quinta-feira, 19 de julho de 2012

Greve atinge 3,5 mil policiais civis em Goiás, diz sindicato


Fonte: routenews

Cerca de 3,5 mil policiais civis - entre agentes e escrivães - de Goiás estão em greve, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol). A mobilização começou no último dia 11 e, desde então, as investigações e o registro de boletins de ocorrência estão parados. "Apenas as situações envolvendo crimes hediondos ou prisão em flagrante estão sendo atendidas", informa o diretor jurídico do Sinpol, Rainel Mascarenhas Rufo.
De acordo com Rufo, desde que começou o movimento, 700 ocorrências deixam de ser formalizadas diariamente só na capital. Se levar em conta a Grande Goiânia e as principais cidades do Estado, são 3 mil ocorrências que não são registradas por dia.
A categoria reivindica melhores condições salariais e também na estrutura de trabalho. "Estamos há um ano e seis meses em tratativas, só com promessas, e o governo recentemente negociou em separado o aumento para os delegados, que é muito merecido, mas nós não podemos ser desprezados e merecemos o mesmo tratamento", ressalta o diretor.
Os policiais recusaram a proposta de aumento de 20% em forma de bônus de produtividade oferecido pelo governo. "Isso beneficiaria só uma parcela, e mínima, da categoria", justifica Rufo. O Simpol pleiteia o mesmo percentual dado aos delegados, que elevaria o atual salário de R$ 2.915 para R$ 7.250 até 2014. Além disso, quer promoção para todos os policiais.
Ontem, a Secretaria da Segurança Pública e Justiça publicou uma nota no site informando que determinou à Polícia Militar que faça os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), que não estão sendo feitos pelos policiais civis. Também comunicou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) entrará com pedido de decretação de ilegalidade da greve dos agentes e escrivães, além do cumprimento de uma liminar que já determina a ilegalidade da paralisação dos médicos legistas e peritos, que também estão em greve no Estado.

FONTE: PORTAL TERRA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Evite palavrões. Dê seu apoio, faça a sua crítica, mas com respeito a todos.