domingo, 20 de junho de 2010

As ventagens de ser Policial Civil e o peso de ser Policial Militar

Vejam como as coisa conspiram somente contra os policiais militares, em hipótese alguma queremos dizer que o policial civil Márcio de Souza estava errado, ao contrário, gostaríamos de parabenizar o delegado de polícia Rodrigo Noll Comarú que deixou de indiciar seu colega de trabalho por entender que o mesmo agiu em legitima defesa.
Entretanto não poderíamos deixar de lembrar o caso envolvendo o sd PM Rondinelly que antes de ter sido denunciado pelo promotor Teotônio Rodrigues Soares Junior foi indiciado pelo delegado de policia de Sena Madureira. Rondinelly agiu em legitima defesa de terceiro ao impedir que dois índios, armados de facas e revolveres, assassinassem o jovem Francisco Araújo dos Santos. Mesmo com os depoimentos de todas as testemunhas, inclusive da própria vítima, afirmando que se o policial militar não tivesse efetuado aquele único disparo Francisco teria sido assassinado.
Ao analisar os dois casos que guardam alguma semelhança, um envolvendo o sd PM Rondinelly e o outro um policial civil, fica uma pergunta: E se Rondinelly fosse policial civil, será que ele teria sido indiciado pelo delegado? Não sei se você vai concordar comigo, nem é essa a minha intenção, mais acho que não, se ele fosse policial civil certamente não teria sido indiciada pelo delegado de Sena Madureira, mesmo que o caso não tivesse nenhuma testemunha, como ocorreu com o policial civil Márcio de Souza.
Uma coisa é certa, esse tipo de situação não é nenhuma novidade para os policiais militares. Alguém lembra aquela delegacia que foi criada para investigar o “crime organizado”? Mesmo havendo suspeitos nas duas corporações quase todos os investigados eram policiais militares. Mais estranho ainda era o estardalhaço que o delegado e os promotores faziam com os militares que estavam sendo investigados. Eram matérias jornalísticas, entrevistas e manchetes que tinham quase sempre como alvos policiais militares, prejudicando não só a imagem dos suspeitos mais de toda uma corporação. Não precisa dizer que ninguém retornou aos jornais, emissoras de rádio e de televisão para tentar minimizar o prejuízo moral daqueles policiais militares que não foram condenados pela justiça. Esse é o peso de ser policial militar.

Peão de fazenda tenta atacar policial civil e é baleado no peito

Agente foi surpreendido por homem armado com pedaço de madeira, enquanto voltava para casa durante a madrugada deste sábado.
Rodrigo Noll, delegado de Manoel Urbano, afirmou que o agente agiu em legítima defesaO peão de fazenda Silvânio Bonifácio de Freitas, 23, conhecido pela alcunha de 'Tata', residente no município de Manoel Urbano, foi parar no Pronto Socorro de Rio Branco na manhã deste sábado, 19. Ao tentar agredir um policial civil ele acabou sendo baleado na altura do peito esquerdo.
Segundo informações, o agente conhecido como Márcio de Souza retornava de uma investigação e caminhava em direção a sua residência quando, por volta de 3 horas, foi surpreendido pelo acusado. 'Tata' estava armado com um pedaço de pau e tentou atacar o policial, que estava à paisana. O agente, sem encontrar outra saída, sacou a arma e efetuou o disparo.
O delegado de Manoel Urbano, Rodrigo Noll Comarú, afirmou na manhã de hoje que o agente agiu em legítima defesa, até porque o peão de fazenda estava com um pedaço de madeira em mãos, determinado a atingir o policial. O delegado informou também que Márcio de Souza havia sido ameaçado anteriormente por 'Tata'. – Em datas passadas ele tinha prometido aplicar uma surra no agente – confirmou.
Depois que o peão de fazenda foi atingido, a própria polícia se encarregou de prestar socorro. Após receber os primeiros atendimentos em Manoel Urbano, Silvânio Bonifácio foi transferido para a capital acreana já que seu estado de saúde inspirava cuidados.
O caso aconteceu no cruzamento das ruas Marechal Rondon e Castelo Branco, a poucos metros da Delegacia.
Ednaldo Gomes, da Agência ContilNet

POLICIA MILITAR PODE FAZER GREVE

Dr. Tárcito Alves esclarece a diferença entre a vedação de greve aos militares das Forças Armadas e a permissão de greve ao Policiais Militares, ou seja, não há vedação de greve aos policiais. vejamos o vídeo.

Evandro Cordeiro

Ilderlei na FPA
Depois de desistir da reeleição, o que essa coluna noticiou com uma semana de antecedência, Ilderlei Cordeiro (PPS) agora prepara o anúncio de seu apoio à Frente Popular. O pai dele, Ildefonço, não iria gostar, se vivo fosse.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ilderlei Cordeiro é mais um fora de combate nas próximas eleições

Deputado diz que ainda não encontrou um projeto na oposição, por isso desistiu da candidatura. O próximo passo será uma conversa com a família e os amigos para decidir se fica na oposição ou declara apoio a Frente Popular.
O deputado federal Ilderlei Cordeiro (PPS) declarou, durante uma entrevista coletiva na noite ontem (17), em Cruzeiro do Sul, que está desistindo de sua candidatura à reeleição. Ele alega que a oposição vinha discutindo há quatro anos, mas até hoje não tem um projeto definido e sólido para governar o Estado.
– Para se fazer um projeto tem que se começar discutindo com o povo, montar uma chapa de candidatos tanto proporcional como majoritário. Não se pode governar o estado, não adianta ganhar o governo sem um grupo de sustentação – disse o parlamentar.
Cordeiro afirmou que o PPS, partido ao qual pertence, até tentou montar uma chapa, mas as outras siglas da oposição não apresentam candidatos com nomes capazes de disputar a eleição.
– O Democratas diz que tem um candidato, mas não aparece. No PSDB só um candidato se destaca. No PMN, o candidato que tinha vai para o Senado. Dizem que têm mais dois candidatos, mas também não aparecem. O PSC afirma que tem um candidato, a posição só faz dois deputados – comentou ao lembrar que, durante o seu mandato de deputado federal ficou isolado sendo o único parlamentar acreano a fazer oposição contra os governos estadual e federal.
Ele considera irresponsável a atitude da oposição de acabar com a candidatura de Rodrigo Pinto (PMDB) ao Governo do estado, pois a atitude só prejudica ainda mais a oposição.
– Não dar para fazer política para governar o estado sem apoio, se o grupo não tem projeto para montar uma chapa, estou do lado do povo para o que der e vier – destacou.
Sobre um possível apoio à Frente Popular, Cordeiro diz que vai conversar com a família e amigos, para definir se vai permanece onde está ou vai ajudar o projeto de quem já governa o Acre. Ele lembra ainda que sempre fez oposição responsável, inclusive contribuindo com o Governo acreano, destinando recursos através de emendas.

Ladrões fazem operação limpeza na casa do Major Kinpara

Governo adianta 13º em até 70%

O governo do Estado estará adiantando em até 70% o 13º salário dos servidores públicos. O comunicado foi feito pela Secretaria de Estado da Gestão Administrativa (SGA), na tarde de ontem (17).
O adiantamento será incluído na folha de pagamento dos meses de junho a novembro, mediante requerimento assinado pelo próprio servidor e encaminhado pelo setor pessoal de cada Secretaria, obedecendo às datas de fechamento da folha.
Para este mês, a data limite para as secretarias entregarem os formulários preenchidos será até o próximo dia 23 de junho. Qualquer dúvida, o servidor deverá procurar a Secretaria na qual está lotado. (Agência de Notícias)

Prefeito chama manifestantes de vagabundos e terá que se explicar na justiça


O prefeito de Porto Acre, Jose Maria, do PT, foi acionado na justiça por 17 moradores do Projeto Humaitá. Eles querem ser indenizados por danos morais após serem chamados de “vagabundos” pelo político.
O fato ocorreu no final do ano passado, quando da realização de um pequeno manifesto promovido pela Associação de Moradores da Vila do Projeto Humaitá. Os populares reclamavam a retirada dos ônibus que faziam a linha do V e Projeto Humaitá.
Durante o manifesto, segundo informações, o prefeito teria se dirigido ao local e proferido palavras nada amistosas na direção dos manifestantes:
" Vagabundos, vocês não tem o que fazer não! Vão cuidar das casas de vocês, já que moram na vila e nem imposto pagam, ficam interditando a estrada, podem sair todos daqui agora, senão vou chamar a policia, bando de vagabundos", teria dito o prefeito.
Se for condenado em todos os processos Jose Maria pode ter que desembolsar mais de R$ 300 mil de indenizações por danos morais.
Da redação de ac24horas

A Corregedoria na internete

Respeito da tropa
Impressionante o respeito adquirido pela tropa da Polícia Militar pelos coronéis Margareth e Edvaldo. Infelizmente, me disseram alguns militares, nenhum dos dois tem pretensões políticas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Policial é processado por cumprir o seu dever

O peso de ser policial militar
Mais uma vez o galho quebrou do lado mais fraco, ou seja, do lado do policial militar.
No dia 21 de dezembro do ano passado, por volta das 15 horas, no Centro do Município de Sena Madureira, os policiais militares que estavam de serviço foram acionados para atender uma ocorrência grave, foram chamados para atender uma ocorrência de tentativa de homicídio. Ao chegar ao local indicado por populares os milicianos se depararam com uma cena chocante, dois irmãos de origem indígena, Severino Orlando Jaminawá e Jordão Paulino Jaminawá, armados de facas e revolveres, tentavam a todo custo matar o jovem Francisco Araújo dos Santos.
Os dois policiais militares, Sgt Arquimedes e Sd Rondinelly, adotaram todos os procedimentos recomendados pela boa técnica policial. Ao encontrarem a vítima caída ao chão, gravemente ferida e ainda com um dos agressores sentado sobre ela e desferido golpes com uma faca tipo peixeira, os milicianos deram voz de prisão e mandaram os indígenas largarem as armas. Nesse momento, conforme relataram os policiais e a própria vítima, Jordão Paulino Jaminawá, que estava sentado sobre a vítima e se preparava para dar mais um golpe com a faca, dessa feita o golpe atingiria a cabeça de vítima, quando o Sd Rondinelly efetuou um único disparo de arma de fogo contra o agressor. O tiro atingiu a região do abdômen fazendo com que o Jordão não chegasse a desferir a ultima facada.
Levados ao pronto socorro do Hospital João Câncio Fernandes em Sena Madureira, Jordão Paulino Jaminawá e Francisco Araújo dos Santos foram atendidos na emergência daquela casa de saúde, Jordão não resistiu ao ferimento e faleceu.

Como o Ministério Público viu o caso
Não precisa ser nenhum especialista em direito para concluir que o Sd Rondinelly agiu em legitima defesa de terceiro, certo? Errado, pelo menos essa não foi a conclusão do promotor de justiça substituto Teotônio Rodrigues Soares Junior. Sentado em uma cadeira confortável, dentro de um gabinete com ar refrigerado, longe do calor de uma ocorrência grave e com todo o tempo do mundo para decidir o que fazer o promotor concluiu de forma contraditória: “utilizando-se do meio necessário, agiu sem moderação, já que desferiu um tiro no torax de Jordão, podendo fazê-lo em região não vital”. Vale lembrar que o meio utilizado pelo Sd Rondinelly, considerado como necessário pelo representante do Ministério Público, foi um único disparo de pistola calibre .40, acrescentando ainda que o policial agiu sem moderação. Será que o nobre promotor acredita na existência de ½ disparo de arma de fogo? Ou será que ele defende a possibilidade do miliciano fazer o arremesso de sua arma contra o agressor?
Ao contrário dos filmes de Hollywood e dos jogos de vídeo games, as técnicas de tiro policial ensinadas nos cursos de formação e demais cursos de tiro recomendam que o disparo seja efetuado no tórax do agressor. Alguém deveria contar essa novidade para o promotor de justiça, reforçando que no momento da ocorrência o policial dispõe de fração de segundo para tomar uma decisão que poderá poupar a vida de um inocente. No entanto, contrariando tudo o que foi ensinado aos policiais do brasileiros, para o promotor Teotônio Rodrigues Soares Junior o policial militare deveria ter escolhido uma região não letal para efetuar o disparo.

Depoimento de policial não vale como prova
Estamos cansados de ver e de saber que os depoimentos prestados por policiais velem menos que aqueles prestados pelos infratores. Nesse caso não foi diferente. O crime estava ocorrendo no interior de um açougue e foi presenciado somente pelos dois policiais militares, pela vítima Francisco Araújo dos Santos e pelos irmãos Jordão e Severino Jaminawá. Embora os depoimentos dos policiais assegurem que Jordão Jaminawá iria desferir uma facada na cabeça de vítima Francisco Araújo dos Santos, fato que foi confirmado pelo mesmo, o promotor optou por acreditar no depoimento de Severino Jaminawá, que juntamente com seu irmão tentavam matar a vítima.

Policial em dificuldade
Para que um policial seja denunciado e até mesmo condenado, não existe a necessidade que ele tenha cometido qualquer crime. Para que isso aconteça basta que um promotor de justiça entenda que o policial infringiu uma lei qualquer, ou que acredite nas declarações de criminosos ou de seus. O segundo passo é convencer o juiz ou os jurados. Feito isso, mesmo sendo inocente, o policial vai para trás das grades e sua família passará por sérias dificuldades, sem direito se quer ao auxílio penitenciário que é concedido à família de boa parte dos criminosos presos.

Advogado da AME/AC diz que não atende casos de Tribunal do Júri
O advogado Sanderson Moura informou ao Sd Rondinelly que, mesmo o policial militar estando de serviço, não terá direito a defesa, pois seu contrato com a AME/AC não cobre casos no Tribunal do Júri. Nesse caso o acusado terá que bancar a custa de sua defesa. Rondinelly afirmou que vai procurar a diretoria da associação para resolver o problema.


 
Soldado deveria receber uma condecoração
Ao invés de sofrer o constrangimento de ser processado por ter cumprido a sua missão e evitado a morte de um inocente o Sd Rondinelly deveria receber uma condecoração. Isso que aconteceu com ele não é um fato isolado, vários policiais já foram presos e processados injustamente por estarem cumprindo o seu dever. Fatos como esse ajudam a modificar o comportamento e a atuação dos policiais durante o serviço, estão ajudando a criar uma polícia omissa. Será que vale apena mesmo procurar resolver tudo? Fica a pergunta para os comandantes, juízes e promotores.

Na ALEAC: Até agora só os militares não tiveram aumento, onde está a AME?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

PEC 300: Vaccarezza é acuado


Pressão

Líder do governo é cercado e xingado por manifestantes que querem votação da PEC 300
BRASÍLIA - O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi cercado na tarde desta quarta-feira por um grupo de manifestantes policiais que pressionam os deputados pela votação da PEC 300, a emenda constitucional que fixa, na Constituição Federal, um piso nacional provisório para policiais civis, policiais militares e bombeiros, de R$ 3,5 mil para soldados e R$ 7 mil para oficiais. Exaltados, os manifestantes agrediram verbalmente o líder Vaccarezza, que foi retirado do local por seguranças da Câmara em meio a um empurra-empurra no apertado corredor que leva até a liderança.
Vaccarezza estava se dirigindo para liderança do governo na Câmara e os manifestantes o cercaram, cobrando dele a promessa de votação da PEC no dia 15 de junho. O líder tentou conversar e explicar que a decisão de incluir ou não um projeto na pauta é do presidente da Câmara e que Michel Temer (PMDB-SP) estava viajando. Os manifestantes, então, se exaltaram e começaram a gritar, a colocar o dedo no rosto de Vaccarezza e a xingar o líder.
- Sem palavra!!!! Tu não tem palavra, palhaço!!! Canalha!!!! - gritavam muitos dos manifestantes.
Sem palavra!!!! Tu não tem palavra, palhaço!!! Canalha!!!!
Em coro, o grupo de mais de 50 pessoas que estava no local começou a gritar:
- Sem palavra!!!!
Um dos policiais, fardado, segurava o filho e gritou:
- Meu filho está passando fome.
Os seguranças conseguiram cercar Vaccarezza e conduzi-lo até a liderança. Os manifestantes continuaram gritando. O policial com o filho nos ombros estava no meio da confusão e, muito exaltado, tentava entrar na liderança.
- Ele enrola a gente, acha que somos trouxas - reclamou outro manifestante.
Um dos manifestantes mostrou uma gravação em que Vaccarezza afirma que tentaria votar, no dia 15, a PEC 300, dentro do acordo de não manter o valor nominal do piso na Constituição.
Além de fixar o piso, a proposta de emenda constitucional diz que a União bancará as despesas quando os estados não puderem arcar. As negociações feitas por Vaccarezza caminharam no sentido de retirar o valor nominal do piso da CF, com a fixação do valor em lei complementar a ser enviada pelo governo. Mas parte dos representantes da categoria resiste à ideia de retirar o valor nominal do piso da CF. Há semanas, policiais vêm ocupando as galerias do plenário para pressionar pela votação, iniciada em plenário em março deste ano. Restam a votação de destaques e da emenda em segundo turno, antes de seguir ao Senado.

Uma perguntinha para o pessoal da AME: Onde está o aumento dos militares acreanos?

Deputados estaduais aprovam promoção para servidores da educaçãoAumento foi aprovado pelos 23 parlamentares da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac)
Deputados estaduais acreanos aprovaram hoje aumento para servidores da educação
Mesmo com a contrariedade demonstrada pelo deputado Luiz Calixto (PSL), os deputados estaduais aprovaram por unanimidade a progressão de letras para os professores, o que significa aumento de 10 até 15 %. O projeto foi acatado na íntegra conforme foi apresentado à mesa diretora da Assembléia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), sendo que o aumento só sairá após as eleições, sem adicionar a emenda desejada pela bancada de oposição.
A emenda, apresentada pelo deputado oposicionista Luis Calixto (PSL), não passou de um rápido comentário feito pelo próprio parlamentar e que acabou sendo abafado pela defesa do Governo na Casa. Calixto disse concordar com o aumento salarial, desde que fosse para o próximo mês e não para o período pós-eleição.
Moisés Diniz (PCdoB) preferiu não entrar no debate puxado pela oposição e afirmou que a progressão de letras, e o conseqüente aumento salarial, é uma vitória de todos os trabalhadores da educação. – Esta é uma vitória do acirramento dos debates entre professores e governo e nós queremos acreditar que a oposição também que o melhor para uma categoria já tão sofrida como a da educação – disse o líder do governo na Aleac.
A matéria aprovada faz parte do acordo entre os trabalhadores e o Governo, durante a greve que durou quase um mês e deve atrasar o ano letivo no Acre.
Gina Menezes, da Agência Contilnet

Comentário de um Militar indignado

Volverine disse...
Esses c..., não adiante nem comentar; agora eu gostaria mesmo era de parabenizar a secretária de segurança e o comandante geral da PMAC, ambos estão conseguindo acabar com a PM. Essa escala desumana que implantaram está conseguindo transformar os melhores policiais da PM nos piores profissionais que eu já vi; digo isso porque estou no dia a dia com eles e posso notar essa mudança. Lamentável isso que está acontecendo. A justificativa é de que os policiais quando estão de folga vão fazer bico e depois chegam cansados para o serviço, é por isso que tiramos serviço todo dia sem folga. Será que ninguém observou que os administradores que são oficiais são os primeiros a fazerem bico? Ou vocês não sabem que os oficiais tiram bico em suas empresas? alguns nem aparece nos batalhões que comandam, isso é lamentável. Aí querem tirar os bicos dos praças forçando uma escala onde os PMs não tem tempo pra nada, nem pra família que é o mais importante. Eu lhe digo nobres administradores, os bicos nunca vão acabar, isso é fato. Por outro lado a qualidade do serviço policial militar, esse sim, vai diminuir, ou melhor já está diminuindo. Como pode aqueles que trabalharam junto com a tropa serem os piores comandantes? Isso é uma questão de ética consigo mesmo, são pessoas que não têm personalidade própria e, se deixam levar por um pouco mais de dinheiro no bolso. Não estou aqui criticando ninguém, estou simplesmente colocando o que pode ser observado por todos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Insatisfação no CBMAC: Bombeiros também querem direito a banco de horas

Depois de mais de 6 meses que a lei foi aprovada, os bombeiros militares ainda não tem expectativa de quando vão poder ter o direito de receber os benefícios. Com a chegada do verão, como ocorre todos os anos, a carga-horária dos bombeiros aumenta muito. Durante esse período o CIOSP registra várias ocorrências de incêndios urbanos e rurais. Para fazer frente a essa demanda se serviços as escalas são apertadas e a folga diminui. Não bastasse isso a tropa ainda é “vitima” da vaidade de alguns oficiais que para mostrarem serviço reduzem ainda mais a folga dos nossos bombeiros. Ao contrário dos policiais militares, onde o serviço extra é remunerado, os integrantes do CBMAC não recebem nenhum centavo pelos serviços extraordinários.
“Sempre fomos discriminados, não é a primeira vez que ficamos fora de um benefício criado para os militares”, afirma um sargento que não quis se identificar.
Os bombeiros reclamam, ainda, que não existe nenhum interesse do comando ou das associações para que os militares possam ter direito de receber aquilo está assegurado na lei.
“Estamos entregues à própria sorte, nem o comando e nem as associações fazem nada para mudar o quadro. O corpo de bombeiros vive das sobras da PM e isso é verdade” afirma um oficial.
Os bombeiros militares acreanos reclamam ainda da falta de efetivo fato que agrava ainda mais o problema da escala de serviço. “Caso não sejam adotadas providencias para renovação e incorporação de mais bombeiros, dentro de 10 anos o corpo de bombeiros do acre terá menos de 80 homens para atender o interior e a capital”, complementa o mesmo oficial.
Para completar o quadro de insatisfação dentro da corporação, a bolsa formação, paga pelo governo federal, não está sendo renovada pelo gestor do CBMAC.

AQUARTELAMENTO: POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS CONSEGUE AUMENTO SALARIAL

A Polícia Militar de Goiás, após vários dias de reivindicação e conversação, conseguiu o tão esperado aumento salarial.
Com o reajuste, o soldado de 1ª classe passará a receber R$ 2.989,85, e o coronel, R$ 14.200,00. O referido reajuste se dará em parcelas pagas ainda este ano, para os soldados. Já para os demais postos, o aumento será dividido em parcelas até 2012.
Além do aumento, os policiais conseguiram que o intertício mínimo para progressão seja de 2 anos entre níveis (quando houver), onde a promoção respeitará o quantitativo de vagas.
Confira a tabela abaixo.

Fonte: http://sdglaucia.blogspot.com/

quinta-feira, 10 de junho de 2010

1º BPM na internet






1º Batalhão PM
Capitães PM Lúcia e Messias, do primeiro batalhão, não estão sendo nada bem vistos pelos subordinados. Um grupo de pelo menos 20 praças foi reclamar ao vereador Sargento Vieira (PPS), alegando não agüentar mais a pesada escala.

Grupo Águia
Além de estar “estressando” os PM´s, a capitã Lúcia ainda é acusada de ser autora da impensada decisão de tirar das ruas o grupo Águia.
Fonte: http://www.contilnet.com.br/Conteudo.aspx?ConteudoID=5917

No Ceará, presidente Lula é surpreendido por esposas de policiais e bombeiros: "PEC 300 já!"

Mulheres formaram até uma associação para reforçar a luta de seus maridos.
Mais uma manifestação das integrantes da Associação das Esposas dos Praças Militares PM e BM do Estado do Ceará – ASSEPEC, ocorreu nesta terça-feira (08), em frente ao Ginásio Paulo Sarasate.
O motivo foi a presença do Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, na cerimônia de comemoração dos 5 anos do programa de micro-crédito Agroamigo, do Banco do Nordeste. Depois, Lula participou da aula inaugural do Projovem Urbano, e, em seguida, visitou um banco de sangue de cordão umbilical e placentário do Estado.
De acordo com a presidente da associação, Nina Carvalho, o objetivo da manifestação, que reuniu algumas integrantes, foi fortalecer a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 300), que visa um piso salarial nacional igualitário para os policiais militares e bombeiros, onde proporcionará melhor qualidade de vida para quem faz a segurança da população.
Ao lado das integrantes estava o presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará, CB PM Flávio Sabino.
Por: Redação/ParaibaemQAP

Polícias Civil e Militar e Bombeiros do DF não terão reajuste salarial em 2010

Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (9/6) com parlamentares ligados à segurança pública e com o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, João Bernardo de Azevedo Bringel, o governador do DF, Rogério Rosso, não conseguiu negociar aumento para os agentes da segurança pública do DF. O encontro aconteceu após o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, garantir que não dará aumento salarial para as categorias de policial federal, civil e militar e bombeiros este ano.
Os policiais lutam por um aumento de 33% nos vencimentos, que seriam pagos em cinco etapas: 7% em março e 7% em setembro de 2011; 7% e 7% em março e setembro de 2012. A proposta foi encaminhada à União pelo governador interino Wilson Lima (PR), em 18 de março deste ano.
Em troca, o Governo do Distrito Federal garantiu a criação de um grupo de trabalho para elaborar quatro projetos de leis que visam um plano de cargos e salários aos militares. Rosso acredita, no entanto, que o aumento salarial seja autorizado em janeiro do próximo ano."O contato com o governo federal não foi feito na época certa. E é isso que estamos fazendo agora. Vamos buscar para isso ocorrer em 2011", disse o governador.
O deputado distrital e policial militar Cabo Patrício acredita que a categoria compreenderá a decisão do governo federal. "Os policiais têm consciência da crise política. As negociações estão sendo feitas pelo governador para conseguirmos o aumento", explicou.
Há oito dias, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o governo federal não concederá reajustes salariais ao funcionalismo público em 2010 — a medida se estende aos policiais do DF, pagos com recursos do Fundo Constitucional. Em ano eleitoral, eventuais reajustes devem cumprir o prazo limite para entrar em vigor. No entanto, até 5 de julho — 180 dias antes do término do governo Rosso — haveria prazo legal para se autorizar um reajuste que entrasse em vigor a partir de janeiro de 2011.
Juliana Boechat

PEC 300 - Governo quer tirar inativos e pensionistas

O Deputado Federal Paes de Lira denunciou nesta quarta-feira(9) um texto enviado pela assessoria do Governo à Câmara dos Deputados que retira os inativos e pensionistas do piso salarial previsto na PEC 300. O parlamentar afirmou que a proposta é ilegal e irá entrar, junto com outros Deputados, com um Mandato de Segurança no Supremo Tribunal Federal para obrigar a continuidade da votação da PEC 300.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sergipe: Governo do PT manda prender Sargento Vieira

VERGONA: SARGENTO VIEIRA SERÁ PRESO DISCIPLINARMENTE POR DEFENDER A CLASSE MILITA
Sargento Vieira será preso no proximo dia 15 por defender a classe militar. É lamentável que um governo que se diz "democrático" trate quem procura lutar bravamente pela sua classe de forma ditatorial e com tamanha perseguição.
Esperamos que os companheiros militares sejam solidários ao Sgt. Vieira, pois colocou sua cabeça em jogo para defender a classe e agora será preso por isso. E aí companheiros, será que vamos ficar de braços cruzados e deixar nosso companheiro na mão?
Pelo jeito aqui em Sergipe estamos vivendo em uma ditadura. Cadê a tão falada democracia?
Isso mesmo, a democracia não existe, ou melhor só existiria para povos que soubessem votar, e que tivessem políticos 100% honestos e comprometidos com os deveres que assumiram após serem eleitos pela maioria.
IDEAL - O que você entende por IDEAL - IDEAL é algo que todas as pessoas buscam em toda sua vida. Nossa vida não é livre, e está sujeita a conformidades de poucos. Logo você não é um cidadão livre, logo não alcanças seus ideais, logo sua vida termina sem valor.
Mas como foi dito, como ter uma democracia onde se procura prender um lider que busca uma melhor condição de vida e trabalho para sua classe? ME DIGA! ESTA ADIANTANDO TER ESSA DEMOCRACIA? SERGIPE ESTA SENDO UM ESTADO MAIS JUSTO? ALGO ESTA MUDANDO? Primeiro precisamos educar os ignorantes e prepotentes, para que a democracia possa ser imposta e respeitada.
Com a palavra os companheiros militares que queiram ser solidário com companheiro de luta Sgt. Vieira.

EXCLUSIVO DO PORTAL INFONET: SARGENTO VIEIRA É PUNIDO COM PRISÃO
Exclusivo!!! Muito abalado, o sargento afirmou ao Portal Infonet que fará greve de fome durante os 5 dias que ficará detido no Quartel Militar
O Sargento diz que recebeu a informação da prisão na tarde desta quarta-feira
Bastante abalado e decepcionado com o tratamento que tem recebido o sargento Jorge Vieira da Cruz foi informado na tarde desta quarta-feira,9, de que seria punido com a detenção durante cinco dias no Quartel da Polícia Militar.
A punição de acordo com o sargento é em decorrência de uma entrevista concedida a uma emissora de rádio onde o representante da Associação Beneficiente dos Servidores Militares de Sergipe (Absmse), criticou o fato dos policiais militares continuarem trabalhando em delegacias.
“O militar tem que fazer o policiamento ostensivo, porque enquanto os militares estiverem dentro das delegacias a sociedade está nas ruas a mercê dos bandidos”, enfatiza.
O sargento que atua na policia militar há 15 anos diz que vem sofrendo vários processos. “Tenho um comportamento excepcional na corporação não mereço ser tratado como um marginal. Como vou olhar para meus filhos e vizinhos, mas afirmo que apesar de toda essa perseguição vou cair de pé”, diz Vieira, salientando que representa a classe dos militares.
“Hoje represento uma associação de classe que luta pelos direitos de cerca de 3800 policiais militares e bombeiros ativos, inativos e aposentados. Lutamos por uma melhoria de forma coletiva que traga beneficios para a sociedade.

Fome
Revoltado com a punição, Vieira, afirma que durante os cinco dias que ficar detido ficará sem comer. Pai de três filhos, o sargento, se emociona quando afirma que a mãe chora ao saber pelo que ele está passando. “Tenho evitado chegar em casa cedo porque minha mãe começa a chorar”, lamenta.

Decepção
“O sonho acabou, lutei e sai às ruas para eleger um governo que pune um homem trabalhador com a tranca”, critica.

Detenção
O sargento conta que terá que se apresentar ao Quartel da Polícia Militar no próximo dia 15 desse mês, onde cumprirá a detenção de cinco dias.
Fonte: Infonet (Kátia Susanna)

Deputado vai ao Supremo para votar PEC 300

O deputado Capitão Assumção (PSB-ES) acaba de anunciar que impetrará ainda hoje um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Câmara retome a votação da PEC 300.
De acordo com o parlamentar capixaba, a medida preservará “a autonomia da Casa” em relação ao governo, que resiste em aprovar a matéria por conta de um impacto bilionário nas contas públicas.
A PEC 300, que conta com o apoio formal de 321 deputados, teve seu texto-base aprovado no início de março deste ano. Contudo, para concluir o primeiro turno de votação, deputados terão de analisar quatro destaques à matéria.
A proposta cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil - para praças e oficiais, respectivamente.
Fonte: Congresso em Foco
Rodolfo Torres

PEC 300: Vamos ao Supremo
Há uma evidente intromissão do executivo na “casa do povo”. O líder do governo deputado Vaccarezza insiste em querer procrastinar a votação da PEC 300 por que claramente recebeu a determinação do executivo em amortecer a continuidade da votação da PEC 300 até a sua imobilização total.
O executivo sabe que os nobres parlamentares querem concluir a votação da PEC 300 e querem também a aprovação dela com a derrubada dos destaques colocados estrategicamente pelos inimigos dos policiais e bombeiros do Brasil.
Eu percebo uma grande falta de coerência na fala do líder do governo dada aos meios de comunicação e até mesmo em seu site. Toda a semana o líder Vaccarezza declara que vai votar a PEC 300. A quem ele quer enganar?
Nas declarações contraditórias à imprensa, Vaccarezza já afirmou que as lideranças de algumas entidades abriram mão do piso e do fundo na Constituição Federal e que agora a Câmara já pode votar a PEC 300.
Noutra hora, levianamente, afirma que os deputados da Frente Parlamentar em defesa dos policiais e bombeiros estão impedindo a votação da PEC 300 (texto sem o piso e o fundo).
Ontem (08/06) apresentou em “reunião secreta” no colégio de líderes, uma emenda aglutinativa excluindo os aposentados e pensionistas da PEC 300. Ele foi com tanta voracidade que se esqueceu que não cabe mais emenda aglutinativa numa matéria com votação iniciada. Ele quer atropelar o regimento interno. Vai ficar só no “querer”.
Mas o senhor Vaccarezza é um grande comediante porque está adiando a votação da PEC 300 até que não se possa votar mais nada na Câmara dos Deputados.
Pior do que isso. Está tomando para si a função de Presidente da Câmara dos Deputados, pois está ditando a pauta da semana como se Presidente fosse. Um absurdo. Está arvorando para si algo que é de pura competência do Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Michel Temer.
E por que Michel Temer não toma as rédeas da situação? Ora, Temer é pré-candidato a vice na chapa de Dilma. Temer está amordaçado. Temer fala também pela boca do executivo. Eticamente, ele deveria se afastar da Presidência da Câmara dos Deputados, pois já perdeu a imparcialidade de administrar votações de matérias de interesse nacional.
Dessa forma, a gente vê que a cada dia esse deputado Cândido Vaccarezza toma para si as rédeas da Presidência da Câmara e torna Michel Temer um personagem coadjuvante da “casa do povo.”
Em cima dessa estagnação, existe dentro do parlamento brasileiro um sentimento de melancolia por parte da grande maioria dos deputados federais. Um sentimento de traição, já que os parlamentares querem votar a PEC 300 e estão sendo impedidos pelo líder do governo, Cândido Vaccarezza.
Esse senhor age contraditoriamente justamente para enganar os bombeiros e policiais. Tenta pôr a responsabilidade na cabeça dos parlamentares que defendem a votação e conclusão imediata da PEC 300. Mas o objetivo dele é claro. Por recomendação do Executivo intromissor ele quer matar a PEC 300.
Portanto, nessa tarde, se houver consenso dos parlamentares pró-PEC 300 estarei protocolando um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para que essa suprema corte decida o retorno imediato da votação da PEC 300, da forma original em que se encontra, sem golpes, sem artimanhas, sem assinaturas tendenciosas de representantes de categorias (que são afiliados ao partido do líder do governo), recuperando o equilíbrio harmônico, que já foi ferido com a intervenção grotesca do Executivo no parlamento brasileiro.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sérgio Petecão pede urgência na votação da PEC 300

De acordo com o deputado, o grande empecilho para votação continua no fato do Governo Federal considerar que não é viável incluir o piso salarial na Constituição
O deputado federal Sérgio Petecão (PMN-AC) anunciou na segunda-feira (07), que pretende participar do grupo de parlamentares favoráveis à entrada, esta semana em Brasília, com um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para forçar a retomada da votação da PEC 300.
A proposta, que estabelece piso salarial nacional a PMs e Bombeiros, vem se arrastando na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados em razão das pressões contrárias tanto do Governo Federal, quanto da base aliada, sobretudo por se tratar de um ano político e de uma matéria que aumenta gastos.
A decisão de entrar no STF deverá ser anunciada hoje na capital federal, logo após a reunião dos lideres partidários. – Temos a obrigação de dar uma resposta a toda classe. Afinal, quem trata de nossa segurança merece respeito – disse o deputado.
Segundo Petecão, a decisão de apelar ao STF surgiu depois de terem sido utilizados todos os meios disponíveis para pressionar os parlamentares a colocar a PEC 300 em votação. A própria Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares chegou a dizer que “os representantes dos policiais estão sendo enganados”.
Segundo informações colhidas na Câmara dos Deputados, além dos 321 deputados que apóiam formalmente a PEC 300, outros 100 pediram para assinar o requerimento de inclusão da proposta na pauta do dia. Ao todo, seriam mais de 400 deputados que desejam votar a PEC 300. A proposta não seria votada por manobras e pressões diretas do Governo Federal. Para Petecão, no entanto, a pressão popular e política vão ser tamanhas, “que nem o Governo com toda sua força impedem a votação da matéria”.
O deputado lembrou que a proposta cria o piso salarial provisório a PMS e Bombeiros de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil, para praças e oficiais respectivamente. Contudo, o parlamentar garante que a votação deverá mesmo ser difícil e trabalhosa. É que, para que seja concluído o primeiro turno de votação, os deputados terão que analisar quatro destaques que, na realidade, desvirtuaram todo o núcleo da proposta original e não atende as expectativas dos militares.
Além disto, após esta fase, a proposta terá de passar por outro turno de votação para, depois, seguir para o Senado. O grupo que pretende entrar no STJ, dentre eles o deputado acreano, para forçar a votação alega, sobretudo, que falta vontade política expressa para colocar a matéria em plenário.
De acordo com Petecão, o grande empecilho para votação continua no fato do Governo Federal considerar que não é viável incluir o piso salarial na Constituição Federal. Neste meio tempo, cresceu muito o descontentamento no meio de PMS e Bombeiros, aliado à sensação da classe estar sendo ludibriada pela base aliada do Governo na Câmara. Diante disto, a liderança do Governo decidiu tratar o tema diretamente com os representantes legais da categoria.
Aliás, os líderes de PMs e bombeiros já disseram que não aceitam que a PEC venha a ser seccionada e ainda retirada de pauta arbitrariamente da ordem do dia. Para Petecão, frente a tanta pressão contrária e má-vontade do Governo, “o único remédio seria mesmo o STF para a retomada da votação, cuja vitória já está plenamente garantida em plenário”.

SOLDADO DE ELITE É PRESO POR NÃO LIMPAR QUARTEL

O jornal A Crítica do estado do Amazonas publicou a matéria sobre um soldado da tropa de elite que teria sido preso por não cumprir a determinação do seu comandante.
O Major Cláudio Silva teria ordenado aos policiais do Raio, ao qual o integrante do Comando de Operações Especiais (COE) é subordinado atualmente, a realização de uma faxina na sede do quartel do Batalhão do Raio. Os policiais teriam se recusado a cumprir a determinação alegando que são concursados como policiais, possuindo formação de policiais especiais, além de ter uma empresa de limpeza contratada para realizar esse tipo de serviçço no Batalhão.
O Major em questão indagou os policiais o motivo pelo não cumprimento da ordem, onde obteve a resposta imediata do soldado Maximiliano de que se tratava de um desvio de função, já que a formação deles é de policial. De imediato, o Major ordenou ao soldado que se calasse, numa forma arbitrária de demonstrar autoridade. O policial, por sua vez, insistiu em explicar ao superior o não cumprimento da ordem, que em seguida deu ordem de prisão ao PM, conduzindo-o à sede da Corregedoria para ser autuado em flagrante por desrespeito ao superior.

Bombeiro que se recusou a fazer serviço de pedreiro também era de Manaus
Quem não lembra da prisão do bombeiro que se recusou a fazer serviço de pedreiro?! Pois é... o mesmo também era de Manaus.
Ele se recusou a realizar um serviço no Quartel, alegando que era um serviço de pedreiro. De imediato seu comandante deu voz de prisão por não cumprir ordem de superior.

Indignação
Como se pode observar, mais uma arbitrariedade é praticada contra um policial militar por recusar-se a realizar um serviço o qual não consta nas atribuições dos policiais militares.
Somos formados para preservar a ordem pública e a incolumidaden das pessoas e do patrimônio, conforme conta na Lei Maior do nosso país. Mas muitos comandantes nos veêm como simples cumpridores de ordem, fazendo-nos passar pelas mais variadas humilhações.
Espero que um dia possa ver uma polícia mais humana com seus policiais, pois, se ainda não perceberam, somos a linha de frente da sociedade.

JUÍZA CONCEDE LIBERDADE PROVISÓRIA AO POLICIAL PRESO POR NÃO FAZER FAXINA EM QUARTEL

O policial militar preso em Manaus por se recusar a realizar faxina no Quartel, foi posto em liberdade provisória graças a ação movida por seu advogado.
Gerard Maximiliano de Souza, 35 anos, foi preso na última segunda-feira(31) por se recusar a fazer uma faxina juntamente com mais dois soldados e um cabo no Quartel, alegando que havia uma empresa responsável por esse tipo de serviço.
Maximiliano possui onze anos de serviço prestado à Corporação e é detentor de uma ficha disciplinar impecável, com várias menções de elogios por parte do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública, além de elogios por parte do Comandante Geral da Corporação pelo cumprimento da missão de restauração da ordem nos Estados do Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
Durante o período que esteve preso, o soldado da PMAM recebeu diversos apoios de seus companheiros, que o definem como um "policial padrão", bem como de alguns oficiais que repudiaram a atitude do Major Cláudio.
O caso torna-se mais um exemplo do autoritarismo militar e do abuso sofrido pelos policiais por parte de seus comandantes. Reflete, dessa forma, a arcaica legislação militar que insiste em preceituar artigos anteriores à Constituição Federal, como se ainda vivessem na ditadura. E ainda querem que os policiais sejam humanos, se não são tratados como tal.
Fonte: http://sdglaucia.blogspot.com/

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Major Araújo sofre atentado

Há menos de 24 horas para o encontro com a equipe de governo de Goiás, Major Araújo, presidente Associação dos Oficiais da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar, sofreu um atentado.
O militar chegava em casa na madrugada desta segunda-feira, dia 7, quando percebeu a presença de um motoqueiro nas proximidades. Vendo o perigo, o major saiu rapidamente de seu veículo, abriu o portão eletrônico da residência, correu para o interior da casa e se jogou ao chão enquanto tiros eram disparados e atingiam seu carro e casa.
A Polícia Militar foi acionada, mas não conseguiu prender o criminosos.
Araújo informou os policiais militares de Goiás por seu blog e pediu para que não desistissem. 
“Queremos informar aos nossos irmãos de farda, ativos, inativos bombeiros e policiais militares que não se furtem desta luta que é de interesse geral a qual juntos venceremos unidos. Sabemos sim que estamos correndo até mesmo risco de vida, mas quero dizer pra vocês que se mantenham unidos, focados, desejosos, por que se ficarmos inertes não vamos conseguir a vitória”, finalizou Araújo.
Major Araújo foi o líder da paralisação dos militares do último dia 31. O protesto foi uma forma de sensibilizar o governo goiano aos apelos da categoria de melhores condições de trabalho e ajuste salarial.

Veja a proposta da categoria.



Deputados recorrem ao Supremo para votar PEC 300

Parlamentares ligados aos policiais e bombeiros militares decidem entrar com mandado de segurança no STF para obrigar Câmara a retomar votação de piso salarial para categoria
Para deputados, Supremo é última saída para Câmara concluir votação da PEC 300
A conversa acabou. Cansados de aguardar a retomada da votação da PEC 300 por vias políticas, deputados favoráveis à proposta decidiram entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar a Câmara a retomar a votação do piso salarial de policiais e bombeiros militares. A decisão será anunciada amanhã (8), logo após a reunião dos líderes partidários.
Aconselhados pela assessoria jurídica, eles apresentarão antes um requerimento (veja a íntegra) à Mesa da Câmara solicitando que a matéria seja incluída na pauta.
“Só nos resta saída na Suprema Corte”, disse o deputado Capitão Assumção (PSB-ES) ao Congresso em Foco. Para ele, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), “não quer votar nada”. “Os representantes dos policiais estão sendo enganados”, protestou o deputado, um dos coordenadores da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares.
O deputado Major Fábio (DEM-PB) destaca que, além dos 321 parlamentares que apoiam formalmente a PEC, outros 100 pediram para assinar o requerimento de inclusão da proposta na pauta. “São mais de 400 deputados que querem votar a PEC 300. Mas ela não é votada porque Vaccarezza não quer”, reforçou o paraibano. Major Fábio adiantou que os deputados favoráveis à PEC 300 serão chamados a subscrever o mandado de segurança.
A proposta, cujo texto-base foi aprovado em março, cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil - para praças e oficiais, respectivamente.
Para que o primeiro turno de votação da PEC 300 seja concluído, deputados terão de analisar quatros destaques que, na prática, desfiguram a proposta. Após essa fase, a matéria terá de passar por outro turno de votação para, então, seguir ao Senado.

“Lisonjeado”
Vaccarezza diz que outros líderes partidários compartilham de sua opinião de que não é viável incluir o piso salarial na Constituição. “Fico muito lisonjeado com tamanho poder que me atribuem. Mas isso não é verdade. Todos os líderes concordaram em adiar a votação da PEC”, rebateu.
Por avaliar que policiais e bombeiros estão tendo os ânimos inflamados por parlamentares pró-PEC 300, o petista decidiu tratar da votação da matéria diretamente com representantes das categorias.
Na última terça-feira (1º), após reunião em seu gabinete com lideranças de policiais, Vaccarezza afirmou que a PEC seria objeto de nova discussão em uma reunião de líderes marcada para amanhã. “Não fiz nenhum acordo sobre data de votação”, resumiu o petista na ocasião.

Cautela
Mais cautelosos, os deputados Miro Teixeira (PDT-RJ) e Paes de Lira (PTC-SP) preferem aguardar um pouco mais. Miro ressalta que o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), chegou a assegurar a votação da matéria. “Nada me autoriza a desconfiar do Michel”, ponderou o parlamentar, notório defensor da PEC e autor do requerimento para que a Casa retome a votação da proposta.
O deputado paulista diz que o recurso ao Supremo se tornou uma necessidade por causa da falta de vontade política da Câmara. “Nós podemos fazer isso porque certamente, claramente, existe uma infração ao regimento interno. Uma matéria - seja ela qual for - mas no caso de uma proposta de emenda constitucional, em pleno processo de votação, não pode ser seccionada; não pode ser retirada arbitrariamente da ordem do dia", afirma Paes de Lira, coronel da Polícia Militar de São Paulo.
Segundo ele, impedir que a PEC 300 seja votada é "cassar o mandato parlamentar" dos que votaram a favor da matéria. "E é isso que levaremos ao Supremo se se esgotarem os caminhos políticos", afirmou.
Rodolfo Torres
Fonte: Congresso em Foco

POLICIAIS MILITARES SÃO CANDIDATOS A GOVERNADOR E A VICE NO PARANÁ

A POLICIA MILITAR TEM REPRESENTANTE PARA GOVERNO
PRTB vai de chapa “puro-sangue”
Presidente do PRTB Marino Teixeira (camisa amarela) anuncia chapa puro-sangue.
O presidente estadual do PRTB, Marino Teixeira, afirmou nesta sexta-feira que o partido lançará candidato a governador e vice nas eleições deste ano.
Hoje, em Maringá, o PRTB realizou a pré-convenção que apontou o nome de ROBINSON LUIS CORDEIRO DE PAULA ( CB DE PAULA) para a disputa do Palácio Iguaçu.
O vice “prtebista” será Celso Luiz Carazzai. (SD CARAZZAI)
FONTE:

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Alagoas: Policiais dizem que vão radicalizar movimento pela PEC 300

“Quem não apoia a PEC 300, está a favor do crime organizado, do tráfico de droga e da bandidagem”, disse o presidente da Assmal
Bombeiros, policiais civis e militares prometem radicalizar o movimento pela aprovação do piso salarial (PEC 300 e 446), caso não venha a ocorrer até o próximo dia 15. Segundo a tropa, os grupos governistas vêm adiando a votação da proposta desde março deste ano.
Em meio a um clima tenso, os presidentes das Associações Militares de Alagoas (Major Wellington Fragoso, Coronel RR Campos, Sargento Teobaldo de Almeida, Cabo Wagner Simas e Sargento RR José Guimarães) e a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) foram bastante incisivos, durante uma reunião realizada na Câmara dos Deputados, na terça-feira (1º), no que diz respeito ao movimento pela aprovação do piso salarial. Eles acreditam que o Brasil irá parar entre os dias 17 e 18 de junho se o Partido dos Trabalhadores não assinale positivamente pela PEC 300.
“Sabemos que se deve chegar a um acordo e isso é o que estamos buscando em Brasília. Mesmo diante das dificuldades que estamos passando e dos gastos que estamos tendo, nós não brincamos. Para se ter noção das dificuldades, os companheiros do Piauí, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro estão fazendo cota para ficarem hospedados, tudo isso em busca de melhores condições de vida para suas famílias. O Governo Federal (PT) tem que respeitar os militares estaduais. Chegou a hora de enfrentarmos essa gang do governo que não quer ver a valorização da segurança pública de nosso país. Se for necessário, vamos parar o Brasil. Quem não apoia a PEC 300 está a favor do crime organizado, do tráfico de droga e da bandidagem”, disse o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida.
Durante a reunião entre o líder do Governo, Cãndido Vaccarezza (PT), e a comissão formada por lideranças policiais e a Frente Parlamentar em Favor dos Militares (Fremil), o clima esquentou quando alguns deputados e parte da comissão chegaram a sair da sala de reunião por não concordarem com a organização e redação do texto final proposta pelo Governo.
No entanto, o texto foi levado à plenária para apreciação da categoria. Após os encaminhamentos feitos pelos líderes das entidades, Jânio Gandra de Luca, coronel Rabelo e demais participantes à proposta do Governo – em retirar o valor do piso salarial da PEC 300 - foi colocada em votação e aprovado por maioria absoluta.
De acordo com informações do deputado Vaccarezza, já que houve um acordo entre as partes, o texto deve ser votado no dia 15 de Junho.
Nesta mesma data, os militares brasileiros estarão em Brasília para pressionar os deputados a aprovarem a PEC 300.
“Os nossos lideres tem que acabar com as vaidades pessoais e entender que agora não são associações, federações ou siglas partidárias que devem prevalecer, e sim, a vontade de todos os guerreiros militares do Brasil. Queremos aprovar nosso piso salarial e o fundo da segurança pública”, finalizou o sargento Teobaldo.