quarta-feira, 23 de abril de 2014

Câmara de vereadores de Rio Branco debate hoje a segurança pública da capital sem a presença das entidades de classe

O parlamento mirim da capital discutirá na manhã de hoje, 23, a segurança pública de Rio Branco com os secretários Reni Graebner, Emylson Farias e com o comandante da PM, José dos Reis Anastácio.

O requerimento para a sessão parlamentar é do vereador Roberto Vaz (PRP) que, de forma estranha, entende que deverá ouvir apenas a cúpula governista, deixando de lado as entidades representativas da PM, Corpo de Bombeiros, Policiais Civis e Agentes Penitenciários.

De acordo com um dos assessores do vereador Roger chegou a informar que a participação formal dos sindicatos não poderá acontecer porque não estariam no referido requerimento. Ainda assim, líderes da PM e do Corpo de Bombeiros já confirmaram presença para ouvir e criticar as possíveis maquiagem que será feita na sessão.

- Nós sabemos que os secretários só aceitaram o convite da Câmara porque foi assegurado que nós não estaríamos no requerimento. Eles tem medo da verdade e com certeza estão por lá passando a falsa impressão de que está tudo bem, afirmou uma das lideranças.

Os números de violência aumentou de forma considerável nos últimos anos. De acordo com a matéria veiculada pelo telejornal Gazeta em Manchete, no dia 9 de abril, o índice de crimes cresceu 150% nos quatro anos, sendo os bairros Taquari, Recanto dos Buritis e Tancredo Neves os mais violentos.


Em um levantamento simples entre os grupos PM no WhatSapp, chega-se a cogitar que, pelo menos, um pessoa morre de forma violenta em Rio Branco, isso sem contar os inúmeros casos da assaltos, furtos e outras formas de violência, entre elas, aquelas praticadas no trânsito.

Para as lideranças militares, o problema da violência no Acre está relacionada a falta de políticas públicas para jovens e adolescentes, o desemprego e o descaso do governo com os servidores da PM, do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Agentes Penitenciários.


- Fala-se em investimentos, mas na prática não temos um investimento, se quer, por parte do Governo do Estado. Nossos quarteis estão caindo na cabeça dos policiais, o presídio está vergonhoso, o salário de todos estão defasados, servidores desmotivados com tanta bagunça das secretarias ligadas à segurança, finalizou a liderança. 

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