Reunião de negociação terminou sem avanços. Justiça determinou retorno imediato às atividades.
Os policiais militares afirmam que vão manter a paralisação, mesmo com a decisão da Justiça de decretar a ilegalidade do movimento. Segundo o presidente da Associação dos Praças, PMs e Bombeiros, Pedro Queiroz, as representações dos militares ainda não foram notificadas sobre .a decisão judicial que determina a ilegalidade da paralisação e a desocupação dos prédios. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS) informou que está tomando providências para que a liminar seja cumprida.
“Ainda não recebemos oficialmente nenhuma ordem judicial para desocupar os prédios. Há rumores que isso tenha acontecido. Diante dessa situação, deliberamos se iríamos ou não desocupar os prédios. A categoria deliberou pela manutenção do movimento até que o governo atenda nossa pauta. Nós vamos resistir”, disse Queiroz.
Na noite de segunda-feira (2), a desembargadora Sérgia Miranda concedeu liminar determinando a suspensão da paralisação dos policiais militares e bombeiros do Ceará e ordenando o retorno imediato ao trabalho. De acordo com a desembargadora, a multa diária para cada policial que descumprir a decisão é de R$ 500 e R$ 15 mil por associação envolvida no processo.
Nesta segunda-feira (2), representantes da categoria, a procuradora-geral do Estado, Socorro França e o deputado Capitão Wagner reuniram-se para negociar o retorno das atividades, mas não houve sucesso. A SSPDS informou que o Governo do Ceará não vai conceder anistia aos militares e já está tomando providências para cumprir todas as determinações da liminar, incluindo a retomada dos prédios onde os militares permanecem aquartelados desde a quinta-feira (29).
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