Tropas da Força Nacional foram convocadas para atuar no estado. Secretaria de Segurança diz que não tem informações sobre efetivo parado.
Policiais militares e bombeiros do Maranhão decidiram entrar em greve por tempo indeterminado após assembleia realizada pela categoria na noite de quarta-feira (23). Logo depois da decisão, cerca de dois mil militares foram até a sede da Assembleia Legislativa do estado, onde permanecem até esta quinta-feira (23).
Segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública (SSP), os PMs e bombeiros ocupam parte das dependências da Assembleia e um grupo de deputados estaduais pretende se reunir com as lideranças do movimento grevista para verificar as reivindicações.
Segundo a SSP, o "PM do Maranhão recebe o sétimo salário no ranking nacional, no valor de R$ 2.028,00 e maior que a remuneração percebida no Rio de Janeiro, que é de R$ 1.137,49; e no Rio Grande do Sul, que é R$ 996". "A Força Nacional já está operando em São Luís e Imperatriz, além de outras cidades do interior do Maranhão. A SSP afirma que estão sendo empregados todos os esforços para garantir que a população não seja penalizada", conclui o governo na nota.O governo do Maranhão pediu apoio da Força Nacional para garantir a segurança da população e tropas já estão nas principais cidades do estado. A secretaria de Segurança diz que não tem estimativa de qual o efetivo da PM e do Corpo de Bombeiros que paralisou as atividades.
A greve dos militares ocorre ao mesmo tempo em que há uma greve de delegados da Polícia Civil, iniciada há dois dias. Os militares pedem aumento de 30% no salário, e os delegados de polícia querem melhorias no plano de cargos e salários.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que "sempre esteve aberto ao diálogo" e que "uma comprovação disso é que durante o processo de conversação com policiais e bombeiros militares diversos avanços foram obtidos pelas categorias". A pasta diz que "um estudo está sendo concluído objetivando o realinhamento salarial dos servidores públicos estaduais ativos e inativos, contemplando também os policiais militares".
Fonte: G1
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