Da redação Ac24horas.com/Rio Branco/AC
O deputado da Assembleia Legislativa (Aleac), Major Rocha (PSDB) usou as redes sociais na tarde dessa segunda-feira (06) para comentar sobre a morte do seu colega de farda, Sargento Machado que foi assassinado na noite desse domingo (05) durante um assalto no conjunto Tangará.
Rocha inicialmente lamentou a morte de Machado e disse o sargento foi uma vítima da ousadia de criminosos que aprisionaram as pessoas do bem atrás de grades de proteção. Ele aproveitou para alfinetar os gestores públicos e as estatísticas referente a segurança pública no Acre.
“Criminosos que são protegidos por algumas autoridades que recebem o dinheiro do povo para beatificar bandidos. Esse episódio reforça aquilo que venho dizendo sobre o quadro atual que se encontra a segurança pública. Quadro que algumas pessoas tentam mascarar com estatísticas mentirosas e propagandas enganosas. A verdade é que a incompetência dos gestores públicos e a falta de políticas sérias esta fazendo com que o Estado perca a guerra para os bandidos. E o pior é que o nosso povo é quem está pagando essa conta”, escreveu.
Rocha disse que os policiais estão cada dia mais acuados. Sem apoio do Estado, do comando e até mesmo da sociedade “é muito difícil combater os criminosos”.
Ele lembrou o recente caso envolvendo 11 policiais, que combatiam o crime na região do 2º distrito e, de uma hora para outra, foram expostos como bandidos. “Condenados pela cúpula gestora da segurança pública, pelo comando e até mesmo pela sociedade. Eles servem de exemplo para os outros colegas de farda do quanto somos “valorizados”. Enquanto isso criminosos eram ouvidos como testemunhas idôneas e recebiam a proteção da Secretaria de Direitos Humanos”, publicou.
O parlamentar, que é membros da Comissão de Segurança Pública da Aleac, que os policias e funcionários da segurança pública trabalham sem a mínimas condições de trabalho.
“Salários baixos empurram boa parte dos policiais para os famosos “bicos”. Isso sem levar em conta a carga-horária desumana que eles enfrentam nos quarteis. A falta de condições de trabalho, que pode ser vislumbrada nos quarteis sucateados, nas viaturas deterioradas, nos coletes vencidos, na falta de treinamento, nas munições velhas e em pequena quantidade, entre tantas outras coisas são apenas alguns dos ingredientes dessa situação caótica”.
Finalizando Rocha disse que os policiais militares ainda enfrentam as adversidades causadas por um conflito entre as duas principais instituições do setor.
“Conflito que alguns gestores fazem de conta que não existe e que pode se agravar ainda mais. Sem o reconhecimento devido, Sem apoio e ainda com todas as situações já mencionadas, como é que nossos policiais vão defender a nossa sociedade?”, finalizou.
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