Durante a abordagem, o Sargento desceu do veículo e ao se identificar como sendo Policial Militar, foi brutamento espancando com socos e pontapés pelo Tenente PM Jonathan, que em seguida lhe deu voz de prisão, sob a acusação de estar dirigindo embriagado e desacato.
Sargento Kime foi algemado e levado para a delegacia onde foi autuado por dirigir embriagado, resistir à prisão e desacato. Ele nega as acusações e acusa o Tenente de haver produzido provas contra ele.
Segundo o Sargento, após ser autuado na delegacia, foi conduzido para o xadrez da 4ª CIA, onde se encontra preso sem direito a visitas.
A denúncia do espancamento do Sargento Kime da Policia Militar, foi feita no Programa Rota 104 da Rádio 104 FM de Cruz das Armas, que vai ao ar de segunda a sexta-feira das 12h às 14h, apresentado por Willamis Rodrigues e Silva Neto, através de uma carta que foi entregue ao Repórter Policial Portugal Fernandes. Na carta o Sargento conta o que aconteceu e pede ajuda dos direitos humanos.
No último dia 12, o delegado chefe da comissão de direitos humanos do estado da Paraíba, acompanhado da delegada adjunta pastora Cristina e o repórter Portugal Fernandes, foram até a 4° CIA da Polícia Militar que fica na Estrada de Cabedelo, com o objetivo de visitar o Sargento Kime. No entanto, foram surpreendidos com a negativa do Comandante da CIA Capitão Labis, sob a alegação de que o Sargento estava incomunicável por ordem do Comandante Geral e não poderia receber visita.
Esposa e filho do sargento e o delegado dos direitos humanos Dr. Alex Sandro.
Dr. Alex Sandro se identificou como delegado do Conselho de Direitos Humanos da Paraíba, mas não obteve êxito. A esposa do Sargento, que estava acompanhando o delegado, disse que seu filho menor está fazendo tratamento psicológico, pois ficou traumatizado ao ver o pai sendo espancado por companheiros de farda.
O delegado Alex Sandro disse que na segunda-feira vai procurar o Comandante Geral da Polícia Militar, Cel. Wilde de Oliveira Monteiro, para pedir explicações sobre o assunto. “Segunda-feira irei procurar o Comandante Geral da Policia, para pedir explicações sobre esse inusitado fato. Como que um Militar que serve a corporação há mais de vinte anos, é preso por desacato e fica incomunicável, isso é muito estranho, se for necessário irei acionar o Ministério Publico e até a ONU, vai depender da minha conversa com o comandante” concluiu o delegado.
Fonte: blog da Renata
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