A Associação dos Militares pretende
iniciar as conversas com o governo a respeito do Quadro Organizacional ainda em
janeiro. A informação foi repassada pelo presidente da entidade, Isaque
Ximenes, na manhã desta quinta-feira. De acordo com ele, a solicitação será de
uma ampliação de cerca de 40% na criação de novas vagas.
Usando de algumas bases percentuais,
o presidente explica que a instituição atualmente precisa da criação de mais
dois postos de coronéis.
- Precisamos a criação de mais
dois postos de coronéis, assim ficaria dois para o comando, um para a
corregedoria, outro para o gabinete militar e três para o CPO I, II e III. A
partir dessa criação passaremos a ampliar os demais postos e graduações,
afirmou Ximenes.
A ideia da AME é também criar mais
quatro postos para tenente coronel e cinco para capitães, a fim de organizar a
pirâmide. Quanto aos praças a proposta aumenta de 90 vagas para subtenente para
126. Já para 1º sargento, as atuais 150 vagas passariam a ter 210 e 2º sargento
teria um aumento de 96 vagas, saindo de 240 para 336. Com isso, os gestores da
AME acreditam que iria permitir uma boa abertura do quadro e permitiria
ascensão hierárquica para os militares.
- Nossa proposta ainda não está
definitivamente fechada. Temos que trabalhar ainda na base, junto com os
associados. Mas pretendemos protocolar ainda este mês o ofício mostrando para o
governo o que queremos, qual o desejo dos militares, disse o presidente.
Contando hoje com um efetivo de 2.706 homens, a Quadro Organizacional da PM apresenta uma defasagem de
aproximadamente de 75%, o que deixaria o efetivo total com 4.734 policiais.
Apesar da extrema defasagem, o que poderia melhorar a ascensão hierárquica
acaba sendo o inverso. Atualmente, diversos militares encontram-se com tempo de
interstício mais que ultrapassado em mais de cinco anos, outros a dez anos no
mesmo posto ou graduação.
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