sexta-feira, 19 de março de 2010

O DILEMA DOS MACACOS E A NOSSA ASSOCIAÇÃO

Artigo enviado por um de nossos leitores: F Pereira

Pesquisadores colocaram cinco macacos em uma gaiola e nesta gaiola colocaram uma escada; havia casinhas dentro da gaiola onde os macacos poderiam dormir/se abrigar etc... Começaram a alimentar os macacos diariamente com os mesmos alimentos; ao passo que dias depois, colocaram uma palma de bananas no topo da escada que havia no centro da gaiola; quando os macacos acordaram e viram a palma de bananas, inevitavelmente correram para pega-las; acontece que os pesquisadores haviam colocados várias mangueiras, posicionadas estrategicamente no sentido de que quando o primeiro macaco começasse a subir as escadas elas eram ligadas e jorravam um jato d’água bastante forte e com água extremamente gelada; quando os macacos caiam ou desciam da escada, continuava jorrando água na sala propositalmente por alguns minutos, o que forçava os macacos a se abrigarem nas casinhas. Passados alguns minutos, uma vez seca a água da sala, a tentação de subir as escadas tomava conta de algum dos macacos, e, novamente e inevitavelmente tentava subir; novamente os jatos d´água fria a chuva e todo o processo já relatado. Com a repetição desta ocorrência toda vez que algum macaco tentava subir as escadas, eles aprenderam a não subirem nem tentar subirem as escadas. O grupo de pesquisadores retirou um macaco daquele grupo e no seu lugar colocou um macaco que não havia passado pela experiência dos jatos d´água, que inevitavelmente ao chegar à sala e vendo as bananas no topo da escada, correu ao seu alcance; entretanto, os quatro macacos que estavam de olho no novato, quando viram ele começando a subir a escada, os quatro macacos correram seguraram-no e deram-lhe uma surra; sem entender nada, o novato se abrigou em uma das casinhas e quando passou o efeito da surra, disfarçadamente se dirigiu novamente para perto da escada, aos olhares atentos dos quatro macacos; quando novamente esboçou subir na escada... Outra surra. Com o passar dos dias, aprendeu que tentar subir as escadas rendia-lhe uma surra. Um dos macacos dos quatros primeiros que restavam, foi retirado do grupo e no seu lugar foi colocado outro macaco novato, que ao chegar à gaiola e perceber as bananas, semelhantemente ao primeiro novato, foi logo ao alcance das frutas, o que também lhe rendeu uma surra, o interessante desta feita, é que o primeiro novato, também participou da violência praticada contra este ultimo. Apesar de não saber que se um macaco subisse ou tentasse subir na escada ocorreria o “fenômeno dos jatos de água fria” o primeiro novato, aprendeu tão somente que não sabia o porquê, mas se algum macaco tentasse subir naquela escada o pau cantava.
Quando a nossa associação surgiu, éramos como os macacos, tínhamos a nossa gaiola e os nossos abrigos (nossa casa), surgiram-no algumas escadas, subimos em umas, esboçamos subir em outras e assim andamos, mas apareceu alguém com o “jato d´água” e o pior de tudo: estão querendo quebrar a nossa “gaiola”. Digo nossa gaiola pelo fato de vivermos em uma ditadura dentro de uma democracia, pois somos uma “classe especial” “os militares” e enquanto formos militares, viveremos nesta gaiola (acho), mas, vamos tentar entupir estes jatos d´água, vamos tentar melhorar nossa gaiola. Em se tratando da nossa associação, dela, poderíamos conseguir bons frutos;
A criação de uma nova associação é a solução? No meu ponto de vista não. Entretanto para uma associação mais democrática, alguns pontos deveriam se mudados no estatuto da atual. Entretanto, este não é o desejo do “deus” que está regindo a atual associação. Imaginem um associado não ter acesso ao montante que é arrecadado mensalmente na associação; e se tiver acesso, não sabe em que é empregado. Defendo, abertamente, que uma associação transparente deve divulgar mensalmente os valores arrecadados pela contribuição dos sócios e onde estes recursos estão sendo empregados. Deveria trabalhar o lado social da classe, dever-se-ia oferecer projetos que contemplasse nossos dependentes (esporte/lazer/ensino/cultura), uma sede campestre etc... ou será que uma sobra mensal de R$ 25.000,00, ao final de um ano não dá para nada? O que estão fazendo com o nosso dinheiro? Não sei! Não existe dispositivo legal que obrigue a tão sonhada prestação de contas mensal. Temos que mudar esta situação. E como os “deuses” da associação não querem as mudanças, pois devem estar tomando proveito dos erros do estatuto, acredito que a solução é “a nova associação”.
Propostas para a nova associação:
Poderes limitados para o presidente; (figura apenas como presidente; as decisões são tomadas pelo conselho gestor. O presidente atua tão somente como o porta-voz dos associados, uma espécie de assessor de imprensa; evitamos assim as perseguições político-militar, uma vez que o presidente da associação não decide nada sozinho.
Poder de tomada de decisões: Centralizar na figura do conselho gestor; que pode ser composto pelos representantes escolhidos pelos associados de cada município; e em Rio Branco, de um representante de cada unidade escolhido internamente nas unidades pelos associados. (evitamos as panelinhas).
Prestação de contas on line, mensal, impressa e enviada para todas as unidades e municípios com associados. (com previsão legal no estatuto, sendo, a sua inobservância, causa de afastamento ou até exoneração do responsável pela divulgação)
Atrelamento político: que tenhamos um projeto político, entretanto, que se desenvolva afastado do circulo da associação. Não precisamos projetar ninguém através da associação, a tropa já tem o seu escolhido.

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