segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

“Servindo de todo coração” a Sebastião Viana novo comando do CB antecipa a instituição da jornada de trabalho de quase 80 horas semanais mesmo após a inclusão de 250 novos soldados

Por Bombeiro Acreano

Inicialmente prevista para viger a partir do dia 27, segunda-feira, o recém nomeado comandante geral do cbmac já reinstituiu a tão temida escala de serviço escravagista. Convenientemente em viagem “a serviço da corporação“ durante vários dias, quis tirar de foco que armou todo o planejamento escravagista.

Essa medida pegou todos de surpresa tendo em vista que recentemente foram formados 251 novos soldados. Até mesmo os milicianos recém-formados estão se desmotivando, pois durante o curso foram a eles apresentada uma realidade distinta da que encontraram.
Com base na denúncia anterior, em reunião entre a “cúpula brasiliense” da entidade foi decidido que o militar irá tirar um plantão de um dia inteiro (dia e noite), sai de serviço para sua casa, volta na segunda folga para tirar expediente das 8 até 14, volta na terceira folga para tirar expediente das 8 até 14, e na sequencia novo plantão de 24 horas. Isso tudo de domingo a domingo.

Vários denunciantes dão conta de que constantemente os militares estão sendo liberados dos famosos expedientes somente após as 3h da tarde. Somando o tempo para chegar ao serviço e ir para casa após ele os militares estão forçadamente ao poder dos coronéis cerca de 80 horas por semana, dos quais mais de 30% em período noturno, na maioria esmagadora das vezes sem banco de horas e sempre sem adicional noturno.
Antes dos 251 novos soldados se formarem a escala era apertada, mas não como agora, sendo que o comandante geral trai seus subordinados porque esqueceu da promessa de humanização da jornada semanal de trabalho, principalmente para aqueles lotados no serviço operacional.

O coronel Pires, desprezado por Sebastião Viana porque não conseguiu esconder da imprensa e dos amigos empresários as deficiências de equipamentos do corpo de bombeiros durante o incêndio na madeireira triunfo, ao menos fazia seleção interna para concorrência a vagas para a força nacional. Na era flores, a atual vaga aberta para a INC foi determinada diretamente pelo subcomandante, sem seleção interna dentre os 9 militares que estavam aptos a disputá-la.

Dos 50 soldados recém formados que sequer tiraram uma semana de escala operacional, indo diretamente para as seções administrativas (muitos sequer foram consultados antes), estarão submetidos a cerca de 44h semanais (expediente de 8h as 14h e 2 serviços operacionais por mês), mas seus outros colegas de turma a quase 80 horas, assim como os cabos e alguns sargentos.

O comandante geral e seus assessores coronéis full desprezam a saúde daqueles que estão na ponta do atendimento à sociedade, não tendo a capacidade de entender as diferenças entre militares do exército (na maioria ficam poucos anos na força) e bombeiros militares (fazem carreira durante 30 anos na entidade).


Já se tem o tom da “era flores”, que nada tem de bela, mas tem caráter pessoal, egocêntrica e autoritária. Os mais antigos chorarão a falta das eras “Jardim”, da classe da “Pires” e até mesmo da “Diabo Louro”, cujo “tridente” era justo e igual para todos. Se esse quadro não fosse ação de governo, Sebastião Viana teria nomeado outra equipe.

3 comentários:

  1. Quem esse tal de flores (rosinhas) pensa que é pra tá sacaneando nosso amigos do CB, meus irmãozinhos deem um gelo nesse babaca, se organizem e deem um basta nessa situação. esse ridículo veio a mando do Tião viana pra sacanear com vcs, mais as eleições estão chegando e é nas urnas que nos vamos dá o troco pra eles, pra esse tal de FLORES, o troco vai vir em forma de desprezo especialmente quando ele for pra reserva ai sim ele vai sentir e pagar o mau que ele tá causando aos bombeiros.

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  2. Cabra burro aprende no tranco. Fizeram a merda, devem ter levado um mijada do Tião e voltaram atrazdepois do leite derramado. quem não tem estudo aprende dessa forma, no tranco igual carrola velha

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  3. De fato, outro diz avistei um ex-comandante - aquele que gostava de ralar a turma de CB 1994 na lama e pisar na cabeça dos alunos - tristonho, cabisbaixo, envelhecido. Meu esposo foi tomado de uma compaixão, esquecendo dos mergulhos na lama que havia dado há 20 anos atrás, e comprimentou-o, chamando-o de meu comandante....afffff, só assim mesmo tendo misericórdia desses comandantes. Mas, esse é o destino final, se agora são "flores" em futuro bem breve cabe a eles escolherem como querem ser tratados por seus ex-comandados.

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