabaram por desnudar os reais interesses governistas.
“Afirmaram pra gente que o Ministério Público havia enviado para o Governo do Estado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), através do qual eles se viram obrigados a nos retirar do serviço. Conversamos com uma promotora no MP e descobrimos que esse documento não existe. O que existe é uma recomendação, nos mesmos moldes da dos policiais janeleiros da PM. A diferenças é que o governo acatou a nossa e deixou a dos janeleiros correr”, afirmou um dos líderes dos PM’s.

“O governador não quer“

Até o presente momento não existe qualquer portaria que exonere os policiais temporários, motivo pelo qual, segundo eles, ainda possuem vínculos com a instituição e podem voltar a qualquer hora para retomar o serviço.
“Não saímos da folha de pagamento, mas nosso salário foi bloqueado. A questão é saber o que eles pretendem fazer com esse dinheiro”, disse o líder.
A questão que pesa mais profundamente contra os milicianos,é o fato de o governador Tião Viana não querer a volta dos voluntários da PM. Moisés Diniz, segundo eles, teria dito que o governo não concorda com o trabalho voluntário. Talvez o deputado desconheça a abertura de concurso publico provisório para professor no Acre.

Jogada

Uma das estratégias impetradas pelo deputado estadual Moises Diniz é desvincular os voluntários do serviço da PM. Demonstrando sempre “uma preocupação” com a situação a que chegou a categoria, sai muito facilmente da boca do parlamentar a parceria com as empresas e cooperativas locais.
“Essa é uma maneira de nos desvincular da PM. Todos os nossos pedidos são embasados juridicamente e aceitar o que a equipe do governo propõe é deixar de lado a nossa luta. Chegaram ao absurdo de pedir para que a Polícia Federal carimbe nosso certificado de voluntário para que tenhamos apenas um curso simples na área de segurança pública. O que eles desejam na realidade é proporcionar a abertura de portas para que possamos trabalhar na segurança privada e livre o governo de qualquer transtorno com a gente, ou seja , eles estão mais preocupados com eles mesmos, com a imagem do governo perante a sociedade”, declarou o líder.

4 comentários:

  1. ESSES CARAS SAO MUITO COVARDES EM FAZERM ISSO! EU ERA VT E FICO MUITO TRISTES POR MEUS COLEGAS PRINCIPALMENTE PELOS Q TRABALHARAM NAQUELE INFERNO DA PENAL

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  2. Esses meninos merecem uma oportunidade!

    SGT DA PAZ

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  3. o governo é sujo, so pensam em sí e esquece do que passamos durante longo 5 anos, sem ferias,13 salario e varias punições, essa ultima naum me encaixo.Fora as ameaças de bandidos po cuasa do serviço penintenciario da qual hoje naum temos mais segurança e nem uma farda pra nos protegermos, isso é uma vergonha do governo e do srº Moises Diniz. Ex VT Nobre.

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