A novela do risco de vida poderá
ter um fim nesta semana. A reunião que definirá as negociações da correção da
injustiça acontecerá na próxima quarta-feira, 5, às 10h, na Casa Civil, afirmou
o presidente da AME, Isaque Ximenes.
Ao que vem sendo propalado, tudo
indica que será a última reunião entre a associação e a equipe do governo para
tratar sobre a promessa da isonomia que não foi honrada, até o presente momento,
pelo governador Sebastião Viana.
A estratégia de provocar reuniões
sucessivas para tratar de uma proposta já definida, tida como certa, está
provocando efeitos negativos na tropa. Primeiro que acaba gerando pressões da
categoria sobre as lideranças. Em uma conversa informal com o presidente da
AME, ele afirmou que em um dia chegou a ficar ao telefone durante cinco horas,
somados todos os telefonemas que recebeu, falando sobre a negociação, pessoas
que perguntavam até qual era a pauta das conversações.
Um segundo ponto é que essas
indefinições aprofundam a imagem negativa que o governo tem na tropa. Sebastião
Viana que deu como certa a correção da injustiça para maio, não cumpriu com a
promessa e não deu nenhuma satisfação para os militares. Se a enrolação continuar,
a situação tende a piorar. Alguns militares já estão realizando a “Operação
Tartaruga” e prometem intensificar a atividade.
Entende-se as dificuldades financeira e orçamentária que passa o estado, isso é inegável. Mas, por outro lado, o governo deve uma satisfação à tropa, afinal prometera a isonomia para maio, se não tem como cumprir o combinado, precisa se justificar e tentar convencer a tropa a continuar esperando passivamente, caso contrário a insatisfação proliferar e a "operação tartaruga" e outras manifestações serão inevitáveis.
ResponderExcluirBom, segundo falam o orçamento do estado foi aprovado com a previsão do aumento do risco de vida, se isto é correto o dinheiro está em algum lugar, se não está no nosso bolso... desculpem minha inocência mas está onde? 240.000,00 pra pagar advogado para liberar uma penca de gente que desviava dinheiro... é realmente vai faltar dinheiro, agora a prioridade do governo é outra!
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