quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Coronel Anastácio proíbe comandantes de unidades a receberam Major Rocha


Para quem achava que as perseguições petistas sobre o deputado Major Rocha, dentro da PM, haviam ficado apenas na história se enganou. O comandante geral, coronel José dos Reis Anastácio, a pedido do Governo Tião Viana, determinou, na manhã de ontem, 23, que os comandantes de unidades não recebessem o parlamentar e não permitisse que ele chegasse a conversar com os policiais dentro dos batalhões.

A notícia irritou o deputado Major Rocha que promete não baixar a cabeça diante do despautério.

- Sou um militar, não posso ser impedido de entrar nos batalhões e conversar com os policiais, declarou.

Para o deputado, Anastácio está cometendo um ataque ao poder legislativo ao desprestigiar e impedir a visita e permanência de um parlamentar em uma repartição pública.

Os membros da AME que estavam com o deputado na reunião tiveram suas reuniões suspensas até segunda ordem e procuram dissuadir o comandante de sua atitude.

A mensagem e uma opinião

O todos os comandantes receberam uma mensagem em seu celular enviada pelo comandante Anastácio.

O coronel esqueceu de lembrar que a visita do governador Tião Viana nas unidades é uma visita política, sobretudo, aquela pós-manifestação em que o chefe do executivo ameaçou os militares na companhia do próprio Anastácio.

Esqueceu de lembrar também que a visita do Moises Diniz também é política, o próprio posto de comandante é político e é o que o coronel tem feito. A prisão e indiciamento dos militares foi uma questão política e realizada pelo próprio coronel Anastácio a mando do governo. Tudo está impregnado de política, só não pode ter aquela que incomoda o governo.

A Cadeira Maldita

Dentro da caserna já circula a história de que a cadeira de comandante é maldita. Oficias que antes pareciam estar do lado da tropa mudaram de idéia depois que assumiram o comando geral.

- Quando o coronel Rodrigues chegou ao comando alguns diziam que o tratamento dentro do quartel seria humanizado, não foi. Quando chegou a vez do coronel Romário Célio disseram que Deus estaria no controle de tudo, já que o oficial era evangélico, o que se viu foi um dos períodos de maior perseguição na PM e eclosão de escândalos como o “mensalinho”. Agora com o coronel Anastácio se afirmava que seria o melhor. Anastácio não é mais o mesmo, não é mais aquele que comandou o CFAP, não é mais aquele que esteve à frente do Proerd, nos escreveu um militar por e-mail.

A resposta que muitos preferem dar é a de que a maldição da cadeira são os quase 20 mil reais por mês que ela representa. 

3 comentários:

  1. Esta é pra bola de rir, como pode proibirem um POlicial Militar adentrar nas dependências do Quartel. Já que não querem respeitar o Major que gastou sua vida inteira no serviço da PMAC, respeitem pelo menos o Deputado Estadual, eleito com o voto do povo,isto é uma afronta ao Estado Democratico, um parlamentar e oficial ser impedido de dialogar com servidores públicos e seus companheiros de caserna. Diser que é encontro político, brincadeira, foi o próprio CMT por exemplo, que concedeu palavra ao Dep Moisés Diniz diante de toda a tropa, pra encher nossos ouvidos de babozeira.
    Já tinha visto tentarem indiciar um deputado por crime militar, para isso ele é PM, agora pra convessar com os seus pares o
    maj é politico.
    Cmt como diz Boris, "isto é uma vergonha"

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  2. NUNNNNNCA NUUUNNNCA PROIBIRÁ SÓ SE VOLTOU A DITADURA PETISTA DE VEZ MESMO

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  3. Isso nos faz lembrar aquele Cmt Geral que determinou um certo Coronel ficar em casa durante o seu cmdo, inclusive o proibiu de adentar ao QCG. Lembro,ainda, que em época de pagamento jogavam pra ele, pela janela da então tesouraria, o Cheque-salário. A diferença é que aquele era só Coronel, já ROCHA além de Oficial Superior PM é Deputado. Até concordo que não tenha direito de colocarem a tropa em forma para ele, mas adentrar aos quartéis e falar com quer que seja, nada e ninguém pode proíbí-lo. Realmente isso é um afronto ao estado democrático. A QUE PONTO CHEGAMOS, HEIN!

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