Jairo Carioca – da redação de ac24horas
O delegado Roberth Alencar que preside o inquérito contra onze policiais militares pelo suposto sequestro seguido de morte do ex-presidiário Gildemar da Silva Lima, o Aladin, foi denunciado pela Comissão de Prerrogativas e Assistência ao advogado da OAB-Seccional/Acre e pelos advogados Everton Frota e Armando Fernandes.
A conduta do delegado – acusado de usar da violência contra os advogados durante oitiva dos militares – é questionada. Em resposta aos acontecimentos os advogados o representaram no Ministério Público Estadual pedindo providências para os crimes de ameaça, abuso de autoridade e injúria real.
Individualmente cada advogado entrou ainda com ações de indenização contra o Estado do Acre cobrando deste uma indenização pelo dano moral que sofreram pelo ato ilícito sofrido por ato da autoridade pública. Se o Estado vier a ser condenado poderá pagar uma indenização que pode chegar até o importe R$ 86.880,00 que poderão sair dos cofres públicos por ato do delegado de polícia.
Em carta a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Acre (Adepol/AC) afirmou que as acusações de abuso de autoridade, lesão corporal e ameaça feitas pelos advogados Everton Frota e Armando Fernandes contra o delegado Roberth Alencar são levianas. Acrescentou ainda que acionou os advogados judicialmente.
Sobre o processo
Desde o último dia 2 que a reportagem pediu a assessoria de imprensa da Policia Civil informações sobre o andamento do processo presidido pelo delegado contra os onze policiais militares. Em conversa informal a assessoria tratou como especulações a saída de do delegado da presidência do inquérito, mas até hoje não deu respostas sobre a prorrogação ou não das investigações.
No dia 28 de dezembro do ano passado, os militares que cumpriam prisão temporária foram liberados pela Justiça.
Investigação paralela
A Associação dos Militares do Acre (AME) pediu ajuda da Policia Boliviana para localizar Gildemar, que supostamente, estaria se escondendo no território de fronteira contra um mandado de prisão expedido pela Justiça Brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Evite palavrões. Dê seu apoio, faça a sua crítica, mas com respeito a todos.