Em assembleia que, pela primeira vez na história, reuniu as cinco associações que defendem os direitos dos policiais e bombeiros militares, praças e oficiais se mostraram insatisfeitos com o governo do Estado. O encontro aconteceu um dia depois do fim do prazo que o Executivo teria para dar resposta às reivindicações referentes ao reajuste salarial da categoria. Ao fim da assembleia, cerca de 500 policiais e bombeiros realizaram caminhada pelo Centro do Recife e ameaçaram paralisar as atividades, caso o governo não apresente, até terça-feira, proposta aprovada pela classe.
“A união de praças e oficiais mostra que toda a categoria está insatisfeita. E também revela que estamos ainda mais fortes”, avaliou o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Renílson Bezerra.
O objetivo, segundo coronel João Moura, da União dos Militares do Brasil, é que na próxima assembleia o número de policiais e bombeiros triplique. “É importante que todos venham fardados, para que a população saiba que é a PM que está insatisfeita com o governo.”
Há três meses, categoria e governo começaram negociação, mas deram um prazo de 90 dias para voltar à discussão. O prazo se encerrou anteontem.
Para o presidente da Associação dos Oficiais da PM, coronel Eduardo Fonseca, que estava na assembleia, os oficiais foram pressionados a assinar o documento. “Muitos têm cargo de confiança e fazem apenas o seu papel. Outros têm cargo comissionado e outros só estão assinando por interesses pessoais”, destacou.
Entre os que assinam a carta estão o secretário-executivo de Ressocialização, coronel Romero Ribeiro, e o chefe do Estado Maior, coronel Carlos Alberto Feitosa.
“A união de praças e oficiais mostra que toda a categoria está insatisfeita. E também revela que estamos ainda mais fortes”, avaliou o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Renílson Bezerra.
O objetivo, segundo coronel João Moura, da União dos Militares do Brasil, é que na próxima assembleia o número de policiais e bombeiros triplique. “É importante que todos venham fardados, para que a população saiba que é a PM que está insatisfeita com o governo.”
Há três meses, categoria e governo começaram negociação, mas deram um prazo de 90 dias para voltar à discussão. O prazo se encerrou anteontem.
CARTA
Procurado pelo JC para repercutir o assunto, o governo do Estado se limitou a enviar à imprensa uma carta assinada por mais de 50 oficiais que se dizem contra o movimento “equivocado” da categoria. Para o presidente da Associação dos Oficiais da PM, coronel Eduardo Fonseca, que estava na assembleia, os oficiais foram pressionados a assinar o documento. “Muitos têm cargo de confiança e fazem apenas o seu papel. Outros têm cargo comissionado e outros só estão assinando por interesses pessoais”, destacou.
Entre os que assinam a carta estão o secretário-executivo de Ressocialização, coronel Romero Ribeiro, e o chefe do Estado Maior, coronel Carlos Alberto Feitosa.
Obs. Grifo da ACS - PE
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