sábado, 22 de janeiro de 2011

ASPRA - MG RESPONDE SINDPOL MG

Polícias Cívil e Militar, que o Governo valorize as duas.
Os Policiais civis, através do SINDPOL, aliás importante entidade de classe que efetiva e corretamente defende seus associados, e que temos excelentes relações com seus dirigentes, fêz publicar uma cartilha, onde, entre várias considerações, atribui à Polícia Militar e seu Comandante Geral, ações para impedir o crescimento e o reconhecimento da Policia Civil por parte do Governo.
Gostaríamos de manifestar nosso respeito e reconhecimento da importancia da Policia Civil para a segurança Pública e sua parceria histórica com a Polícia Militar em prol da sociedade. Contudo, queremos deixar também muito claro a todos, e em especial aos comanheiros da Policia Militar e Corpo de Bombeios, que não aceitaremos, e nos rebelaremos, se o Governo, a qualquer título ou justificativa, fizer concessões do ponto de vista de aumento ou reajuste salarial para a Policia Civil, sem contemplar a Policia Militar. Se há nobreza em fazer segurança pública, esta não está vinculada a nenhuma função ou cargo específico, e sim é próprio de todos os Policiais: Militares e Civis. Aliás, se for pela análise quantitativa, sob qualquer ângulo, os resultados efetivos das ações dos Policiais Militares são bem mais expressivos.
Estaremos, como estivemos nos últimos anos, lutando juntos com os polciais civis, através de suas entidades de Classe. Seremos sempre solidários com o SINDPOL nas reinvindicações que visem melhorias na qualidade de vida, condições de trabalho, de habitação, de carreira, de direitos individuais. Aliás, sempre reinvindicamos isto. Porém, seremos instransigentes na defesa do respeito aos policiais e bombeiros militares, e os Comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar terão o nosso apoio e respeito, sempre que se posicionarem em defesa dos interesses dos valorosos Policiais e Bombeiros Militares.
Luiz Gonzaga Ribeiro, Subtenente PM
Presidente da Aspra-PM/BM
Secretário Executivo da Anaspra

Um comentário:

  1. Caros amigos,
    Agentes encarregados de aplicação da lei.

    Boa noite!

    As polícias Militar e Civil tem atividades totalmente diferente. O que acontece é que estes policiais precisam ser mais profissionais e se especializar para ser mais valorizados. Evidentemente que, o alto comando e a cúpula dessas corporações, irão sempre dificultar a progressão do soldado ou do agente dentro das instituições, evitando assim, defender direitos dos cidadãos e os protegendo seus direitos humanos e constitucionais. Desta forma, todos os policiais capacitados deveriam requerer seus direitos e serem amparados pela lei.Considera-se como segurança pública a garantia, promovida pelo Estado, de uma convivência social isenta de ameaças de violência, de modo a resguardar que todo e qualquer cidadão goze plenamente dos direitos assegurados na Constituição Federal. Todavia, diante da hodierna realidade brasileira, a certeza que fica é a de que o Estado, decididamente, tem sido assaz ineficiente no cumprimento desse seu dever de prover segurança pública, nada obstante seja essa uma incumbência que lhe recai por força de inexorável imperativo constitucional (CF, artigo 144).Sendo assim, O recrudescimento da violência urbana e da criminalidade, em especial nas grandes cidades brasileiras, é uma triste característica do século XXI, marcada pela ocorrência de um desemprego de matiz estrutural, com a maciça presença de tráfico de drogas e de armas, negócios clandestinos, grandes aglomerados populacionais e rígidas autoridades informais, cuja atuação, no mais das vezes, anula o gozo de direitos civis dos mais comezinhos.
    Poucos enxergam o policial como ser humano altivo, destemido, defensor, protetor, benfeitor e amigo. Não é nada fácil exercer a função policial neste país tão cheio de contradições que até os próprios Direitos Humanos, que em tese seriam para todas as pessoas, pouco nos alcançam. Os Direitos Humanos até mais valem para os marginais que ferem a ordem e rasgam as Leis do país do que para os policiais que as defendem e as guardam acima até das suas próprias vidas.
    Mesmo assim, o bom e verdadeiro policial, apesar de todos os percalços na sua trajetória, dos transtornos da sua vivência, persiste e não desiste no fiel cumprimento do seu dever. Mesmo assim o digno e honrado policial mostra que acima de tudo faz parte de uma LEGIÃO DE FORTES IDEALISTAS que trabalha com amor à profissão e caminha ultrapassando muitas barreiras para servir essa própria sociedade que tanto o reprime.

    Forte abraço,
    Antonio Carlos - PFF

    ResponderExcluir

Evite palavrões. Dê seu apoio, faça a sua crítica, mas com respeito a todos.