quarta-feira, 3 de abril de 2013

AME se reúne com governo nesta sexta-feira para iniciar as negociações salariais de 2013



A Associação dos Militares se reunirá na próxima sexta-feira, 5, com membros do governo para iniciar as rodadas de negociação salarial 2013. De acordo com Isaque Ximenes, presidente da AME, o encontro servirá para que os governistas apresentem suas propostas ou contrapropostas para a categoria.

A pauta apresentada pelos representantes dos militares consta reivindicações novas e cumprimentos de acordos referentes à última negociação. Entre as novidades estão a estipulação da carga horária que poderá ser igual à proposta apresentada pelo deputado Wherles Rocha (PSDB) fixada em 40 horas semanais. A segunda é a criação de um Código de Ética para os militares (baseado nos princípios constitucionais) e reajustes nos valores das diárias e indenizações em transporte e bagagens.

Descumprimento governista

Prevista para serem efetivadas em 2012, algumas propostas acordadas entre a categoria e o governo não foram cumpridas pelo Executivo Estadual. Tião Viana passou a perna nos militares ao não dar o auxílio uniforme que seria pago em duas parcelas anuais e não seriam suscetíveis a deduções. Outro ponto foi a não regulamentação da exigência de nível superior para entrar nas fileiras da PM e do Corpo de Bombeiros, o que se tornaria um passo para a instituição da carreira única na Caserna. Além dessa exigência, militares que possuem especialização, mestrado e doutorado seriam favorecidos diretamente com a proposta.

Apoio dos Comandantes

A AME conseguiu o apoio dos comandantes gerais da PM e do Corpo de Bombeiros nas negociações deste ano. A entidade sabe, no entanto, que terá dificuldades pela frente, já que o governo nos últimos meses vem chorando miséria.

Risco de Vida

Entre os militares, apesar de várias quebras de acordos por parte do governo, existe confiança na isonomia do risco de vida, reivindicação antiga da categoria. A aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Assembleia Legislativa fortalece a ideia de que o governo não dará a isonomia se não quiser, os deputados já fizeram a parte deles, cabe agora apenas a assinatura do governador Sebastião Viana. 

Um comentário:

  1. Pelo amor de Deus gente para de bater no governo durante as negociacoes salariais....

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