Uma ação verticalizada mostrou a
visão que o governo tem da tropa do Corpo de Bombeiros. O projeto de lei
encaminhado para votação na manhã de ontem, 25, na Assembleia Legislativa, abrindo
apenas uma vaga para coronel em detrimento do restante da tropa não foi
discutido com as associações dos militares.
Em entrevista a um canal de
televisão local, o presidente da Associação de Praças do Corpo de Bombeiros,
sargento Francisco Jusciner, realizando uma comparação com o Quadro Organizacional da PM, que também não é bom para ascensão de carreira, declarou que a tropa se sente abandonada e desprestigiada.
Jusciner pontuou que não é contra o Projeto de Lei, mas deseja que o quadro seja debatido a fim de que outros oficiais e praças possam ser atendidos também com as promoções.
As lideranças esperam que na reunião de segunda-feira, 29, com a chefe da Casa Civil, Márcia Regina, se consiga chegar a um bom termo para toda a tropa.
Atualmente, os bombeiros sofrem
com a falta de efetivo e com um QO que não atende aos interesses da categoria,
atrasando em até dez anos a promoção de oficiais e praças.
A importância de um deputado
oposição
O projeto seria votado sem
transtornos não fosse o compromisso do deputado Major Rocha com a tropa da PM e
do Corpo de Bombeiros. Assim que o documento chegou às mãos do parlamentar, ele
entrou em contato com as associações para saber se o projeto havia sido
debatido e escutou uma negativa. De pronto a mobilização aconteceu.
Um deputado de oposição dentro do
parlamento é importante não somente para equilibrar os debates em uma
democracia ou pela fiscalização sobre as ações do Poder Executivo; quando uma categoria conta
com um representante que está disposto a falar por ela, seus representados
podem se sentir seguros de que projetos não passarão pela “calada noite” sem
o devido debate e foi isso que aconteceu.
Jamyl, um deputado de situação
Um
nome que tenta se infiltrar na PM é o de Jamyl Asfury. O parlamentar que andou
se reunindo com lideranças e com alguns integrantes da categoria ficou em silêncio
sobre o projeto e se quer ligou para as lideranças avisando sobre as
estratégias do executivo, uma demonstração clara da conivência com os
interesses do governo para quem advogada, em discursos, na Aleac.
Não é só esta questão que não foi debatida com a associação. Tem muita coisa além disso e mesmo quando debate tem gente no comando que emperra propositalmente. alguns de nós bombeiros procuramos a associação para reclamar que em epitaciolandia não tem alojamento feminino. Daí a militar feminina que nós temos aqui no alto acre está usando o mesmo alojamento que os cabos masculinos. a aprabmac já garantiu várias vezes que o coronel pires já determinou a resolução da situação, porque em vista das limitações do 5º bepecif não há necessidade de alojamento distinto para comandante, subcomandante e sargenteante. um desses deve ser transformado no alojamento feminino, em respeito as questões de sexo. daí quando a bombeira estiver de plantão os cabos não poderão utilizar o alojamento que é deles. na prática não funciona, pois eles repousam lá na espera de ocorrências e a intimidade da bm fem não é respeitada. um absurdo em pleno século XXI. ainda tem gente que diz que nosso regulamento é bom. como? se nos torna indefesos ante a vontade e maldade nefasta de superiores? bem dizia o cfsd que militar não tem sexo, é tudo igual, é bicho.
ResponderExcluirMais um aproveitador! Não confiem nele. Lembram das manifestações? Lá não apareceu...
ResponderExcluir