Fonte: routenews |
Cerca de 3,5 mil policiais civis -
entre agentes e escrivães - de Goiás estão em greve, segundo o Sindicato dos
Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol). A mobilização começou no último
dia 11 e, desde então, as investigações e o registro de boletins de ocorrência
estão parados. "Apenas as situações envolvendo crimes hediondos ou prisão
em flagrante estão sendo atendidas", informa o diretor jurídico do Sinpol,
Rainel Mascarenhas Rufo.
De acordo com Rufo, desde que começou o
movimento, 700 ocorrências deixam de ser formalizadas diariamente só na
capital. Se levar em conta a Grande Goiânia e as principais cidades do Estado,
são 3 mil ocorrências que não são registradas por dia.
A categoria reivindica melhores
condições salariais e também na estrutura de trabalho. "Estamos há um ano
e seis meses em tratativas, só com promessas, e o governo recentemente negociou
em separado o aumento para os delegados, que é muito merecido, mas nós não
podemos ser desprezados e merecemos o mesmo tratamento", ressalta o
diretor.
Os policiais recusaram a proposta de
aumento de 20% em forma de bônus de produtividade oferecido pelo governo.
"Isso beneficiaria só uma parcela, e mínima, da categoria", justifica
Rufo. O Simpol pleiteia o mesmo percentual dado aos delegados, que elevaria o
atual salário de R$ 2.915 para R$ 7.250 até 2014. Além disso, quer promoção
para todos os policiais.
Ontem, a Secretaria da Segurança
Pública e Justiça publicou uma nota no site informando que determinou à Polícia
Militar que faça os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), que não estão
sendo feitos pelos policiais civis. Também comunicou que a Procuradoria Geral
do Estado (PGE) entrará com pedido de decretação de ilegalidade da greve dos
agentes e escrivães, além do cumprimento de uma liminar que já determina a
ilegalidade da paralisação dos médicos legistas e peritos, que também estão em
greve no Estado.
FONTE: PORTAL TERRA
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