SGT Bombeiro
O SOFRIMENTO UNE AS PESSOAS, é
assim que pensa o comando do CBMAC. Foi dado uma ordem aos comandantes de UBMs
para que endurecessem as escalas de serviço, ou seja, que aumentassem a carga
horária a ser trabalhada pelos Bombeiros Militares, o álibi utilizado para essa
ideia genial foi a de que através do trabalho excessivo o indivíduo é conduzido
ao sofrimento que é o que une os homens.
Se, por um lado, o sofrimento
promove uma sensação de frustração, impotência e fragilidade, por outro lado,
impulsiona o trabalhador ao crescimento mental levando-o a se mobilizar,
pensar, agir e criar estratégias para transformar a realidade geradoras de um
sofrimento insuportável.
Nos primórdios do capitalismo, era
comum a avidez da classe burguesa em submeter os assalariados a carga horárias exaustivas
com o propósito de apropriação da mais valia por esses produzidas, com isso foi
necessário os trabalhadores se organizarem e buscarem através dos sindicatos
carga horárias mais justas, que lhes possibilitassem um repouso para revigorar
suas energias os tornando aptos para enfrentar outra jornada de trabalho e
assim garantirem suas subsistências com muito mais qualidade. E como foi
consolidada essa carga horária que os trabalhadores no mundo inteiro têm hoje?
Foi através de leis editadas e aprovadas pelos estados.
Hoje nós militares “funcionários
estaduais”, vivemos um contrassenso, somos submetidos a carga horárias
exaustivas por não haver definição em lei, e isso leva os bajuladores, os
garimpeiros de promoção, os caçadores de insígnias a agirem de forma desumana
com seus subordinados. O Estado nos deixa sobre o talante dessas figuras que massacram
os MILITARES nas duras escalas de serviço.
Por que é que um BOMBEIRO tem que
trabalhar 56h semanais? A CLT define 44h. Essas 56h trabalhadas no CBMAC
deve-se à intervenção da APRABMAC que conseguiu sensibilizar o comandante
FLORES, porque dias antes os militares viam trabalhando 84h por semana. O
quadro operacional do Corpo de Bombeiros deveria ser composto por 1.700 homens,
no entanto, existem pouco mais de 500 militares para atender todo Estado. Por
que que ao invés de massacrar os militares os comandantes não busquem junto ao
governo uma forma de ampliar seus efetivos? Ou então contentai-vos com o
efetivo que têm e façam apenas o que é possível sem exaurir seus homens.
Temos que mudar essa realidade,
nos unir e buscar junto ao governo a consolidação de uma carga horária digna
para os operadores de segurança pública. Porque volta e meia ouvimos certos
comandantes querendo escalar militares em escalas extras sob o argumento de
complementação de carga horária, como pode, se nem carga horária definida
temos.
Escolher um comandante sem preparo só podia dar nisso. Mal sabe escrever uma frase, e ainda cheia de erro, como vai ter o conhecimento necessário para gerenciar uma organização complexa. A única coisa que sabe é usar o regulamento. Argumento que é bom nem entra em pauta. Não podia ser um bom comandante. Mas a culpa não é do flores é de quem escolheu ele para o comando. Ele era e é isso que tamos vendo. Achavam que haveria um milagre por acaso, um oficial limitado de repente viraria um excelente gestor
ResponderExcluirTá foda, só coisa ruim na mídia!
ResponderExcluirCaros amigos desse blog quando vejo esses problemas de leis que não são favoráveis aos militares estaduais que diga se passagem diferente dos militares das forças armadas que vivem mais em treinamentos e aquartelamentos do que nós militares estaduais consequentemente o trabalho e mais cansativo. Me pergunto porque quando um militar erra aparece logo uma grande quantidade de pessoas que resolvem em punir tanto no âmbito administrativo quanto no jurídico, e quando e para ver os possíveis direitos garantidos pelas leis e a constituição não aparece ninguém acredito que os advogados da AME deveriam acionar o MINISTÉRIO PUBLICO. sabemos que os poderes são independentes mas, deveríamos expor as nossas deficiências e dificuldades a sociedade e principalmente ao MP e aos legisladores vamos pra o judiciário.
ResponderExcluirPor muitas vezes, na história da humanidade, quando as pessoas/trabalhadores foram colocadas em situações de trabalho excessivo, as massas trabalhadoras ficaram fortes, organizadas e muitos governos caíram, portanto...
ResponderExcluirMAIS DA METADE do novo efetivo de Rio Branco foi pro serviço administrativo, pra fazer o trabalho dos antigos, que agora só ficam coçando o saco, no máximo dão uma assinatura no final.....os soldados parecem uma multidão de zumbis se batendo dentro do comando geral de tanta gente que tem lá. O pior de tudo é que 99% não quer estar lá.
ResponderExcluirEnquanto mais da metade do efetivo permanece no administrativo, as guarnições de serviço não estão completas e quem tá no operacional tem que se virar do jeito que dá, NÃO DÁ PRA PRESTAR UM SERVIÇO DE QUALIDADE À POPULAÇÃO, mas não é culpa nossa, o nosso comandante quer que seja assim.
É um péssimo início de comando, pior ainda porque se esperava muito dos Coronéis Flores e Gundim. ESTÃO QUEIMADOS COM A TROPA, estão fazendo dela seus inimigos
Esse governo, representado pelo Comandante, não tá interessado em produtividade nem em qualidade, meus irmãos, ele só pensa em políticagem, prova disso é ter colocado um travado no comando. Isso era de se esperar. Coitado do pobre CBMAC, é até uma covardia com a corporação o que eles caras fazem!!!!1
ResponderExcluirTenho pena desses comandantes quando sairem para reserva!!!!desprezo total
ResponderExcluirNois antigos, que um dia fomos novinhos na corporação como estes q estão ai, passamos pelas mesmas decepções pois tinhamos uma admiração e esperança nesses dois coroneis que hoje comandam o CB, pela trajetória de vida de ambos, vieram da base da pirâmide para o topo, sabem a realidade e as deficiêcias de cada posto e graduação e quando chegam no poder mudam completamente o modo de pensar e agir, gostaria de sabem ao menos o porque? E fico comedo do que vem nos proximos comandos, misericórdia senhor!!!
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