Mais de cinquenta militares
femininas se reuniram na noite de ontem, 25, no Clube dos Oficiais, para
debater a lei de aposentadoria da PM e do Corpo de Bombeiros que prevê um
adicional de 20% sobre o salário na passagem para reserva, mas que na prática o
Estado do Acre repassa apenas 15%.
O evento que contou com a
presença do presidente da AME/AC, Isaque Ximenes, da chefe do gabinete militar,
coronel Margarete, e militares da ativa e da reserva, além de alunas soldados
das duas instituições, tem como objetivo exigir do governador Sebastião Viana o
cumprimento total dos direitos negados atualmente pelo AcrePrevidência.
O próximo passo vai ser realizar
a contabilidade do impacto na folha de pagamento e conversar com os assessores
do governo. Existe a previsão de que no próximo dia nove de outubro as
militares voltem a se reunir, dessa vez com elementos mais concretos e uma
possível decisão do governo.
Uma das responsáveis pela
mobilização é a coronel Margarete, a oficial de mais alta patente entre as
militares e que nos últimos anos se preocupou mais em beneficiar apadrinhados
do que lutar por melhorias dentro da Caserna. Estranhamente, Margarete já
preencheu os requisitos necessários para ir para reserva. Ao que tudo indica, o
processo de reconhecimento desse direito não vai ter muito entraves, mesmo que
o caso não seja novo e tenha sido negligenciado durante anos pelo governo
petista, inclusive o governo de Sebastião Viana.
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