A Associação dos Militares se
reunirá na próxima sexta-feira, 5, com membros do governo para iniciar as
rodadas de negociação salarial 2013. De acordo com Isaque Ximenes, presidente
da AME, o encontro servirá para que os governistas apresentem suas propostas ou
contrapropostas para a categoria.
A pauta apresentada pelos
representantes dos militares consta reivindicações novas e cumprimentos de
acordos referentes à última negociação. Entre as novidades estão a estipulação
da carga horária que poderá ser igual à proposta apresentada pelo deputado
Wherles Rocha (PSDB) fixada em 40 horas semanais. A segunda é a criação de um
Código de Ética para os militares (baseado nos princípios constitucionais) e
reajustes nos valores das diárias e indenizações em transporte e bagagens.
Descumprimento governista
Prevista para serem efetivadas em
2012, algumas propostas acordadas entre a categoria e o governo não foram
cumpridas pelo Executivo Estadual. Tião Viana passou a perna nos militares ao
não dar o auxílio uniforme que seria pago em duas parcelas anuais e não seriam suscetíveis a deduções. Outro ponto foi a não regulamentação da
exigência de nível superior para entrar nas fileiras da PM e do Corpo de
Bombeiros, o que se tornaria um passo para a instituição da carreira única na
Caserna. Além dessa exigência, militares que possuem especialização, mestrado e
doutorado seriam favorecidos diretamente com a proposta.
Apoio dos Comandantes
A AME conseguiu o apoio dos
comandantes gerais da PM e do Corpo de Bombeiros nas negociações deste ano. A
entidade sabe, no entanto, que terá dificuldades pela frente, já que o governo
nos últimos meses vem chorando miséria.
Risco de Vida
Entre os militares, apesar de
várias quebras de acordos por parte do governo, existe confiança na isonomia do
risco de vida, reivindicação antiga da categoria. A aprovação da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Assembleia Legislativa fortalece a ideia de
que o governo não dará a isonomia se não quiser, os deputados já fizeram a
parte deles, cabe agora apenas a assinatura do governador Sebastião Viana.
Pelo amor de Deus gente para de bater no governo durante as negociacoes salariais....
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