Os deputados estaduais são a última esperança da sociedade
sul-mato-grossense para colocar um fim na greve na Segurança Pública. Os
policiais militares e bombeiros militares decidiram se aquartelar nesta
terça-feira (21), enquanto os policiais civis mantém apenas 30% do efetivo
trabalhando.
Nesta manhã, policiais civis e militares invadem o plenário da Assembleia
Legislativa, onde esperam ser recebidos pelo presidente deputado Jerson
Domingos (PMDB), que junto com os demais deputados tentará intermediar o fim da
greve.
Na negociação do reajuste salarial com o Governo do Estado, a Polícia Militar
optou pelo aquartelamento, para protestar contra o percentual de 7% oferecido à
categoria pelo governador André Puccinelli (PMDB).
O presidente da ACS e BM-MS (Associação de Cabos, Soldados e Bombeiros
Militares de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares, informa que o governo informou
que não cederia reajuste maior, o que gerou decisão maciça de aquartelar a
tropa.
O aquartelamento funciona como uma paralisação qualquer, mas é o instrumento
usado pelos PMs porque a greve é ilegal para os militares. Caso a adesão seja
total, amanhã o policiamento deve ficar comprometido nas ruas de Campo Grande.
André chegou a pedir que os policiais enviassem à governadoria a proposta
salarial almejada por eles. A PM, por sua vez, solicitou aumento para o
equivalente a 17% do vencimento de um coronel para esse ano, 20% para 2014, e
aumento toda vez que a patente maior tiver o reajuste. O governador não atendeu
ao pedido.
Fonte: Folha de Campo Grande
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