NOTA DE APOIO
A Associação dos Militares Estaduais do Acre (AME/AC), no uso de suas atribuições legais, vem a público se manifestar em favor dos militares que recentemente foram indiciados por reivindicarem, através de atos públicos, melhorias salariais e de condições de trabalho, nos dias 13 e 14 de maio deste ano.
De acordo com o documento enviado pelo Comando-Geral da Polícia Militar do Acre para o Tribunal de Justiça, quatorze militares foram injustamente acusados de cometerem crime militar de motim. Destaque-se que dezenas de policiais já foram presos ou detidos administrativamente pelo mesmo fato.
De sorte que a luta por melhores condições de trabalho e salário é direito consagrado na Constituição da República Federativa do Brasil. Lembramos que o ato público legítimo que originou a inconveniente indiciação foi pacífico, não gerando vítimas nem danos ao patrimônio público ou particular.
O nível de democracia de um Estado é medido, sobretudo, pelo respeito governamental às liberdades individuais e coletivas de manifestação pública e expressão, incluindo, portanto, os integrantes da Policia Militar e Corpo de Bombeiros.
Nos últimos anos, em todo o país, os militares têm rompido paradigmas ultrapassados para lutar por direitos, expandindo-os e criando novos. Os princípios da Ditadura Militar Brasileira (1964 a 1985) não podem continuar a cercear direitos dos militares em pleno século XXI. As lutas trabalhistas protagonizadas no Estado do Acre são da mesma natureza das ocorridas no Estado do Rio de Janeiro. Lá, centenas de Bombeiros Militares também tiveram a liberdade física cerceada, apesar disso, a Presidenta Dilma Rousseff, militante que foi em movimentos sociais e perseguida pela Ditadura Militar, sancionou a lei aprovada pelo Congresso Nacional que anistiou civil e penalmente os autores do movimento.
A AME/AC já está tomando as devidas providências. Os nossos advogados já foram acionados para a defesa judicial de cada militar envolvido. Além disso, continuamos defendendo a anistia junto aos parlamentares, para que os mesmos possam adotar os procedimentos legislativos cabíveis.
Isaque Félix Ximenes – SGT PM
Presidente da AME/AC
A justica é a vinganca do homem em sociedade, como a vinganca é a justica do homem em estado selvagem,confie 20% em seus companheiros e não será vitima da supresa, da decepcão, da traicão e se for, será tão esperada,que não afetara seu cotidiano.(deixo esse msg aos oficiais que elaboraram os inqueritos contra os 14 policiais)
ResponderExcluirYUPIIII vai começar tudo novamente. Agora espero que só decidam terminar a próxima greve quando a lei de aumento salárial/risco de vida seja votada. A classe policial está louca pra entrar em greve, os bombeiros também, e os agentes penitênciários nem se fala, estão querendo a cabeça do Adriano que havia decidido ficar de fora do movimento do dia 13 pq o governo lhe encantou com promessas não cumpridas.
ResponderExcluirqueremos justiça.
Caro amigo da caserna. Não se iluda, a tropa não tem sangue no olho para fazer greve, rpova disso é que ninguém conseguiu nada e ficou por isso mesmo. Com política pessoal não vamos chegar a lugar nehum. a AME virou cabide de emprego e de candidatura. Quer apostar como eles vão lançar um candidato? é só pagar pra ver. E não pense que eu não estava lá no dia da paralização, mas é que eu parei para pensar e ver quem se beneficiou com isso tudo. Pra mim chega!
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