As críticas realizadas pelas
lideranças militares ao Projeto de Lei (PL) que cria apenas uma vaga
para coronel no novo Quadro Organizacional (QO) do Corpo de Bombeiros não foram
suficientes para sensibilizar os membros do governo.
O projeto que será votado na
próxima terça-feira, 30, pela Assembleia Legislativa, é defendido por todos os
deputados da base governista e tudo indica que não será alterado.
No Corpo de Bombeiros a
insatisfação tomou conta de praças e oficiais que almejavam uma negociação
benéfica para toda a tropa. Hoje, existem majores que possuem quase dez anos no
mesmo posto e aguardavam ansiosos pela abertura proporcional do QO.
De acordo com deputado Major
Rocha a atitude do governo não levou em consideração o respeito às entidades
representativas.
- O que se esperava do governo
era chamar as associações e clubes para conversarem e juntos chegarem a um
acordo. Mas o que vimos foi o contrário, as associações tomaram conhecimento do
projeto de lei apenas quando ele estava em vias de ser apresentado, criticou.
O parlamentar, que também é oficial da PM,
entende bem os prejuízos institucionais que podem ser ocasionadas com
articulações como esta.
- O governo tem que entender que
um projeto como este afeta toda a instituição. Neste caso, está afetando
negativamente porque estanca ainda mais os sonhos de oficiais e praças que
esperam, alguns a dez anos, por uma promoção, pontuou.
Rocha ressaltou ainda que as
associações não são contra o projeto de lei, apenas desejam que os benefícios
sejam estendidos para os demais membros da tropa e que verdadeiramente o Quadro
Organizacional seja debatido como um todo.
-
No que as associações precisarem eu estou à disposição, finalizou o deputado, fechando mais
uma vez compromisso de seu mandato com a tropa.
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