As críticas aos advogados da
Banca Roberto Duarte estão se multiplicando. Dessa vez, a reclamação vem dos
militares que prestam serviço em Acrelândia, município que fica a 102 quilômetros
de Rio Branco.
Os policiais afirmam que os
advogados não realizam orientação jurídica e não defendem as causas de maneira
satisfatória.
- Digo com todas as palavras que,
um advogado que foi defender os PM's de Acrelândia, sequer orientou os réus e
tão pouco os defendeu de forma satisfatória, escreveu um militar em um e-mail
enviado ao Blog 4 de Maio.
O caso citado pelo policial diz
respeito ao secretário de saúde do município Tião Rita que discursou em uma
sessão da Assembleia Legislativa contra os policiais afirmando que na
instituição havia uma banda podre. A fala do secretário lhe rendeu muitos dias em audiências no fórum do município. Quase todos os militares de Acrelândia, incluindo o comandante da unidade, capitão Filho, processaram Tião Rita.
Em um outro caso, também citado
pelo militar, a questão fica um pouco mais grave. Segundo o PM, em uma audiência
de julgamento e instrução, um dos advogados teria “teclado” no celular em uma
atividade que nada tinha a ver com o trabalho.
- Digo mais, que um dos réus quando em
julgamento, viu tamanho interesse do advogado teclando no celular enquanto os
procedimentos estavam em andamento, sem ter o menor respeito com a situação dos
PM's que foram condenados numa causa que não haveria dúvida de vitória, continuou
o militar em seu e-mail.
Essa informação percorreu todo o
efetivo que presta serviço em Acrelândia e levou grande descrédito para a
banca. A AME teria feito uma reunião entre as partes para resolver o caso, mas
não temos a certeza se o problema foi resolvido. Os militares envolvidos na
último caso citado, foram condenados a pagar sacolões e prestar serviços comunitários.
Entendo que a carga de causa é grande que os advogados tem para resolver, porém, quem é contribuinte ao precisar dos serviços, espera um certo empenho. E as duas vezes que precisei os advogados apenas me acompanharam e eu me defendi sozinho com meus próprios agurmentos. Daí eu pensei se fosse para ser representado desse jeito levaria um amigo, um irmão bem vestido e deixa-lo do meu lado durante a audiência.
ResponderExcluirIndependente desse caso,a AME tem que orientar a bancada de advogados que são pago por nós,no sentido de tratar melhor seus clientes ( os militares) com mais profissionalismo e atenção,afinal,se nós não precisássemos de advogados,nós não os pagaríamos.
ResponderExcluirALTO ACRE.
Orientações básicas não são passadas, já presenciei isso, como o colega falou acima, o PM defende-se SOZINHO.
ResponderExcluirObrigado por publicarem a matéria! Espero que ao menos desta vez a banca de advogados esteja realmente empenhada no caso dos 11 PPMM presos! Parabéns ao Izaque e toda equipe da AME! Maj. Rocha, obrigado pelo apoio!!! UNIDOS SOMOS MAIS FORTES!!!
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